sexta-feira, 29 de maio de 2015

Muitos esquerdistas perguntam onde o liberalismo deu certo?

Muitos esquerdistas perguntam onde o Liberalismo deu certo?

Um cidadão com cabeça de autarquia pública me perguntou, onde a escola econômica liberal ( austríaca) já foi aplicada com êxito e acabou com a pobreza.  Gostaria de saber onde essa teoria iluminada já deu certo.?
Vamos responder ao nobre esquerdista caviar

O termo economia austríaca é apenas o nome popular de uma escola de pensamento caracterizada pela sua resoluta defesa da propriedade privada dos meios de produção e do respeito aos direitos individuais, principalmente aos direitos de propriedade, os quais são inegociáveis. 
Nenhuma outra escola de pensamento econômico faz uma defesa inflexível desses dois pilares da civilização.
Conseqüentemente, se analisarmos os países que mais perto chegaram do respeito a esses princípios, teremos a seguinte lista:
No continente americano: Canadá, EUA e, mais recentemente, Chile.
Na Europa: Reino Unido, Holanda, Bélgica, Alemanha, Suíça, França, Áustria, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, além daqueles países do Leste Europeu que vêm se esforçando, como República Tcheca, Eslováquia, Polônia e Estônia. Os atrasados portugues,espanhois,gregos e irlandeses estão fora.
Na África: nenhum.
Na Ásia: Japão, Hong Kong, Cingapura e, mais recentemente, Coreia do Sul e Taiwan.
Na Oceania: Austrália e Nova Zelândia.
Em todos estes países, cada um à sua época, houve uma substancial aplicação dos princípios de livre mercado defendidos pela Escola Austríaca.Como conseqüência, as pessoas se tornaram poupadoras ( alô brasileiros cigarras), o que permitiu uma grande produção de bens de capital, os quais, por sua vez, possibilitaram um forte progresso científico e tecnológico.
Todo esse progresso foi resultado do vasto poder gerado pela divisão do trabalho, que nada mais é do que a cooperação e a coordenação espontânea do comportamento de milhões de pessoas.  Tal nível de coordenação pode existir apenas em economias de mercado pouco (ou, de preferência, nada) regulamentado.( o sonho de consumo da esquerda mundial)
Em um livre mercado, as pessoas não apenas podem, como também são estimuladas a se especializar nas áreas em que possuem maiores conhecimentos e habilidades.  Essa especialização ocorre exatamente pelo fato de que fazer isso é socialmente valorizado, no sentido de que aqueles que bem servem aos seus consumidores são recompensados com base no valor que seus consumidores dão aos seus produtos. 
Desta forma, se as mudanças tecnológicas empreendidas se revelarem inúteis ou de pouca valia, então seus empreendedores irão fracassar ( sem necessitar ligar para o governo para ajuda-los com nossos impostos) no mercado.  Já aqueles que souberem antecipar os desejos dos consumidores, satisfazendo suas demandas e necessidades com eficiência, tomarão o lugar daqueles que fracassaram.  E foi esse processo de mercado que permeou todos esses países durante sua caminhada para o enriquecimento. 
Esse arranjo permitiu que a produtividade da mão-de-obra aumentasse rapidamente, resultando em maiores ofertas de comida, vestuário e habitação per capita, bem como melhores ofertas de serviço de saneamento e higiene.
Como resultado, a mortalidade infantil diminuiu radicalmente, a expectativa de vida aumentou, o cidadão médio pôde se dar ao luxo de trabalhar menos horas por semana e o trabalho infantil foi progressivamente eliminado.  Ademais, pela primeira vez na história da humanidade, o cidadão comum passou a ter acesso a livros, música, arte e educação.
Não fosse esse tremendo progresso havido, por exemplo, nos países europeus no início e em meados do século XX, eles não teriam hoje como manter suas vastas redes de proteção social das quais tanto se orgulham.

Por favor, caso ainda tenha mais alguma dúvida, não hesite em nos contatar novamente.
               O raciocínio claro de um liberal ou membro da chamada Escola Austríaca
                                                              

quarta-feira, 27 de maio de 2015

A guerrilheira tem que vetar, o que estes irresponsáveis fizeram.

O silencioso custo da Previdência Social, que os irresponsáveis do Congresso querem aumentar.

Previdência Social brasileira registra constantes déficits e envelhecimento da população deve acentuar a urgência por mudanças no sistema
Durante muito tempo, a humanidade buscou alternativas para prolongar o tempo de vida de homens e mulheres de todo o planeta. Como resultado dos avanços da medicina e das melhorias na qualidade de vida, a população mundial está, a cada dia, envelhecendo mais. O chamado “Velho Continente”, por exemplo, se transformou em um celeiro de idosos. Como a maioria dos países europeus não se preparou para essa nova realidade, muitas nações estão, hoje, endividadas por conta do custo dos seus idosos e dos conseqüentes gastos com aposentadorias e pensões, que estão tornando a máquina da previdência praticamente impagável.
Esses acontecimentos são preocupantes pois, se nem os países europeus conseguem arcar com as despesas geradas pelo envelhecimento da população, o que deve acontecer no Brasil, país em desenvolvimento onde a expectativa de vida é cada vez maior?
Os números comprovam essa urgência por soluções. Os brasileiros com mais de 65 anos de idade eram 5% da população no ano 2000, mas serão 18% em 2050. Além disso, muitos são os que optam por aposentar-se mais cedo, acelerando e aumentando bastante as despesas da Previdência Social com a concessão de benefícios.
Pelas regras atuais, os homens podem se aposentar após 35 anos de tempo de contribuição, e as mulheres, após 30 anos. Em 1999, o governo federal criou o fator previdenciário, segundo o qual quanto mais anos de contribuição e mais avançada a idade, maior o valor da aposentadoria. Mas os incentivos não são considerados vantajosos pela maioria dos trabalhadores. Como é possível ganhar o equivalente a 70% da média dos salários a partir dos 54 anos, a idade média dos homens que se aposentam no país, por exemplo, é muito baixa — 55 anos.
Na prática, o especialista em previdência social e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Abi-Ramia Caetano, explica que um conjunto de fatores podem se tornar problemas para o sistema previdenciário brasileiro num futuro próximo. “Quando analisamos, isoladamente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), podemos perceber que falta uma idade mínima para a aposentadoria. Por exemplo, na questão do tempo de contribuição, que é de 30 anos para mulheres e de 35 anos para homens, há pessoas se aposentando com 52 (mulheres) e 54 (homens) anos. São idades muito baixas, principalmente se as contrapomos com a expectativa de vida, que é cada vez maior. Outra questão que precisa de reforma é a das pensões por morte, pois não existe um limite de acumulação para esse benefício. Ainda temos, no Brasil, o salário mínimo crescendo acima da inflação, e com isso grande parte dos benefícios também aumentam além da inflação. Para a Previdência, isso é um grande problema”, afirma.
Seguridade Social e o déficit
A Constituição Federal de 1988 idealizou e implementou um modelo quadripartite de financiamento da Seguridade Social, através das contribuições sociais dos trabalhadores, dos empregadores, das empresas e de toda a sociedade (pelos impostos transferidos pela União). Essa diversidade de fontes de financiamento foi instituída para que a Seguridade Social não ficasse totalmente dependente das receitas provenientes das contribuições incidentes sobre a folha de salários, já que a massa salarial é a variável que mais se contrai nos períodos de redução dos níveis de atividade econômica.
Marcelo Caetano, porém, acredita que, se for levado em conta somente o orçamento da Previdência Social, o sistema é, sim, deficitário. Para o pesquisador do Ipea, contudo, o déficit não é o mais preocupante, e acaba desviando o foco da atenção dos verdadeiros problemas. “Mesmo com o déficit de R$ 40 bi/ano (valores oficiais divulgados), não conheço nenhum caso de pessoa que deixou de receber o benefício previdenciário. Independente do déficit, se os benefícios continuam a ser pagos, é porque o dinheiro está vindo do orçamento ( nossos impostos claro mané) do Governo como um todo. É um dinheiro que não vem da contribuição previdenciária e paga os benefícios. Na prática, essas fontes de recursos se misturam. O superávit de um cobre o déficit de outro”, esclarece.
Segundo Marcelo, hoje a despesa previdenciária brasileira, incluindo gastos do INSS, com servidores públicos e militares, representa de 11 a 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A arrecadação tributária ou nossos impostos, por outro lado, é de 33% do PIB. Ou seja, a cada R$3 de tributo arrecadado, R$1 será destinado a manter o sistema previdenciário. “Esse percentual é muito alto, principalmente se considerarmos que o Brasil é um país que ainda não está muito envelhecido. Diante das estimativas de aumento da expectativa de vida, e um maior envelhecimento da população, podemos prever que essa situação da previdência vai gerar uma grande pressão daqui a alguns anos. O gasto previdenciário brasileiro é muito alto para o padrão demográfico que temos, e com o envelhecimento esse gasto tende a se acelerar”, afirma Marcelo.
População mais velha, Previdência com mais gastos
O envelhecimento da população brasileira pode ser um agravante para um desarranjo no sistema previdenciário nacional. Uma projeção divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto de 2014 mostra que a esperança de vida ao nascer entre os brasileiros deve atingir os 80 anos em 2041, chegando a 81,2 anos em 2060.
“Dados oficiais divulgados pelo governo indicam que, atualmente, a despesa com o INSS é de 7,3% do PIB. Com as projeções para o envelhecimento da população, esse percentual deve chegar a 12,6% em 2050. Mas isso são hipóteses, a realidade pode ser melhor ou pior. Uma reforma previdenciária, até lá, pode mudar muito esse cenário projetado”, explica Marcelo Caetano.
Marcelo Caetano explica que o aumento dos gastos da Previdência Social brasileira nos últimos anos foi sustentado pela arrecadação tributária, que também cresceu consideravelmente. Porém, o pesquisador defende que seria inviável aumentar a carga tributária no País para cobrir possíveis novos gastos com a Previdência, já que a carga tributária no Brasil é bastante alta. “Há um limite do aumento de impostos, e por isso a reforma previdenciária é ainda mais importante”, assegura o pesquisador do Ipea.
Segundo ele, não há segredos para uma reforma previdenciária, como se pode se observar pelas experiências de outros países. “As reformas previdenciárias valem-se sempre dos mesmos instrumentos. Basicamente, o que acontece é aumentar a idade mínima para aposentadoria, ou aumentar o tempo de contribuição, ou reduzir o valor do benefício concedido, ou ainda aumentar o valor da contribuição previdenciária. Em qualquer lugar do mundo, as reformas seguem mais ou menos o mesmo padrão”, explica.
Mesmo com reformas, a Previdência Social não deve ser extinta e, de uma forma ou de outra, continuará existindo, porque a adesão a ela é compulsória. Diante de um cenário de tantas incertezas em relação ao futuro da Previdência Social brasileira, vale a pena abrir mão de iniciativas que possam resguardar os trabalhadores de hoje daqui a alguns anos, quando chegar a hora de suas aposentadorias, como os planos de previdência privada, aumentando assim a poupança do país que é uma piada e não da sustentação a investimentos de longo prazo.
Os deputados quando falam em extinguir o fator previdenciário são co-responsáveis por uma irresponsabilidade futura , a ex- guerrilheira tem que vetar.
                      Para  quem de fato quer compreender o Déficit da Previdência Social
                                                                             

Retrato das ilusões petistas.

É o fim do sonho da nova classe média petista?

Anderson de Souza teve de fechar seu negócio na periferia de Salvador
"É angustiante. Às vezes, não consigo dormir pensando no que construí nos últimos quinze anos - e em como tudo isso desmoronou em questão de meses", conta Anderson de Souza, pequeno empresário da periferia de Salvador que acaba de fechar seu negócio na área de distribuição de bebidas.
"Como vou pagar a escola dos meus três filhos? E em que vou trabalhar se as empresas parecem só querer contratar gente jovem?"
A história de Anderson é uma das muitas ouvidas pela BBC Brasil que mostram como a estagnação da economia, a desaceleração do mercado de trabalho e as demissões em massa em setores específicos parecem estar colocando em risco o sonho de classe média de algumas famílias brasileiras.
Segundo dados do IBGE, o desemprego ficou em 5,3% em janeiro, contra 4,3% em dezembro e 4,8% no mesmo período de 2014. A taxa ainda está em patamares historicamente baixos, mas essa alta de 1 ponto percentual significa que o número de pessoas desocupadas aumentou 22,5% no mês passado. No total, o saldo de janeiro é de um fechamento de 220 mil postos de trabalho.
"Com a desaceleração do mercado de trabalho é esperado que possa haver uma paralisação e até retrocesso de alguns avanços sociais dos últimos anos", acredita Waldir Quadros, professor da Faculdades de Campinas (Facamp). "Temos estudos mostrando que, desde 2013, já houve uma piora na questão da mobilidade social - as pessoas não só pararam de melhorar como começaram a piorar. E esse processo deve acelerar com um aumento do desemprego."
Claudio Dedecca, da Unicamp concorda que pode haver retrocesso. "Mesmo entre os empregados, já está mais difícil negociar ganhos reais de salário", diz.
Já Gabriel Ulyssea, professor da PUC-Rio, faz a ressalva: "É claro que as histórias de pessoas que perderam seus empregos ou não encontram trabalho são dramáticas – e de fato devem se tornar um pouco mais comuns. Mas por outro lado, o índice de desemprego deve crescer pouco – a boa notícia é que não deve chegar ao patamar dos 10%."
Anderson é um dos brasileiros cujo padrão de vida está sendo afetado pela estagnação e as demissões. São pessoas que prosperaram nos anos em que o Brasil crescia. Muitas compraram casa, carro e eletrodomésticos. Investiram em sua formação e na educação dos filhos.
Tiveram oportunidades com as quais seus pais nunca sonharam - e, agora, com a desaceleração econômica, perderam seu ganha pão e têm de refazer seus planos.
Confira abaixo a história de algumas delas:

Anderson de Souza: 'Se alguém ganhou com a Copa não foi na periferia'

Anderson teve uma infância "feliz, mas difícil" em São Paulo. "Às vezes, comíamos farinha com açúcar porque não havia mais nada em casa", diz.
Quando jovem, trabalhou como motoboy na capital paulista, mas foi na Bahia, terra de seus pais, que ele prosperou com um negócio de distribuição de bebidas – chegando a ter 10 funcionários.
"Sempre quis dar a meus filhos o que não tive", diz ele. "Nos últimos anos, coloquei eles em uma escola particular, comprei três televisores, para não dar briga em casa, computador, TV cabo e internet."
"Consegui melhorar muito a vida da minha família porque meu negócio prosperou. A demanda só crescia. Há pouco mais de um ano, porém, isso começou a mudar."
A queda drástica das vendas, combinada com dois assaltos, levaram o comerciante a fechar a distribuidora. Ele também se endividou para tentar salvar seu negócio – e sua situação financeira se complicou ainda mais.
"A Copa foi uma grande decepção: achava que ia salvar minhas vendas, mas se alguém ganhou dinheiro com os jogos, não foi aqui na periferia", diz ele.
"Agora estamos tentando encontrar uma maneira de pagar as contas e dívidas. Já fiz uma entrevista em uma empresa, mas em geral buscam gente mais nova. Talvez deva tentar a sorte em outro negócio."
Anderson Rodrigues (Arquivo Pessoal)
Anderson Rodrigues diz que em sua região as perspectivas são desanimadoras

Anderson Rodrigues: 'O que mais me preocupa é ficar sem seguro-saúde'

Demitido em dezembro após seis anos e meio em uma empresa do setor aeronáutico, Anderson Rodrigues, de São José dos Campos, também teve uma carreira promissora até sua empresa começar a cortar gastos para se adaptar à "nova realidade econômica".
Ilustrador técnico especializado em certificação aeronáutica, Anderson viu seu salário dobrar no boom econômico da década passada. Fez diversos cursos de especialização, comprou carro e pagou pela educação dos filhos.
"Agora, o que mais me preocupa é a falta de seguro saúde, porque tenho diabete e estava fazendo um tratamento com um médico particular", diz ele.
"Além disso, há alguns anos, meu filho foi contaminado por uma superbactéria e, não fosse a rapidez com que foi atendido e diagnosticado em um hospital privado, provavelmente estaria morto hoje."
Anderson diz que está fazendo um curso superior de gestão de produção industrial e estudando inglês para aumentar suas chances de conseguir um novo emprego.
"Mas a situação está desanimadora na minha região: as montadoras locais estão demitindo e o setor aeronáutico passa por dificuldades."
Ana Carolina e família (Arquvo Pessoal)
Família de Ana Carolina teve de cortar despesas de lazer agora que ela está sem trabalho

Ana Carolina Alves: 'Deixei de ser classe média'

Formada em jornalismo e administração e com um curso técnico em refrigeração, Ana Carolina Alves era gerente comercial de uma empresa em Osasco que passava por dificuldades econômicas.
"Fizemos um acordo e eles me desligaram da empresa. Eu achava que seria fácil encontrar um novo trabalho na área, mas já estou mandando currículos há 5 meses - e nada", diz ela.
A única de sete irmãos que levou os estudos adiante, Ana Carolina diz que, até agora, sentia que seus esforços de investir em sua formação haviam sido recompensados.
Na última empresa em que trabalhou, por exemplo, foi promovida a um cargo de supervisão.
"Nunca imaginei que pudesse chegar a essa situação. Nos últimos meses vendi o carro, parei de sonhar em comprar apartamento, cancelei os cartões de crédito, cortei os gastos de lazer e vamos ter de nos virar para pagar o aluguel, agora reajustado", diz ela.
"Deixei de ser classe média. Minha sorte é que minha mãe nos ajuda com a criação da nossa filha."
Eurivan (Arquivo Pessoal)
Eurivan em Brasília, onde está acampando com outros trabalhadores da Alumini Engenharia

Eurivan Sales: 'Agora tenho de morar com um amigo'

Eurivan Sales trabalhava no complexo petroquímico do Comperj, polêmica obra da Petrobras em Itaboraí, no Rio de Janeiro. Hoje, é um dos 2.500 funcionários da empresa Alumini Engenharia sem salário há três meses. Outros 469 já foram demitidos, mas receberam apenas parte de suas verbas rescisórias.
Eurivan e seus colegas brigam na Justiça para receber seus vencimentos – mas há um jogo de empurra entre Alumni e Petrobras sobre quem deve fazer o desembolso. Nesta semana, eles estão acampando em Brasília para pedir a resolução do caso.
Mecânico montador, Eurivan diz que pretende voltar para sua cidade, no Pará, quando resolver sua situação.
"Por enquanto, meu caso é pior que o de um desempregado. Logo vou ter de procurar outro trabalho - talvez de caminhoneiro. Em Itaboraí a situação é desoladora por causa dessa crise na Petrobras", diz ele.
"Há muito desemprego, os comércios não vendem e alguns estão fechando. As perspectivas de conseguir trabalho por lá são nulas", conta.
Eurivan diz que desde o ano passado "sua vida virou de cabeça para baixo".
"Estou morado na casa de um amigo, porque não tinha como pagar o aluguel. E não vou poder mais ajudar a financiar os estudos de minha filha mais nova - ela estava fazendo cursinho para entrar na faculdade, além de curso de inglês", conta

terça-feira, 26 de maio de 2015

Superamos os americanos em neo caipirismo.

Ser neo caipira é uma qualidade do brasileiro elevada a quinta potência, superamos os americanos.

Flagrante infame: Lula e Ahmadinejad. Melhor um Brasil provinciano
Que dupla Lula e Ahmadinejad. Nada melhor que um Brasil provinciano
Se mesmo a população de um país como os EUA – uma superpotência com tentáculos globais e interesses em todas as partes  - é desinformada sobre o mundo, imaginem os brasileiros? Sim, os americanos são provincianos. Para dar uma medida, raramente eleições presidenciais são travadas essencialmente sobre política externa. As exceções foram em 1940 e 1968 (Segunda Guerra e Vietnã). O que, portanto, esperar do Brasil, um país também de proporções continentais, mas no final das contas com mentalidade de uma ilha quase isolada?
Sergio Leo, do jornal Valor, é uma referência em política externa brasileira. Ele acaba de antecipar os dados de uma pesquisa feita na USP, como parte de um projeto global, na qual foram entrevistados 1,8 mil brasileiros. Alguns dados para ilustrar: 1.7% dos brasileiros medianamente interessados em política externa tem uma identidade sul-americana. Há um pequeno salto na identificação latino-americana (6.7%).  Mais de 70% têm uma identidade fortemente brasileira. Esta identidade é ainda mais vitaminada entre os desinformados sobre o mundo (82%).traduzindo ignoram o que se passa em outras nações.
Até aí nada que impressione. A tal da solidariedade latino-americana sempre foi uma fantasia política, em geral engessada por ideólogos esquerdistas. Existem inclusive sementes de xenofobia entre os brasileiros como se fossemos uma civilização superior o que é uma grande piada. A pesquisa mostra que 70% discordam total ou parcialmente da liberdade de trânsito de pessoas para incrementar a integração com o restante da América do Sul.
E a desinformação? Uns 80% dos brasileiros nem sabem quem é o presidente México, país no qual a presidente Dilma Rousseff está neste momento em visita de estado. Ali na América do Norte, se eu tivesse uma pesquisa disponível, eu poderia confirmar que a imensa maioria da população dos EUA tampouco sabe que Enrique Peña Nieto governa o país vizinho.
No entanto, no caso do Brasil, 64.5% não sabiam que o midiático José Mujica era presidente da Província Cisplatina ou Uruguai. Há mais informação sobre o cobrador de ônibus midiático, espalhafatoso e perigoso Nicolás Maduro. A pesquisa revela que 50% dos brasileiros sabem que ele desgoverna a Venezuela. O consolo para Maduro é que alguns dos seus melhores amigos são bem conhecidos dos brasileiros. Apenas 27% não sabem que Cristina Kirchner preside a Argentina e 29.5% que Evo Morales está à frente da Bolívia.
No seu texto, aliás, Sergio Leo lembra que a Argentina (culpa de rivalidades futebolísticas?) é o único país visto como ameaça ou competição pela maioria dos brasileiros (57%). Nosso povo cordial em geral considera todo mundo sócio ou parceiro do país (a China é vista assim por 77% dos brasileiros).
O estudo ainda precisa ser complementado, mas uma das responsáveis, a professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, ressalta a ambiguidade dos brasileiros sobre seu relacionamento com os países vizinhos e sobre o papel do país no mundo. Há o argumento de que o Brasil já tem muitos problemas internos para se preocupar com o mundo ou atuar com mais intensidade lá fora. Pelo contrário, quanto mais abertura, melhor para a província e para a cabeça dos brasileiros. Lamento que para informados e desinformados no Brasil, as prioridades na política externa devam ser América do Sul e África. Vital para o Brasil uma abertura mais ampla, multicontinental, especialmente de mais comércio e menos protecionismo.
E para finalizar, o óbvio: abertura não deve ser sinônimo do protagonismo ao estilo lulista ou para endossar a indecência de regimes como o narcochavismo.
Então ficamos assim continuamos neo caipiras e assim superamos os americanos.
                                                                    

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Brasil é o 3 país que mais protege empresários locais.( com nossos impostos claro)

Brasil é 3º país do mundo com mais medidas de conteúdo local

O Brasil é o terceiro país do mundo que mais adota medidas de exigência de conteúdo local, com 17 ações desse tipo entre 2009 e 2013, segundo estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). 
Consequências de proteções a empresas locais

"Economias que impõem exigências de conteúdo local experimentam uma queda nas exportações de setores não afetados pelas medidas e uma crescente concentração da atividade doméstica em poucos setores selecionados, prejudicando o crescimento potencial e a inovação em uma escala mais ampla", diz o estudo da OCDE.
Segundo a organização, o impacto líquido quantificável de uma pequena parte desse tipo de medidas (8% do total) é de uma perda para a economia global de 5 bilhões de dólares, ou 0,07% do PIB mundial.

No caso do Brasil, são seis medidas que restringem o acesso de produtos importados ao mercado local, cinco que estabelecem preferência de preço para a produção doméstica em compras governamentais ( que são pagos pelos nossos impostos), três que fornecem fundos e/ou empréstimos governamentais ( nossos impostos) para itens locais e três que oferecem créditos ou isenções tributárias.

A ECONOMIA FECHADA DO BRASIL

A economia fechada do Brasil, precisa mudar e amadurecer. o “Brasil é uma jaula”, apesar de bonito. As consequências dessa, economia fechada são aquelas mesmas que vemos todos os dias.
§   
§      Preços absurdamente altos sem justificativa.
§     Baixa qualidade de produtos os quais somos forçados a aceitar.

Dentre o destaque para os produtos caros e de baixa qualidade são exemplos os automóveis, o transporte aéreo e os serviços de telefonia e TV paga. Os preços desses são absurdamente superiores aos outros países. O serviço turístico também sofre deste mal. Antes de ser um problema para o turista, é um problema para os 190 milhões de brasileiros.

Quais as raizes

Essa economia fechada foi associada ao caos gerado pela necessidade de rápida industrialização do país no pós segunda guerra mundial. Na briga para evitar a entrada de bens importados de baixíssimo preço vindo dos países já industrializados, a política brasileira decidiu fechar o mercado, importando maquinário para industrialização e sobretaxando bens. Também se fez pouco pelos portos, estradas e aeroportos do país.

Nos anos 70 ocorreu o pico da industrialização, aparecendo muitas fábricas de automóveis, têxteis e de aviões. Foi o famoso milagre econômico. Infelizmente olhando apenas para essas áreas os serviços básicos foram esquecidos. O governo então decidiu investir em empresas para competir com as grandes de fora, como Siemens, Bell Labs, Alcatel, IBM e ITT. Este projeto do governo é o que podemos chamar de extravagante pois estas de fora do país já eram muito bem estruturadas e para chegar ao nível competitivo delas era preciso fazer o impossível. O sonho acabou no final de 82 e o país voltou a trabalhar com as áreas dos quais tinha vantagem, mas o protecionismo se manteve. Ai começaram os altos valores desses itens que já comentamos, motivado pelo alto valor do dinheiro. Foi então que a indústria brasileira forte, entre elas as mineradoras, papel e celulose, petro-química, construção e energia, decidiram investir fora do país e não aqui dentro, comprando várias empresas similares nos países vizinhos sul americanos e brigando forte em economias européias e norte americanas.
                                            As razões que nos fazem regredir. 


                                                                           






domingo, 24 de maio de 2015

Um povo que não sabe distinguir, Felicidade de Demência.

Um povo que não distingue Felicidade de Demência.
R$ 29,08 bilhões de reais, a maior saída de recursos para o período da história, foram sacadas por brasileiros ( Classes A,B,C.D,E), que não sabem distinguir, felicidade de demência.
Primeiro são domesticados pela Rede Esgoto de Televisão, o que já o fim do mundo, segundo que todas as baboseiras que a esquerdo caviar, representada, pelo PT e seus aliados, venderam um apanhado de idiotices como se as mesmas fossem um direito adquirido:
Éramos a bola da vez, superamos a Inglaterra, crises são marolinhas, uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, Copa do Mundo ( vexame nacional 7X1 e 3X0 e um ônus  para gerações pagarem) e vem ai Olimpíadas.
Como temos um povo vocacionado ( isso não quer dizer que não trabalhem) para o deslumbramento deu no que deu. Talvez como diz a revista TIME “ Os brasileiros precisavam desta crise, para acordarem e entenderem de uma vez por todas que não existe almoço grátis.
 Agora que os cofres públicos já não conseguem suportar o fardo de gastos de impostos pelos últimos governantes petistas, em grande parte devido ao fim do ciclo das commodities e ao menor interesse estrangeiro em aportar recursos no Brasil, o governo socialista é obrigado a realizar ajustes duros.
O estado brasileiro precisa de 7 % do PIB para cobrir excessos de despesas, é só fazer as contas de quanto se drena para dentro de um ESTADO inchado.
Quer mais um vexame internacional?   O Brasil amargou a 78ª posição, entre 124 países, no ranking mundial de qualificação de mão de obra divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial. O levantamento avaliou o desempenho do país em educação, distribuição de mão de obra, mercado de trabalho, percepção de negócios e capacidade de treinamento das empresas, entre outros fatores. Na América Latina, o país está em 15º lugar, atrás não só de países como Chile, Colômbia e México, mas também nações em patamar menos avançado de desenvolvimento, como Bolívia, Paraguai e Trinidad e Tobago.não é o fim dos tempos?
                                   Nossa posição no quesito competitividade

                                                                      Gráfico - Competitividade



Não é inacreditável? O que fazem as faculdades brasileiras? e os centros de pesquisa? e as empresas ?
Enquanto mídia,universidades,empresários e estudantes descerebrados não entenderem que temos que romper com esta filosofia estúpida de desenvolvimento para dentro e não compreender que o capital estrangeiro ajuda a prover acesso a melhores tecnologias para as empresas locais, além de também melhorar a qualificação dos profissionais.e com discursos ideológicos os afugentarmos, para eles não ha  problema nenhum, o capital se muda para outros lugares", 
A crise não é desculpa - O relatório mostra que diversos países europeus fortemente atingidos pela crise de 2008/2009, como Espanha (35º colocado), Portugal (36º) e Grécia (81º) fizeram um grande esforço para melhorar seus indicadores de competitividade. Primeiramente, eles trabalharam em melhorias no funcionamento de seus mercados para evitar problemas como os vistos anos antes. Em segundo lugar, apostaram em incentivo à produtividade.
BRICS - A China não é apenas a que mais cresce entre os BRICS, grupo de países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Ela é também o país do bloco com o maior índice de competitividade. No último ano, o gigante asiático pôs em curso uma série de medidas para moldar seu sistema regulatório, estimular a abertura da economia à iniciativa privada e dar mais segurança aos investidores. O resultado foi a 28ª colocação no ranking, acima da que havia sido alcançada no ano anterior.

Quando iremos aprender a fazer escolhas que viabilizem o país?

                                                                    



sábado, 23 de maio de 2015

A inadimplência do brasileiro.


Neste ano, houve um aumento claro do endividamento dos brasileiros. Os bancos já registraram aumento da inadimplência de seus clientes e as perspectivas para os próximos meses são ruins.

Nessa semana, a Serasa disse que seu indicador de perspectiva de inadimplência do consumidor subiu em março pelo quinto mês seguido. Em um resumo simplista, mas necessário, digo que os sinais são de que os brasileiros não estão conseguindo pagar suas contas.

As taxas de juros cada vez mais elevadas, a inflação e o desemprego agravam a situação. Os altos juros e multas cobrados dos endividados são facilmente capazes de transformar pequenas dívidas em bolas de neve.


No gráfico abaixo a inadimplência de clientes em quatro dos maiores bancos brasileiros. No final das linhas coloridas é possível ver um aumento recente do percentual das pessoas que não pagaram duas dívidas.
Buscamos os números nos balanços financeiros dos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil, que foram divulgados nas últimas semanas. Os dados são referentes às dívidas com atraso de 15 a 89 dias. 
Podemos notar que, na média, houve um aumento de 2,9% para 3,4% na inadimplência nas dívidas de 15 a 89 dias - do fim do ano passado para o fim de março desse ano.  Uma luz amarela salta aos nossos olhos e nos indica que nos próximos trimestres notaremos um aumento da inadimplência superior a 90 dias.
O retrato atual do brasileiro inadimplente é esse:
- Seu nome está sujo há aproximadamente dois anos;
- Seu saldo devedor está distribuído (em média) entre 3,7 diferentes empresas;
- A maior parte de sua dívida está no cartão de crédito e de lojas; 
- Deve R$ 21.676 aos credores, já considerando multas e taxas de atraso;
- A dívida equivale a 768% da renda familiar mensal (de R$ 2.822).
Todos esses dados são de uma pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O mais assustador é o alto valor da dívida em comparação com a renda familiar: quase oito vezes maior. Os juros cobrados pelos bancos e financeiras são altos, isso faz com que o aumento do volume das dívidas aconteça de forma rápida.
A mesma pesquisa mostrou que a principal razão do endividamento de três em cada cinco inadimplentes é a falta de controle no uso do cartão de crédito - que tem, justamente, o juro mais alto de todos.
Hoje, a taxa média de juros cobrada de quem não paga a fatura do cartão de crédito no Brasil está em 385,7% (!!!!) ao ano, segundo dados do Banco Central 
Esse é o juro que quem está do outro lado recebe por te emprestar dinheiro.
Fica fácil entender a razão de sermos estimulados a todo momento a assumir novas dívidas. Com certeza você já viu na televisão aquelas propagandas que mostram famílias felizes, pessoas bem sucedidas e jovens girando de braços abertos em um jardim. Se você seguir os incentivos dos bancos, das financeiras e das lojas - de comprar, consumir e tomar crédito - seu futuro será bem diferente da imagem que eles passam na televisão.
Os campeões dos juros
Na tabela abaixo os atuais campeões dos juros. Veja que a tabela inclui tanto os bancos, como Bradesco, Itaú, como lojas, como LuizaCred, empresa do grupo Magazine Luiza que oferece o Cartão Luiza.
Um de nossos leitores disse que tem hoje uma dívida de R$ 7.000 no cartão de crédito. Considerando a taxa média de todas as 44 instituições pesquisadas pelo Banco Central, sua dívida saltará para R$ 26.699 após apenas um ano. Isso mesmo, UM ano. 
Nesse caso, o ideal seria que ele quitasse a dívida imediatamente, transferindo-a, por exemplo, para um crédito consignado.
Essa é a sugestão de o Fernando Cosenza, diretor da Boa Vista, administradora do SCPC, e também de Marcela Kawauti, economista do SPC Brasil. O crédito consignado é uma opção ótima para quem quer pagar suas dívidas com taxas de juros menores.
Entenda - Empréstimo Consignado: é um tipo de empréstimo no qual as parcelas são descontadas diretamente do salário de quem realizou a operação.
O interessante dessa troca é que você quita o cartão de crédito e, embora continue devendo, sua dívida terá um fluxo completamente diferente. Ou seja, sua dívida passa a crescer mais lentamente, com um juro que pode ter menos da metade do valor cobrado no cartão.
Dito isso, nossa sugestão é que você siga os seguintes passos:
1 - Encare a realidade. Ignorar o assunto “dívida” ou fingir que a situação financeira não é prioritária só faz o problema crescer.
Tratar da dívida não precisa ser um assunto negativo e pesado. Basta olhar para o assunto com uma perspectiva positiva: como se fosse um primeiro passo para, depois, construir um patrimônio.
2 - O segundo passo é priorizar o pagamento da dívida, todos os meses, assim que sua renda cair na sua conta.
Antes de comprar presentes para você ou para os outros, antes de planejar uma viagem e, principalmente, antes de pensar em colocar dinheiro na poupança ou em alguma aplicação, é preferível pagar a dívida. Dificilmente um investimento vai render mais do que o valor que a sua dívida vai crescer.
De nada adianta ter dinheiro rendendo 6% ao ano na poupança – ou mesmo 15% em um aplicação – se você tem uma dívida com custo de mais de 300% ao ano no cartão de crédito. Depois de ter liquidado sua dívida, você poderá aplicar bem o seu dinheiro e multiplicá-lo.