sábado, 2 de maio de 2015

Bolha imobiliária, quem acreditou no Lula se f.........

Vamos entender o que é uma bolha imobiliária
Veja, há 14 anos investidor havia comprado um apartamento por US$ 100 mil isso nos USA. Este apartamento chegou a valer mais de US$ 1 milhão 5 anos depois (no momento de pico de mercado); mas com a crise de 2008 voltou aos US$ 100 mil iniciais. Atualmente o mesmo apartamento está avaliado em torno de US$ 350 mil. Como esse é o imóvel de moradia e tinha sido comprado por um bom preço, toda essa flutuação acabou sendo só uma história para contar para os netos.
Agora imagine se você tivesse tido o azar de adquirir este imóvel no pico de US$ 1 milhão e, pior do que isso, se o tivesse comprado financiado. Isso seria um erro que poderia ter acabado com a vida financeira de qualquer um, não é?
Mas o que afinal é uma bolha imobiliária?
Para sabermos se estamos em uma bolha imobiliária ou não aqui no Brasil, precisamos primeiro entender do que se trata. Usando como exemplo o que aconteceu no mercado americano e com base na premissa de que um gráfico vale mais do que mil palavras, bolha imobiliária é isso:
grafico preço imoveis Las Vegas
Este é um gráfico dos preços dos imóveis em Las Vegas, EUA desde 2001. Os preços mais do que dobraram e voltaram ao mesmo patamar de antes da bolha. Houve uma queda de mais de 60% para quem comprou lá no pico. O mercado de Las Vegas foi um dos que mais sofreu com a crise americana. Na média, o mercado americano caiu 27% do pico ao fundo da crise.E tem mané santista que acredita que a província é uma nova Manhattan é mole.
É importante explicar: quando um mercado imobiliário está com preços nas nuvens não necessariamente significa que está sob uma bolha. E por quê?
Pois a bolha se caracteriza por um mercado imobiliário:
I) Com preços artificialmente maiores do que os historicamente observados
e
II) Principalmente por causas insustentáveis no longo prazo ( excesso de oferta) que, consequentemente, resultam em uma forte queda de preços em um período seguinte.
Para exemplificar o item I acima, no caso americano o fator insustentável principal e que inflou (e desinflou) os preços foi o nível excessivo de crédito imobiliário oferecido por lá. Foram US$ 6 trilhões a mais de crédito entre 2003 e 2008, equivalente a 150% do PIB atual do Brasil, concedido em crédito às famílias americanas para a compra de imóvel! É muita coisa.
Mas e no Brasil? O forte crescimento dos preços dos imóveis (quintuplicaram desde 2001) e o expressivo aumento de ?5x na participação de financiamentos no PIB desde 2007 configuram a formação de uma bolha que está prestes a estourar, graças a postura do PT que acha que crédito fácil geraria um ciclo virtuoso. 
Quando um povo acredita em demagogos as consequências se apresentam
                                                  
                               

                                                    

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