quinta-feira, 27 de novembro de 2014

As privatizações acabariam com o enriquecimento de cleptomaníacos transformados em sub-elites.

O funcionário que trabalha em estatais, são tão alienados, que cleptomaníacos com gravata, doutorado e cargos de direção em uma estatal, subtraem seu patrimônio, através de mecanismos de desvio e mal sabem eles ( funcionários destas empresas) que não haverá tempo para recuperar, o prejuízo que acabou aumentado os bens que irão dar a falsa impressão que esta gente no caso a quadrilha, fazem parte de uma elite.

Os fundos de pensão são instituições de previdência privada com a finalidade de servir de complemento para a aposentadoria de funcionários. Para cada quantia que o trabalhador destina ao fundo, a empresa contribui com outra quantia. Três fundos de pensão de estatais - Previ, Petros e Funcef - aplicam juntos cerca de R$ 300 bilhões no mercado.

Os fundos que estão sendo investigados foram: Previ (Banco do Brasil); Centrus (Banco Central); Funcef (Caixa Econômica Federal); Eletros (Eletrobrás); Petros (Petrobrás); Geap (funcionários públicos federais); Postalis (Correios); Portus (portuários das docas estatais), Real Grandeza (Furnas Centrais Elétricas) e Serpros (processamento de dados, do Ministério da Fazenda).

As irregularidades assumiram maiores proporções nas entidades vinculadas às empresas estatais, devido às indicações políticas para cargos na sua administração, surgindo a conjunção de dois fatores explosivos: o poder econômico manipulado em proveito do poder político.

Existem 675 empresas estatais isso mesmo e é você pagador de impostos, que sustenta, estes paquidermes graças a crença das esquerdas e parte da população que devemos tem um ESTADO S/A.

O governo brasileiro regula a atividade econômica? Regula. O Estado ( nossos impostos) é dono de empresas? Também. É sócio de empresas que não controla totalmente? Certamente. E ainda é dono de bancos mastodônticos e de companhias gigantescas, que detêm participações em uma fauna de empresas de todas as espécies. Para não falar no controle que exerce sobre os fundos de pensão das estatais, os maiores investidores do mercado. De diferentes formas, o governo interfere na gestão de algumas das maiores empresas privadas nacionais, em setores tão distantes quanto metalurgia, criação de animais para abate ou telefonia. A teia de interesses estatais nos negócios é tão complexa, tem tantas facetas e envolve tantos conflitos de interesse que o próprio governo não consegue avaliá-la de modo preciso. Nem o Ministério do Planejamento, a que está ligado o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, nem a Secretaria do Tesouro Nacional, que controla o caixa federal, sabem quantas empresas no país têm participação estatal. E não há, em nenhuma repartição de Brasília, um diagnóstico completo da atuação e da influência do governo sobre nossa economia.

O ESTADO é um dragão devorador do seu e do meu imposto, e o PT e as esquerdas controlando tudo isso.

Conforme citamos acima 675 empresas de todos os setores tem algum tipo de participação ou influência do governo federal. São participações diretas ou indiretas do Tesouro ( o seu e o meu imposto), dos bancos e das empresas estatais ou dos fundos de pensão (entidades híbridas, inegavelmente na órbita do governo). Dessas, o governo hoje bolivarianista, controla 276, se somarmos todos os tipos de participação. Levando em conta apenas as 628 empresas não financeiras, o faturamento soma R$ 1,06 trilhão, algo como 30% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) ou 2,5 vezes as vendas dos 50 maiores grupos privados nacionais . Nas 247 empresas não financeiras controladas pelo governo, as vendas somam R$ 468,5 bilhões, ou 13% do PIB. A interferência do Estado na economia via estatais, BNDES e fundos de pensão é tão intensa

No Brasil, a visão do Estado-empresário nunca teve dificuldades para angariar fãs. “A partir do governo Lula, houve uma mudança no entendimento do papel que o Estado deve ter no capitalismo brasileiro”,“Eles os socialistas caviars renegaram a privatização, começaram a gastar demais ( o seu e o meu imposto) e a interferir na gestão de empresas privadas ( este é o perfil do grande empresariado brasileiro). Começou a aparecer essa face do PT, de que o governo deve ser o agente mais importante de uma economia como a nossa.

“Os brasileiros amam o Estado, querem mais Estado”, “A ideia de que o governo resolverá todos os problemas está entranhada na personalidade sub desenvolvida do brasileiro

Para você pagador de impostos entender o que significa esta escolha dos brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva criou sete novas estatais: o Banco Popular do Brasil (BPB), que nem existe mais, a Hemobrás (para fabricação de hemoderivados), a Empresa Brasileira de Comunicações (EBC), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Pré-Sal Petróleo, a Ceitec (para fabricar chips e microcondutores) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, designada pela impronunciável sigla EBSERH, cujo objetivo seria prestar serviços gratuitos e apoiar o ensino e a pesquisa nos hospitais universitários federais (esta última não vingou, pois a medida provisória que a criava caducou). Além de criar as novas empresas, Lula investiu quase R$ 100 bilhões nas estatais já existentes e concedeu a elas empréstimos do Tesouro de quase R$ 200 bilhões, principalmente ao BNDES. Houve ainda o renascimento de estatais como a Telebrás, a holding de telefonia cujas subsidiárias foram privatizadas em 1998, e os investimentos bilionários feitos por BNDES, estatais e fundos de pensão na compra de participações em grandes grupos privados. O governo estimulou fusões generalizadas entre empresas privadas, como a Oi, da área de telefonia, resultado da união da Brasil Telecom com a Telemar. No governo da presidente Dilma Rousseff, o avanço do Estado sobre o mundo dos negócios continua em ritmo acelerado.

“Apesar de sermos um país que optou por ter um Estado grande ( financiado com o seu e o meu imposto), temos um Estado que investe muito pouco”, Para finalizar,no Brasil, a estrutura de gastos dos nossos impostos não dá muita margem de manobra. Do total de despesas, dois terços são consumidos apenas com a folha de pagamentos do funcionalismo federal e dos benefícios aos aposentados e pensionistas da Previdência Social.  O essencial é deixar de lado o discurso ideológico e analisar friamente os benefícios de vender ativos – tradução: privatizar – no atual cenário. É inevitável fazer a privatização,só assim cleptomaníacos de todos os matizes no Brasil aos invés de parecerem elites, perderiam sua fantasia e descobriríamos sua verdadeira face que são a ralé com cartão de crédito.

                  A privatização das estatais saneariam o fundos de pensão estatais
                                                      
                               Preferimos a esbórnia e seriedade é uma escolha.
                                                                    
                                                                

Bolivarianismo Socialista cria um novo Pai Nosso e uma Ave Maria.

O que dizer do que vai abaixo, os amigos poderiam me explicar? os socialistas não são ateus?  o materialismo dialético não faz parte de sua formação ideológica? não parece inacreditável que o Sr. Frei Beto consiga adaptar aos manuais marxistas, orações transmitidas pelo mundo do sagrado aos homens.
Quer dizer o que esta gente quer na verdade, é pertencer através de uma aliança com o capitalismo patrimonialista tupinambá nacional  a uma nova classe de burocratas celestiais onde basta dominar o ESTADO ( nossos impostos )e  que a plebe transfira a eles os seus destino e o seu futuro.
A psicopatia mental desta gente chegou a estágio de delírio, e ainda como não tem o que fazer a gerente de turno o recebe como se fosse um sacerdote asteca.
É inacreditável , troquem os cristãos então a oração que o  Pai nos ensinou por isto que vai abaixo.
Pai-nosso que estais no céu, e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora boreal e dos olhos enamorados que enternecem o coração, Senhor avesso ao moralismo desvirtuado e guia da trilha peregrina das formigas do meu jardim,
Santificado seja o vosso nome gravado nos girassóis de imensos olhos de ouro, no enlaço do abraço e no sorriso cúmplice, nas partículas elementares e na candura da avó ao servir sopa,
Venha a nós o vosso Reino para saciar-nos a fome de beleza e semear partilha onde há acúmulo, alegria onde irrompeu a dor, gosto de festa onde campeia desolação,
Seja feita a vossa vontade nas sendas desgovernadas de nossos passos, nos rios profundos de nossas intuições, no vôo suave das garças e no beijo voraz dos amantes, na respiração ofegante dos aflitos e na fúria dos ventos subvertidos em furacões,
Assim na Terra como no céu, e também no âmago da matéria escura e na garganta abissal dos buracos negros, no grito inaudível da mulher aguilhoada e no próximo encarado como dessemelhante, nos arsenais da hipocrisia e nos cárceres que congelam vidas.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e também o vinho inebriante da mística alucinada, a coragem de dizer não ao próprio ego, o domínio vagabundo do tempo, o cuidado dos deserdados e o destemor dos profetas,
Perdoai as nossas ofensas e dívidas, a altivez da razão e a acidez da língua, a cobiça desmesurada e a máscara a encobrir-nos a identidade, a indiferença ofensiva e a reverencial bajulação, a cegueira perante o horizonte despido de futuro e a inércia que nos impede fazê-lo melhor,
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e aos nossos devedores, aos que nos esgarçam o orgulho e imprimem inveja em nossa tristeza de não possuir o bem alheio, e a quem, alheio à nossa suposta importância, fecha-se à inconveniente intromissão,
E não nos deixeis cair em tentação frente ao porte suntuoso dos tigres de nossas cavernas interiores, às serpentes atentas às nossas indecisões, aos abutres predadores da ética,
Mas livrai-nos do mal, do desalento, da desesperança, do ego inflado e da vanglória insensata, da dessolidariedade e da flacidez do caráter, da noite desenluada de sonhos e da obesidade de convicções inconsúteis,
Amemos.
Ave Maria latino-americana
Ave Maria,
grávida das aspirações de nossos pobres,
o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre os oprimidos,
benditos os frutos de libertação
do vosso ventre.
Santa Maria, mãe latino-americana,
rogai por nós
para que confiemos no Espírito de Deus,
agora que o nosso povo assume a luta por justiça
e na hora de realizá-la em liberdade,
para um tempo de paz.
Amém!
                                                                      

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ditadura através de eleições seu nome Foro de São Paulo

A DESCOBERTA DO FORO
O FORO DE SÃO PAULO foi descoberto por José Carlos Graça Wagner, um advogado paulista e que o denunciou publicamente em 1º de setembro de 1997, em painel realizado na Escola Superior de Guerra, que versava sobre o tema “Movimentos Sociais e Contestação Sócio-Política – a Questão Fundiária no Brasil”. Com a sua morte, passou a acompanhar e denunciar a formação “eixo do mal” pelo Foro de São Paulo, o jornalista, filósofo e ensaísta, Olavo de Carvalho, o que lhe custou o emprego no jornal “O Globo” e muitos outros periódicos nos quais era articulista.
Lula presidiu a reunião de fundação do Foro de São Paulo em 1990 e até hoje é seu chefe máximo, depois que o ditador Fidel Castro se transformou num morto-vivo pela velhice e a doença. 
O FORO DE SÃO PAULO permaneceu no mais absoluto anonimato, eficientemente protegido pela mídia brasileira, toda ela engajada no esquerdismo marxista. O público brasileiro, mais atento, somente tomou conhecimento e muito discretamente, quase que imperceptivelmente, por ocasião do 7º Encontro realizado na cidade de Porto Alegre em julho de 1997. Foi apenas uma discreta aparição que a imprensa brasileira procurou ocultar por meio da suspensão de todo e qualquer destaque que pudesse levantar suspeitas do que se tratava esse encontro, apesar de presentes 158 delegados, 58 partidos procedentes de 20 países, 36 organizações fraternas e cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente.
No dia 2 de julho de 2005, por ocasião do XII Encontro ocorrido em São Paulo, se comemorou os 15 anos de fundação da organização, com discurso laudatório do presidente do Brasil cujo trecho selecionado é reproduzido a seguir:
“Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.”
“E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul.”
“Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica.” (Discurso de comemoração dos 15 anos do Foro, julho de 2005).
Exército da Venezuela destruiu todas as caixas contendo os votos emitidos pela máquina de votação que permitiria uma auditoria na última eleição que elegeu o tiranete Nicolás Maduro. Para o esquema do Foro de São Paulo tanto faz se for urna eletrônica que emite comprovante do voto ou simplesmente voto em papel. De todo jeito a eleição pode ser fraudada como foi recentemente na Venezuela.

DITADURAS VIA ELEIÇÕES
A documentação acerca do FORO DE SÃO PAULO jamais teve ampla divulgação, tendo sido inicialmente publicado apenas na edição doméstica do GRANMA, órgão oficial do Partido Comunista Cubano. Na edição internacional nada transpirou. Mais tarde, passou a ter algum tipo de noticiário restrito em poucos jornais de alguns países e, até numa revista editada na Argentina chamada América Libre”, quase de circulação interna, dirigida por Frei Betto.
O objetivo do Foro de São Paulo é implantar governos socialistas na América Latina, via eleições “democráticas”, que mais tarde serão convertidos em governos totalitários, a exemplo do modelo cubano em vigor, tudo sob a falsa retórica de “democracia”, tal como eles, os comunistas entendem. Os campos de atividade do Foro são a subversão política e social de todo o continente latino-americano. Veja-se o caso de Zelaya na embaixada brasileira em Honduras. Tudo sob a falsa retórica da “democracia”, repito. Trata-se, portanto, de uma organização que se mantém no anonimato para que seus projetos totalitários não sejam identificados antes que se complete o plano de dominação e implantação do pensamento hegemônico no Brasil e no continente Latino-americano. Para este desiderato o FORO DE SÃO PAULO conta com o apoio da ONU e da OEA.
Como vimos, participam do FORO DE SÃO PAULO partidos e organizações de esquerda, reformistas e revolucionárias; Partidos Comunistas que se definem como marxistas-leninistas; organizações e grupos trotskistas; Partidos Comunistas que continuam se definindo como marxistas-leninistas-maoístas (da Argentina, Peru e Uruguai) e que possuem uma articulação internacional própria em 17 países; Partidos Socialistas filiados ou não à Internacional Socialista; organizações que continuam desenvolvendo processos de luta armada, como as FARC e ELN, na Colômbia e organizações que participaram da luta armada e hoje atuam na legalidade, como o Movimento 19 de Abril, também da Colômbia e os Tupamaros, do Uruguai.
Esta é, portanto, a breve radiografia do FORO DE SÃO PAULO, uma organização que os brasileiros não conhecem e a maioria nem sabe que existe, e cujo objetivo maior é comprar a sua alma para vendê-la ao demônio.
As TVs omitem mais sempre haverão outras formas democráticas de alertar a sociedade. 
                                                

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Rede Esgoto de Televisão, Novelas e Estupidez Planejada

Rede Esgoto de Televisão 

O que as organizações Globo tenta omitir da sociedade brasileira, é que esta empresa foi uma das grandes beneficiadas pela Revolução 1964 ,foi justamente o senhor Roberto Marinho, por isso nos apoiou nos vinte anos em que ela durou; depois, nos deu as costas. Em um dos últimos dias de março de 1964, o Almirante Aragão entrou na redação dele, com fuzileiros navais, para fechar o jornal O Globo. Testemunha disso? É o capitão da Aeronáutica que hoje é casado com a sobrinha do Roberto Marinho. Pediu demissão da FAB. Chama-se Luís Jacobina Vasconcelos. Esse foi um dos que teve a metralhadora apontada na cabeça. Se, realmente, o outro lado os socialistas tivessem ganho não existiria o ‘Império Globo’. No entanto, o que fazem hoje conosco? Acho uma covardia que, ao mesmo tempo que nos massacram, não nos dão a chance de defesa, porque não abrem espaço para nada.

Tenente-Coronel Aviador Juarez de Deus Gomes da Silva - História Oral do Exército/1964, 

Hoje, as Organizações Globo, aparelhada por jornalistas esquerdosos, como Míriam Leitão, diabolizam o Exército e mistificam terroristas, como na série Anos Rebeldes. Para a “mídia de pau”, anos de dinamite, promovidos pelos terroristas, passaram a se chamar “anos de chumbo” - uma reação natural e obrigatória das Forças de Segurança para combater os esquerdistas que queriam implantar no Brasil uma ditadura comunista, à moda cubana. Alfredo Syrkis, do grupo terrorista de Carlos Lamarca, que participou do sequestro de dois embaixadores, o alemão e o suíço, “fugiu para o exterior, não exilado, depois foi anistiado e escreveu o livro ‘Os Carbonários’, que serviu de tema da série Anos Rebeldes da TV Globo. Só que a equipe da Globo, safadamente, escamoteou a realidade, mudou o nome dos países e em nenhum momento falou que era um movimento comunista; mas os episódios são mais ou menos os mesmos”  Na verdade, teve inspiração, também, no livro de Zuenir Ventura, 1968, o ano que não terminou.

Em 2001, a TV Globo apresentou uma reportagem, Recontando os mortos da repressão, de autoria de Caco Barcellos, em que apresentava a versão do soldado desertor do Exército, Valdemar Rodrigues, de que teria participado do assassinato de dois terroristas e quem os matou teria sido um coronel do Exército. Tanto A Revolução Impossível, de Luís Mir, quanto Combate nas Trevas, de Jacob Gorender, afirmam que o casal de terroristas, João Antônio Santos Abi-Eçab e Catarina Helena Abi-Eçab, morreram em acidente, quando bateram em um caminhão, na região de Vassouras, RJ - provavelmente, a caminho de mais um ato terrorista. A mentira foi denunciada em uma série de textos do coronel do Exército José Luis Sávio Costa, no siteMídia Sem Máscara. Apesar do embuste, a mentira rendeu a Caco Barcellos dois prêmios de jornalismo, Embratel e Líbero Badaró.


Além da desinformação esquerdista promovida nas últimas décadas, a Rede Globo se esmera na destruição dos padrões éticos do povo brasileiro. Isto pode ser comprovado em suas novelas, onde impera o erotismo e a ética da malandragem. Depois de brincar com criminosos e corruptos na construção de seus enredos, anos após anos, o autor de novelas Sílvio de Abreu, cinicamente, se mostrou surpreendido quando foi realizada uma pesquisa sobre as personagens de uma de suas novelas, Belíssima.O apogeu da esbórnia ocorreu emAvenida Brasil, novela em que os atores fizeram sexo entre si, como se fosse a coisa mais natural do mundo, convivendo numa mesma casa, vale dizer, num mesmo cabaré. Na época, apareceu no Facebook a mais apropriada expressão para designar a suruba apresentada pela vênus platinada: Rede Esgoto de Televisão é assim.

                                                         

Chesterton definia com maestria a diferença entre a direita e a esquerda.

Eu sou um conservador essencialmente por três razões fundamentais. Em primeiro lugar, acho que o indivíduo – e, portanto, seu direito à vida – é a pedra angular da civilização. Em segundo lugar, porque nenhum coletivismo de manada consegue me parecer, ainda que remotamente, uma alternativa aceitável ao sistema de liberdades individuais construídos pelo ocidente. E, em terceiro, porque me recuso a acreditar em soluções mágicas.
 Nós, conservadores( que não significa reacionário como querem classificar alguns descerebrados) sabemos que o ser humano é cheio de vícios (nós cristãos dirão que é um pecador) e que há que se estar sempre vigilantes para que regras básicas de convivência sejam observadas. Não falo de nenhuma novidade. Nada que não tenha sido revelado a Moisés, por exemplo. Mas o revolucionário despreza do cristianismo e dos valores que ele legou ao mundo, fingindo não ver que ali estão algumas das bases daquilo que hoje podemos chamar de civilização.
O conservador é aquele que, como bem observou Chesterton, entendeu que a melhor forma de manter em bom estado os postes brancos de uma rua é pintando-os periodicamente, não os substituindo por postes brancos novos. Essa metáfora é uma obra de arte e revela que as experiências adquiridas ao longo da história devem servir para nos ensinar como agir no presente, bem como a planejar o que será do futuro. Ela nos mostra que nem sempre grandes revoluções são o melhor caminho. Aliás, raramente o são. “Não haveria totalitarismo não fossem as massas e suas rebeliões”, ensinou Ortega y Gasset,
Um revolucionário de esquerda, ao contrário do que ensinou Chesterton, quer criar o Ministério dos Postes Brancos, empregar uma manada de companheiros nos cargos públicos e ganhar uma grana por fora nas licitações para aquisição de postes brancos novos todo mês – que será usada para cooptar a base aliada e garantir o projeto de poder do partido. ( Algum parentesco com as ações petistas?)
A desenvoltura com que certo pensamento simplesmente jogaria na lata do lixo séculos de experiência política em nome de um amanhã utópico, que ninguém sabe explicar de forma concreta como aconteceria na prática, me assusta bastante. Ainda bem que existem os conservadores, para garantir que a vida siga normalmente, enquanto as crianças brincam de qual utopia é melhor.
Esquerdismo, desde a revolução francesa, é obra de radicais da classe média. Alguns são artistas e intelectuais que sonham com um regime de força tutelado por eles, outros são sindicalistas corruptos que assediam empresários para fazer dinheiro fácil, outros que buscam a proteção de empregos estáveis na burocracia estatal, além dos milionários culpados que, levados por suas pulsões de morte, financiam os revolucionários que vão cortar sua cabeça.
Encerrando
Se o povo brasileiro em tese é conservador, se dá todas as provas nas ruas e nas urnas de que rejeita o estatismo, a destruição sistemática e planejada da família tradicional, dos valores judaico-cristãos e as aventuras da heterodoxia econômica, por que não há políticos brasileiros dispostos a empunhar essa bandeiras conservadoras?

Antes de se pensar em candidaturas, é preciso tratar da ausência de uma produção cultural e política que defenda esses valores, que faça o combate ideológico em todas as frentes possíveis, que lute por cada centímetro do campo de batalha da política. Sem ideias claras, sem uma mensagem bem articulada e persuasiva, os políticos chamados conservadores não terão como seduzir um eleitorado sedento por alternativas.

Enquanto isso as esquerdas caviars tupiniquins amealharam desde 2002 segundo  US$ 10 bilhões de dólares. o resultado do saque sem precedentes supera o PIB de 52 países. Este recorde não será batido tão cedo. e lembremos´são os nossos impostos envolvidos neste gangsterismo vermelho. Quadro abaixo mostra asoma de riquezas de alguns países só para termos uma ideia do que os vermelhos ricos fizeram                                                                  .

 

                                                                       

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os socialistas tem um sócio poderoso.

“Aqueles que nos prometem o paraíso na terra nunca produziram nada além do inferno”. Karl Popper
O Petrolão, escândalo da Petrobras  seria  o equivalente a 33 mensalões. Segundo levantamento realizado pelo jornal Valor, a área de Abastecimento da empresa investiu R$ 112,39 bilhões entre maio de 2004 e abril de 2012. Desse montante fatia de 3% referente à comissão cobrada sobre esse valor chega, portanto, à cifra de R$ 3,37 bilhões isso mesmo o que os amigos estao lendo 3,37 bilhoes foram para o caixa dos socialistas caviars.
Do total da cessão onerosa de R$ 75 bilhões – barris de petróleo que a Petrobrás comprou da União- R$ 50 bilhões serão pagos por títulos emitidos pelo próprio governo: Tesouro emite títulos, compra ações da Petrobrás e a petroleira paga com os próprio títulos que recebeu da União a cessão de barris de petróleo. Efeito dessa operação na DLSP = “0” e a União termina a operação com R$ 50 bilhões em ações da Petrobrás. ( o seu e o meu imposto.)
Mas a outra parta da operação é a seguinte. Tesouro emite dívida em R$ 25 bilhões, empresta para o BNDES. O empréstimo para o BNDES cancela a emissão de dívida e, assim, não altera a DLSP. O BNDES pega os R$ 25 bilhões que recebe de empréstimo do Tesouro Nacional, compra ações da Petrobrás, que em seguida paga à União  o restante da cessão onerosa: R$ 25 bilhões. Essa operação gera uma receita primária de R$ 25 bilhões para o Tesouro Nacional, que diminui a DLSP imediatamente no mesmo valor, independente dessa segunda operação ser liquidada em títulos ou dinheiro. ( O seu e o meu imposto)
Toda vez que os socialistas caviars aportarem recursos em qualquer estatal deficitária, lembre-se o aporte e feito com o seu dinheiro, vindo do seu esforço pessoal através do trabalho não de esqueminhas.
                                                  O petrolao e os sete pecados capitais
                                                    


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Finalmente a colunista Miriam Leitão da Globo acordou.

Depois de anos defendendo, as ações petistas bolivarianas, sem enxergar, o que estava por trás do discurso da defesa de direitos dos humildes, de que as " elites " sempre foram contra o povo e que eles sim eram a verdadeira essência deste mesmo povo humilde. Conforme texto seu publicado no próprio jornal , conforme abaixo hoje ela percebe, que o grande objetivo do Foro de São Paulo é justamente se apropriar da democracia e aos poucos esvazia-la sem que a sociedade se de conta disso
Como o sapo colocado na panela com água fria e sem notar vai sendo cozinhado aos poucos até morrer, nunca é tarde para passar por cima de preferência ideológicas e passar a defender com lucidez os valores que nos são tão caros como a liberdade e a democracia. Texto brilhante.

O Globo - Mirian Leitão 

                                                              Força e Fraqueza 

O melhor da democracia é a democracia. Há escolhas mais sensatas que outras, mas a democracia tem seu jeito de ir arrumando as coisas e serenando os espíritos após o período eleitoral. O maior risco é não ver as ameaças concretas.
Há líderes na cena política e a democracia precisa deles. Não são condutores seguidos cegamente como no passado, porque as novas formas de comunicar, o poder na mão de cada cidadão é muito maior na sociedade da informação. Mesmo assim, há líderes que degradam a democracia, a enfraquecem ou com o comportamento desviante ou porque não são democratas, mas apenas se aproveitam dela. ( Caso do PT e sócios)
O pior risco da democracia é perdê-la. Nem sempre acontece da forma explícita, como no Brasil, Às vezes, o perigo chega devagar, vai solapando as instituições, transformando sua natureza. Foi esse o processo que enfraqueceu as bases democráticas de alguns vizinhos nossos. As eleições ficam viciadas, as instituições fingem que funcionam, mas a democracia vai perdendo sua essência. É isso que aconteceu na região e não estamos livres que aconteça aqui. O Brasil tem demonstrado ter instituições mais fortes. Mas não é uma fortaleza inexpugnável. Também nós temos que trabalhar para proteger nosso patrimônio. Melhor evitar o que aconteceu com Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina. Em graus diferentes, a democracia deles foi perdendo qualidade, e em alguns países já nem merecem ser definidas com esse nome. E o ataque é sempre da mesma forma: tudo começa a morrer quando se mata o contraditório. A imprensa livre é um dos mais poderosos antídotos contra os excessos dos governantes. E é sempre o primeiro alvo.
Foi a democracia que produziu avanços impressionantes como tenho relacionado aqui com uma certa frequência: uma nova Constituição, a estabilização, a ampliação de direitos sociais, a universalização do ensino do primeiro grau, a inclusão social. O projeto certo é aquele que preserva o que está conquistado e segue adiante atrás dos muitos problemas que ainda temos que superar.
Infelizmente não temos conseguido um ambiente eleitoral em que as questões relevantes sejam aprofundadas. Os estereótipos e as simplificações acabam tomando o espaço mais destacado. Esse ambiente de vilão e salvador não reflete os fatos, não ajuda os avanços, mas é o que tem prevalecido, porque tem trazido dividendos eleitorais.
Os fatos da história recente são transfigurados de tal forma que o país não vê sua própria trajetória. Tudo é transmutado em nome da manutenção do poder. O receituário tem sido negar os méritos de outros e exaltar apenas os próprios; atribuir-se o início do mundo e apropriar-se dos feitos alheios; dividir o país entre nós e eles para, desta forma, mais facilmente manipular as convicções.
Uma eleição pode ser uma grande festa da democracia, ou pode criar fendas no país difíceis de serem fechadas. Na Venezuela foram feitas muitas eleições, enquanto o país foi perdendo sua democracia. No México do PRI, também havia eleições e os vencedores eram escolhidos a dedo por uma oligarquia partidária.
O melhor da democracia é ela ser uma sociedade aberta. Está aí a sua força e a sua vulnerabilidade. Como proteger a democracia dos que não a respeitam sem criar limitações que a sufoquem? Vivemos dias intensos e eles estão terminando com várias sequelas. Precisaremos de muita sabedoria para curá-las e continuar a construção do futuro.  
                               A democracia é um valor burguês para a esquerda caviar vejam a prepotância
                                                                                    
                                                                             

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Porque o brasileiro gosta tanto do estado baba?

No Brasil, o cidadão é tratado como súdito em um estado paternalista ao extremo, que pesa cada vez mais em nosso bolso e se intromete cada vez mais em nossas vidas. A “coisa púbica” cedeu lugar ao patrimonialismo que trata os nossos impostos como propriedade particular.
Muitos ainda olham para o estado como salvador da Pátria, em clara contradição ao próprio desprezo que sentem da classe política. É preciso mudar radicalmente esse modelo e essa mentalidade.
A  premissa de que o próprio cidadão e sua família sabem o que é melhor para si, não os distantes burocratas e governantes em Brasília. Ao dar o vale na mão do mais pobre e deixá-lo escolher, isso incentiva a competição do lado da oferta, elimina os riscos de mais corrupção e doutrinação ideológica, e faz com que o próprio indivíduo tenha o poder nas mãos. Bem diferente do que o PT vem fazendo no poder, estimulando a dependência estatal e celebrando o aumento de dependentes.
Brasília virou uma fantasia bilionária, de fato trilionária, cercada de desperdícios e ineficiências. O poder que manipula trilhões de reais nos orçamentos públicos ainda tem a petulância de afirmar ao povo que “faltam recursos”.
Não aceitamos mais carregar no lombo um governo que aplica uma tributação impiedosa sobre o bolso do contribuinte indefeso. O empresário, que poderia estar gerando empregos, virou um proletário do governo. Este está sempre cobrando sua fatia na frente; não espera nem o lucro acontecer. E o povo continua carregando uma das cargas tributárias mais onerosas do planeta: trabalha até a metade do ano só para sustentar o governo e os governantes.
O povo brasileiro quer treinamento e trabalho. Quer aposentadorias e pensões compatíveis com os aportes que faz ao longo da vida. O povo brasileiro não precisa de salvadores; precisa mesmo é de gestão séria e confiável, rotativa e verificável, em todos os níveis de governo
Fonte: Folha
O Brasil é um verdadeiro “manicômio tributário”, como diz Paulo Rabello de Castro. Não só temos impostos escandinavos para serviços africanos, como temos uma complexidade absurda de taxas, alíquotas e impostos. São consumidas, na média, 2.600 horas por ano só para pagar os impostos devidos no Brasil.
É uma verdadeira loucura, que acaba beneficiando somente advogados e políticos. As grandes empresas acabam conseguindo burlar com brechas e subsídios parte desses impostos, e criam uma vantagem artificial sobre as menores. Perde o país como um todo.
Capitalismo de Estado a escolha de campeões nacionais um erro do Clube dos Petralhas ( me perdoe Reinaldo Azevedo) 
                                                      Vale a pena assistir aos cometários
                                                           

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Como o governo brasileiro gasta o seu imposto.

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Gestão
Nas empresas privadas, a gestão é pautada por metas e o desempenho é medido o tempo todo. O mérito é o critério usado para selecionar e promover funcionários. No setor público, essa cultura está menos enraizada. Só no governo federal existem mais de 20 mil cargos de confiança, para os quais não há uma seleção transparente. São poucos os governos que estabelecem metas e a promoção por mérito. Estimativas da Fundação Getúlio Vargas apontam que o salário médio no setor público federal é o dobro do praticado no setor privado.

Gasto corrente
Há anos o gasto corrente do governo, aquele que paga as contas da manutenção dos serviços públicos, vem crescendo acima do que o resto da economia. O gasto com pessoal do governo federal, por exemplo, pulou de R$ 89 bilhões em 2004 para R$ 170 bilhões neste ano - ou seja, quase dobrou em seis anos. Ao mesmo tempo, os investimentos do setor público, sem contar as empresas estatais, ainda são baixos, pouco mais de 1% do PIB, ou R$ 40 bilhões. 

Corrupção
Corrupção é o uso do poder público para benefício privado. Na prática, ela leva ao desvio de impostos que todos pagamos, direta ou indiretamente, para um pequeno grupo de pessoas, com duas consequências: serviços públicos de má qualidade, ou mais impostos para pagar as contas do governo.

Em um ranking sobre corrupção feito pela ONG Transparência Internacional com 178 países e que dá notas de 0 a 10 (sendo 10 o menos corrupto), o Brasil recebeu a nota 3,7, ficando na posição 69. Os primeiros colocados na lista são a Noruega, Nova Zelândia e Singapura, com nota 9,3.
Burocracia
A administração pública, além de cobrar impostos e taxas, é responsável por regular os mercados. E no Brasil isso é feito com muita burocracia. A combinação de alta carga tributária e burocracia faz com que o ambiente de negócios no país fique longe do ideal. No relatório "Doing Business" do Banco Mundial, que avalia as condições que as empresas enfrentam para tocar seus negócios, o Brasil ocupa a posição 129 em um ranking de 183 países, bem atrás das nações desenvolvidas.

                                                            23 minutos de lucidez
                                                                         

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O Brasil é o país do realismo mágico latino americano.

Os brasileiros honrados, que trabalham diuturnamente para cumprir com suas obrigações, que enfrentam toda sorte de dificuldades para assegurar o minimo para a sua família, nestes tempos de agenda marxista ao ligar a televisão, observa que subtrair impostos, neste país, tem tratamento vip por parte do jornalismo atual, dizer a sociedade depois de um dia árduo, que 10 bilhões de reais  foram desviados em operações de gangsterismo ideológico dentro de uma empresa, cujos os cargos estratégicos são ocupados por pessoas cuja unica finalidade na vida é enriquecer com baixo esforço, seria em tese desanimador para qualquer cidadão minimamente informado.
Saber que serão gastos com escritório de advocacia mais R$ 18 milhões de reais em honorários para blindar a empresa contra assaltantes com diploma de faculdade , me parece um acinte a todos nós.
Em 2010 o pajé mor do PT em palestra para a militância, solta uma das várias pérolas que só ele é capaz sobre o sorriso daqueles que no futuro estariam a frente do poder.
A demonstração de cinismo de todos os presentes é a confirmação que o Brasil já é parte do realismo mágico latino americano.
Como não existe oposição neste país, são simulacros de representatividade apesar da formalização do voto, temos como nação ainda um longo caminho a percorrer.Força Brasil!
    

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Engenheiro denuncia a malandragem brasileira ja contamina as eleicoes

Exclusivo: engenheiro denuncia  como são tecnicamente fraudadas as nossas urnas eletrônicas

(Foto: Agência Estado)
(Foto: Agência Estado)
Amilcar Brunazo Filho é considerado uma das maiores autoridades mundiais em urna eletrônica. É a voz mais altissonante a denunciar que nossas urnas não são nada confiáveis. “O modelo de urna usado no Brasil é ainda de 1ª geração,  conhecida como DRE (Direct Recording Electronic voting machine), onde os votos são gravados apenas em meio digital eletrônico (e regravável) de forma que nem o eleitor pode conferir se seu voto foi gravado corretamente e nem os fiscais de partidos podem conferir se foi somado (apurado) corretamente”, disse em entrevista a este blog.
“É um absurdo votar num sistema que não lhe permite conferir para quem seu voto foi gravado”, estabelece. Todos os países que já adotaram o sistema de urna eletrônica empregado aqui no Brasil, nas últimas eleições, já o abandonaram, por seu alto grau de adulteração, explica o engenheiro Amilcar Brunazo Filho.
Confira a entrevista abaixo
Como começou seu interesse pelo assunto?
Brunazo: Sou engenheiro formado na Poli (1975), e acabei trabalhando na área de segurança de dados .
Em 1996, votei pela primeira vez numa urna eletrônica. Quando ví que o mesário digitava o número do meu título de eleitor no seu terminal que estava conectado com a urna, onde eu iria digitar o meu voto, me ocorreu a dúvida:
"Como posso saber se o programa (software) da urna não vai gravar o meu voto junto com a minha identidade?
E fiz essa pergunta ao mesário (representante oficial da autoridade eleitoral que me oferecia aquele equipamento), que me respondeu:
"Não se preocupe. Eu lhe garanto que seu voto não será identificado", bem no estilo: "La garantia soy Yo"
Logo percebi que não havia garantias concretas e, a partir daí, fui atrás se mais informação sobre o projeto e funcionamento das nossas urnas eletrônicas.
Percorri Cartórios Eleitorais e acabei indo até o TSE . Acabei descobrindo que não só o sigilo do voto, mas também a garantia da justa apuração do meu voto não tinha garantia real e também dependia exclusivamente de dar confiança pessoal aos projetistas, desenvolvedores e administradores da autoridade eleitoral.
A partir daí, iniciei meu périplo na luta por mais transparência do voto eletrônico no Brasil
Quais defeitos aponta em nossas urnas?
Brunazo : O modelo de urna usado no Brasil, é ainda de 1ª geração,  conhecida como DRE (Direct Recording Electronic voting machine) onde os votos são gravados apenas em meio digital eletrônico (e regravável) de forma que nem o eleitor pode conferir se seu voto foi gravado corretamente e nem os fiscais de partidos podem conferir se foi somado (apurado) corretamente.
É um sistema que é essencialmente dependente do software instalado no equipamento e a literatura técnica internacional toda condena esse tipo, pois é, na prática, inviável se demonstrar que um software complexo (mais de 17 milhões de linha de código) que esta gravado em cada uma das 450 mil urnas está comprovadamente livre de erro.
Tais defeitos ocorreram em que grau na ultima eleição?
Brunazo- Ocorreram sim, com certeza. O sistema não gera documentação que possa ser usada numa eventual auditoria contábil (recontagem) dos votos e assim, nem o eleitor teve como saber se seu voto foi gravado corretamente, nem os auditores podem saber se o voto que o eleitor digitou foi contado corretamente.
Em outras palavras, nem quem ganhou tem como provar que ganhou e nem quem perdeu tem como verificar que perdeu de fato. O sistema continua exatamente o mesmo de 1996, onde uma eventual garantia da sua confiabilidade é totalmente dependente da palavras dos administradores, ainda no mesmo tipo: "La garantia soy Yo"
Conhece algum caso de fraude de urna eletrônica no Brasil?
Brunazo: Muitos deles, como a fraude do mesário (que permite a inserção de voto por gente não autorizada), a clonagem de urnas (carregar urnas verdadeiras em duplicidade para inserir votos) e a modificação de votos na totalização poderiam ser detectadas por uma fiscalização eficiente dos Partidos, o que raramente ocorre. Outra modalidade de fraude, a inserção de código malicioso por gente de dentro do corpo de desenvolvedores do software, é praticamente impossível de ser detectada e impedida.
Por que os EUA não adotam nossos sistema de urnas?
Brunazo: Não só os EUA. Todos os países que se usam ou usaram urnas eletrônicas no mundo (como EUA Alemanha, Russia, Índia, Bélgica, Holanda, Argentina, Venezuela, Equador, México, etc.), fora o Brasil, já abandonaram o modelo DRE de 1ª geração, substituindo-o por outros modelos de 2ª e até de 3ª geração.
O motivo é exatamente a falta transparência no processamento do voto no modelo DRE.
Na Alemanha, esse modelo de urna foi declarado inconstitucional em 2009 porque não atende o Princípio de Publicidade, já que não permite ao eleitor comum, usando recursos próprios, conferir o destino do seu voto. Nos EUA, em 2007/9 foi emitida a norma técnica “Voluntary Voting System Guidelines” que descredencia máquina do tipo DRE.
Por que nossas urnas não emitem comprovante impresso sobre em quem votamos?
Brunazo: Porque a autoridade eleitoral brasileira, formada, em sua cúpula administrativa, por membros do STF e do STJ, tem poderes excepcionais de legislar, administrar e julgar em causa própria  e não admite adotar um sistema eleitoral eletrônico que permita à sociedade civil conferir se o resultado que eles publicam está correto.
Eles não aceitam terem seu trabalho na área eleitoral submetido a nenhum tipo de “controle externo”, que o voto impresso conferível pelo eleitor permitiria.
A autoridade eleitoral brasileira, agindo nem sempre às claras, já cuidou de derrubar duas leis (de 2002 e de 2009) que previam a adoção do voto impresso conferível pelo eleitor nas urnas eletrônicas e a migração para modelos de 2ª geração.
Enquanto o eleitor brasileiro não compreender que é um absurdo votar num sistema que não lhe permite conferir para quem seu voto foi gravado e será contado e não exigir mudanças concretas nas urnas-e brasileiras, a autoridade eleitoral brasileira vai continuar nos impondo abusivamente esse sistema sem nenhuma transparência efetiva e que já foi abandonado no resto do mundo