terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O Movimento Passe livre não entende de economia.

                                                         
       


O MPL é um bom exemplo da dificuldade que o setor público sustentados por nossos impostos, tem para atender todas as demandas da sociedade. uma experiência que a grande maioria dos países ricos não suportam, quanto mais países em desenvolvimento. Infelizmente, não somos ricos.

O movimento tem uma visão totalmente deturpada do funcionamento de uma economia de mercado. Alguns representantes do MPL parecem acreditar que, se as tarifas não fossem cobradas, quem sofreria seriam os donos das empresas de transporte urbano que lucram com o serviço.
Na verdade, os donos das companhias que fazem o transporte urbano municipal participaram de uma concorrência para ofertar o serviço e, como é normal, devem auferir lucro nessa atividade. Se todas essas companhias fossem fechadas e os municípios ficassem responsáveis diretamente pela oferta do serviço e cobrassem tarifa zero dos usuários, como o prefeito não tem poder de imprimir moeda, teria que aumentar impostos municipais como ISS e IPTU para custear a manutenção transporte público municipal “de graça”.
Ou seja, um dos resultados do atendimento da pauta do MPL seria cobrar mais por todos os serviços em uma cidade (aumento do ISS que é repassado aos preços) e aumentar o da custo de moradia (aumento do IPTU) para ter tarifa zero para usuários de transporte publico.
O MPL advoga que o financiamento do sistema poderia ser feito por por meio de um impostos progressivos,o rico pagaria mais para que todos (ricos e não ricos) pudessem ter acesso ao transporte urbano com tarifa zero. Fica a pergunta, que tipo de imposto progressivo? Imposto de renda? Se aumentaria o imposto de renda e o governo federal decidiria como repartir com municípios e, neste caso, receberiam mais recursos os municípios maiores? 
Os contribuintes do Brasil teriam que ser solidários com um serviço ofertado em São Paulo e Rio de Janeiro, apesar das péssimas condições nas áreas de saúde e educação publica em um município do Nordeste ou do Sul? Isso seria socialmente justo? Ou seja o rico de Fortaleza e Recife seria chamado para contribuir com a oferta de serviço de transporte urbano com tarifa zero em São Paulo? é isso?
É impressionante como jovens escolarizados que cursaram bons colégios têm uma visão superficial do setor privado. Não há evidência que empresas de transporte urbano estatais sejam melhores que privadas e/ou que tarifa zero leve a mais eficiência e melhoria no serviço de transporte púbico. Ao contrário. O custo dessa experiência para um município grande pode ser excessivamente elevado e, no final, a falta de recursos para a manutenção do serviço se transformará em queda na oferta do serviço que se quer melhorar.
Se há alguma lição que aprendemos na história do Brasil é que o setor público é um péssimos gestor de empresas e, no nosso caso, o governo federal quase conseguiu  quebrar empresas estatais como Eletrobras e Petrobras.
A nossa carga tributária hoje esta entre 33% e 34% do PIB e a tendência é que, mesmo sem o passe livre, que ela cresça muito mais porque a despesa com saúde e previdência crescerão ao longo dos próximos anos, independentemente da vontade dos governantes. Para o governo atender a demanda do MPL, no âmbito nacional, significa aumentar ainda mais a carga tributária além do aumento que necessariamente ocorrerá.
O MPL deveria ter ido às ruas desde 2008/2009 quando o governo socialista do PT começou a expandir os incentivos para a indústria automobilística. Nos últimos anos criamos um setor que tem capacidade de produzir o dobro da demanda atual com vultosos incentivos fiscais ( na realidade nossos impostos). Esses incentivos poderiam ter sido direcionados para melhoria da infraestrutura urbana e até para dar subsídios para usuários de baixa renda do transporte publico.Vejam que nós liberais somos maús muito maús.
O Brasil e vários países do mundo já têm experiência municipais de transporte publico com tarifa zero. Mas aqui e no resto do mundo essas experiências se restringem a  municípios pequenos com menos ou com um pouco mais de 100 mil habitantes. No Brasil, os dois maiores que adotam passe livre é Paulínia (SP) e Maricá (RJ). Um regime deste em um município como São Paulo teria um custo excessivamente elevado para o setor público e não há paralelo no mundo.
Em resumo, em um país que já tributa muito e com enorme carência de saneamento, serviços de educação e saúde, tarifa subsidiada no transporte público deveria ser restrita a usuários de baixo poder aquisitivo e sujeito a disponibilidade de recursos do orçamento municipal. Quando tivermos avançado muito nas áreas de saúde e educação, poderíamos até começar em municípios pequenos projetos pilotos de “tarifa zero” para ver o custo-benefício e avaliar os que já existem como Paulínia e Maricá.
No momento, a proposta de tarifa zero me parece um delírio. Em um contexto de carência de recursos financeiros que será o novo normal do Brasil pelos próximos dez anos,graças a esquerda caviar e ladra, o mais justo e progressivo é cobrar de quem pode pagar por serviços de concessão pública. A proposta de tarifa “zero” para o transporte urbano é totalmente inviável e de elevado custo para municípios grandes como é o caso de São Paulo. A não ser que voce esteja disposto a pagar muito mais impostos. Está?
A ideia veio da Bélgica inspirada em um lunático socialista como sempre.
                                                        

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A qualidade intelectual dos criadores dos EUA, que diferença de quem nos criou.

A intenção dos fundadores dos EUA ao estabelecer a plataforma de liberdade de expressão da Primeira Emenda foi proteger o discurso político, não os palavrões, o desrespeito a Deus, a vulgaridade, a obscenidade ou a pornografia.
Os fundadores queriam muito garantir que a nova república dos EUA fosse caracterizada por um saudável diálogo político em todos os assuntos de políticas públicas. Todos teriam a liberdade de introduzir suas ideias e convicções no debate público sem medo de serem censurados e silenciados por um governo central draconiano.
Mas os fundadores ficariam horrorizados só de pensar que alguém, em algum lugar, em algum tempo pensaria que eles estavam criando um documento com a intenção de permitir o uso ilimitado de palavrões numa sociedade boa. Se cada estado dos EUA quiser proibir linguagem suja em público, sob a Constituição conforme está escrita (não conforme está aleijada pelos tribunais), eles são perfeitamente livres para fazer isso.
George Washington era conhecido por proibir o uso de palavrões e desrespeito a Deus entre seus soldados. Disse o primeiro comandante-em-chefe dos EUA e o pai dos EUA: “A prática tola e maligna de palavrões e desrespeito a Deus é um vício tão medíocre e baixo que toda pessoa de sensatez e caráter a detesta e despreza.”
George Washington, primeiro presidente dos EUA, não permitia palavrões
Como general, George Washington deu a seguinte ordem geral (observe que não foi uma simples recomendação):
O general está triste de ser informado que a prática tola e maligna de palavrões e desrespeito a Deus, um vício até agora pouco conhecido no Exército Americano, está se tornando moda. Ele espera que os oficiais militares, por seu exemplo e influência, se esforçarão para repelir essa prática e que tanto eles quanto os soldados meditem que nós temos pouca esperança de nosso exército receber as bênçãos de Deus se O insultarmos com nosso desrespeito e tolices. Além disso, é um vício tão medíocre e baixo que sem a menor sombra de dúvida toda pessoa de sensatez e caráter a detesta e despreza. (O destaque é meu.)
Na época em que a Primeira Emenda entrou em vigor, havia leis contra palavrões e blasfêmia em público em todos os primeiros estados americanos, ou por lei escrita ou por lei não escrita. Os fundadores muito obviamente não viam nenhuma contradição entre a Primeira Emenda e as leis contra os palavrões, pela simples razão de que a Emenda era sobre proteger discurso político, não palavras imundas.
O estado de Massachusetts ainda hoje conserva uma lei — e você pode consultá-la em inglês aqui — que proíbe blasfêmia contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo e a Bíblia.
A lei diz:
Seção 36. Quem deliberadamente blasfemar contra o santo nome de Deus negando e de forma desrespeitosa e com palavrões acusando Deus, sua criação, governo ou juízo final do mundo, ou de forma desrespeitosa e com palavrões acusando Jesus Cristo ou o Espírito Santo, ou de forma desrespeitosa e com palavrões acusando ou expondo à zombaria e deboche a santa palavra de Deus contida nas santas escrituras será punido por prisão por não mais que um ano ou por uma multa de não mais que trezentos dólares, e pode também ser obrigado a bom comportamento.
Para dar outro exemplo, a lei do estado da Pensilvânia contra palavrões e desrespeito a Deus foi elaborada por James Wilson, que foi um dos que assinaram a Constituição e um dos primeiros juízes do Supremo Tribunal dos EUA.
E em 1811, enquanto a tinta da Primeira Emenda mal estava seca, o Supremo Tribunal de Nova Iorque sustentou a condenação de um homem que havia proclamado publicamente que “Jesus Cristo era um bastardo, e sua mãe devia ser uma prostituta.”
Tais leis eram raramente aplicadas porque raramente eram necessárias. Mas existiam porque havia ocasiões em que erupções públicas de palavras vulgares precisam ser contidas para o bem público.
Há realmente leis que proíbem palavrões, e os governos as aplicam sempre. Palavrões são punidos em salas de aula das escolas públicas americanas, e o decoro não permite palavrões em assembleias legislativas sem graves repercussões. Tente xingar um policial e veja o que acontece.
Poucos duvidariam que uma sociedade livre de palavrões seria melhor do que a sociedade americana atual. Como apontou Tim Wildmon, presidente da Associação Americana da Família, ninguém sai de um cinema dizendo: “Sabe de uma coisa? Esse filme teria sido muito melhor se tivesse mais palavrões.”
A intenção aqui não é defender alguma expressão específica desse princípio. A intenção aqui é que se os EUA quiserem proibir os palavrões e o desrespeito a Deus, eles podem fazer isso. No nome da liberdade de expressão, que a discussão sobre esse assunto comece.
         Observem as expressões profundamente religiosas e éticas de Ronald Reagan
                                                                       

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O PT aprendeu muito bem as lições de Goebbels

                                                                      

                                                                                                   


Em uma coisa os petistas são competentes, reconheçamos: é na "marquetagem". Enganar as massas mentalmente desequipadas é com eles mesmos, assim como foi com Goebbels, na Alemanha (um petistaavant la lettre?):
O Brasil descobriu petróleo no pré-sal nos anos 50 e já o explora há décadas. O que houve foi a descoberta de grandes reservas, mas nem todo produto é de boa qualidade. A produção iniciada em Tupi é mínima perto do total extraído no Brasil. Principalmente é falsa a ideia de que o pré-sal é a solução mágica que garante o futuro. O petismo/socialismo faz confusão proposital quando o assunto é petróleo.
A excessiva politização do tema está criando mitos e passando para o país a ideia de que agora ganhamos na loteria, um bilhete premiado, que vai produzir dinheiro abundante que resolverá todos os nossos problemas. Isso reforça a tendência a acreditar na quimera, no “deitado em berço esplêndido”, que tem feito o país perder chances e assumir riscos indevidos.
A primeira descoberta de petróleo no pré-sal do Brasil foi em 1957 no campo de Tabuleiro dos Martins, em Maceió. A segunda foi em Carmópolis, em 1963. Ainda hoje se produz petróleo nos dois campos: no segundo, 30 mil barris por dia. O campo de Badejo, na Bacia de Campos, também fica na camada do pré-sal. Ele foi descoberto em 1975. Os dados contrariam o marketing do “nunca antes” e que esse petróleo é o “passaporte para o futuro”, como tinha tem dito a candidata Dilma Rousseff.
Há produção de petróleo em campos de pré-sal no mundo inteiro. No Golfo do México, no Oriente Médio, no oeste da África, no mar do Norte. Um dos mais famosos é o de Groningen, na Holanda, descoberto pela Shell em 1959. Ainda hoje se tira petróleo de lá.
— O pré-sal invenção brasileira é uma distorção de marketing inventado pelos políticos do governo com apoio dos ideólogos da Petrobras e da ANP — explica o ex-diretor da Petrobras, Wagner Freire
E mais A queda no preço do barril de petróleo levantou dúvidas sobre a viabilidade econômica do pré-sal, uma das bandeiras do atual governo. Referência para a cotação internacional, o preço do barril Brent despencou 60% O valor do barril, que se mantinha em torno de US$ 110, caiu para cerca de US$ 39.
Entre as causas da queda está o forte investimento dos EUA na produção de gás de xisto, estímulo que fará do país o maior produtor mundial de gás e petróleo. Para conter a concorrência, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentaram drasticamente a oferta de petróleo, fazendo o preço do barril despencar.
A Petrobras não tem condições de garantir os investimentos para que a exploração chegue ao ápice.Estimativas mostram que o custo médio da produção na Bacia de Santos é de US$ 22 por barril, e, para tornar o pré-sal rentável, US$ 45 o barril. como foi mencionado mais acima esta em U$$ 39 Até chegar ao ápice da produção do pré-sal, muitos investimentos e novas técnicas serão necessários. 
Com uma dívida líquida elevadíssima de R$ 261 bilhões, sendo grande parte atrelada ao dólar digam adeus ao bilhete premiado, nação zumbi.
       As razões para se privatizar tudo que esta nas mãos do governo