quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Empalados por Vlad.


Empalados por Vlad

“É muito melhor ter inimigos declarados que amigos velados.” (Napoleão Bonaparte)
Conta a História que o príncipe da Valáquia, Vlad Drakul, que reinou na Romênia no século XV, não ficou famoso como cruel e implacável à toa. Somente no dia de São Bartolomeu, Vlad teria mandado torturar, empalar, esfolar e assar cerca de trinta mil pessoas. Traído pelo próprio povo, foi preso, e conta-se que ele “brincava” de empalar ratos em sua cela. Tão assombrosa foi a figura do príncipe, e não conde, que Bram Stocker nele se inspirou para criar “Drácula”, eternizando fatos e mitos desse mestre da empalação.
Em 2000, assumiu a presidência da Rússia Vladmir Putin, ex-diretor da KGB. Seu governo tem sido um misto de viés liberal, com decentes reformas em áreas cruciais, lideradas pela facção de São Petersburgo, e um retrocesso assustador no típico estilo soviético, apoiado pelos siloviki. Muitos vem tentando interpretar Putin, ora justificando suas ações anti-democráticas pelo contexto russo, ora acusando-o simplesmente de ditador. No meio do terremoto, fica complicado dar um parecer com muita convicção, dado que existem argumentos convincentes de ambos os lados. Mas uma coisa é certa: o estilo de Putin ao combater um suposto inimigo torna a analogia com Drácula pertinente, ajudada ainda pelo nome igual.
Após a queda do regime genocida dos bolcheviques, que dominou a Rússia por 70 anos, seguiu-se um período de vácuo de poder, quando Yeltsin foi presidente. Como o risco do retorno dos comunistas não era nada desprezível, a turma liberal pressionou Yelstin para tocar um amplo programa de privatizações às pressas, sendo uma das principais cabeças por trás do plano o sério economista Chubais, assim como Gaidar. No calor do momento, a necessidade substituiu o planejamento calculado, e foram distribuídos para a população inúmeros vouchers, títulos que davam direito aos ativos estatais. Tamanha pulverização, com assimetria de informação, e gigante demanda reprimida por anos de comunismo, possibilitou que poucos oportunistas comprassem com enorme desconto esses títulos, tornando-se grandes sócios das principais empresas. Na crise de 1998, com o governo quebrado e sedento por dólares, esses poucos milionários influentes iriam fechar acordos vantajosos, praticamente criminosos. Emprestaram dinheiro para o governo, e em troca tiveram como garantia as ações estatais que controlavam ainda as principais empresas russas. Porém, todos sabiam que o governo não teria condições de pagar, e assim os ativos passaram para as mãos privadas, a preço de banana. O escândalo ficou conhecido como loans for shares, e representaria a criação da nova classe dominante russa: os oligarcas.
Esses oligarcas iriam lembrar muito a máfia siciliana, nos velhos tempos. Eram poucos homens, sendo que os mais poderosos, apenas sete, encontravam-se em Sparrow Hills para decidir o futuro da nação. O líder, na época, era Berezovsky, a típica figura de um mafioso. Ele foi calculista em sua estratégia de infiltração no Kremlin, aproximando-se antes da filha de Yeltsin, e depois conquistando a confiança deste. Sua influência chegou ao ponto de afirmarem que a escolha do sucessor de Yeltsin foi obra do próprio, Berezovsky, que avaliou principalmente a lealdade de Putin. Mas o destino prega peças interessantes, e Berezovsky foi o primeiro oligarca a ser perseguido por Putin, que aparentemente não tinha nos planos pessoais ser apenas uma marionete dos oligarcas.
Em seguida foi a vez de Gusinsky, poderoso oligarca no setor de mídia. Putin declarava considerar a televisão uma das armas mais ameaçadoras na Rússia, e durante sua vergonhosa guerra na Chechênia, a cobertura dos canais de Gusinsky iriam representar um entrave aos planos de Putin. O oligarca foi perseguido numa operação cinematográfica, envolvendo centenas de seguranças particulares em confronto com a polícia. Depois se seguiu uma pressão asfixiante a Gusinsky, já preso, envolvendo até ameaças à sua família. Este “aceitou” vender suas empresas por preço irrisório, e acabou fugindo do país. Os dois principais oligarcas estariam foragidos, e a mídia seria praticamente monopólio estatal. Mas isso era pouco.
Khodorkovsky era o oligarca mais rico, dono da Yukos e de uma fortuna estimada em mais de $10 bilhões. Suas ambições não pareciam satisfeitas, entretanto, e alguns especulavam que ele pretendia ser presidente. Bancava o liberal Yabloko e o Partido Comunista, lados bem opostos ideologicamente. Privatizar a Duma era seu objetivo, acusavam alguns. E nessa empreitada, os planos de Putin estariam no caminho. O confronto parecia evidente. O desfecho também. Em uma chuva de acusações, que passou por assassinato a mando de sócios de Khodorkosky, evasão fiscal e tudo que se pode imaginar, o oligarca acabou preso e sua empresa destruída. O total de impostos devidos pela Yukos, segundo o governo, ficou em $24 bilhões para os anos de 2000 a 2003, quase a totalidade da receita da empresa no período! A empresa teria utilizado esquemas de otimização fiscal que ferem o espírito da lei, coisa que todos fizeram. Mas o império da lei parece ser bem seletivo. O caso da Yukos deixou evidente a motivação política, com todas as barreiras possíveis sendo colocadas para impedir a empresa de pagar o absurdo valor exigido. Confisco é a única palavra que se aplica, sem eufemismos. No extremo, até os diretores estrangeiros da empresa fugiram, lembrando os tempos bolcheviques em que a família Nobel teve que sair às pressas para a Finlândia, abandonando quase 3/4 de século de presença dominante no setor petrolífero russo. Mais um importante oligarca saía de cena, devidamente “empalado”.
A Rússia experimentou ainda um dos seus piores atentados terroristas dos últimos tempos, com várias crianças morrendo em uma operação catastrófica da polícia. A guerra com os chechenos tem sido duradoura e desgastante, mas a escassa cobertura da mídia funciona como uma proteção da popularidade de Putin. A capital da Chechênia chegou a ser totalmente arruinada, e os militares russos são constantemente acusados de abusos grotescos. Após o atentado na escola de Beslan, Putin propôs medidas que fazem o Ato Patriótico americano, criticado por muitos, parecer a coisa mais liberal do universo. Entre outras propostas, está o fim de eleições para governadores, que passarão a ser apontados diretamente pelo presidente. Uma total concentração de poderes, abolindo o federalismo na prática. Alguns justificam que o semi-feudalismo existente no país era um grande obstáculo na aprovação de reformas necessárias. Mas tal concentração de poder não deixa de dar calafrios aos defensores da liberdade.
Pode ser que existam justificativas razoáveis por trás de medidas tão autoritárias de Putin. Muitos argumentam que tais oligarcas impossibilitavam a Rússia de entrar numa democracia verdadeira, controlando a Duma. Outros dizem que a Rússia precisa de uma mão firme, e que o povo depende, acostumado, de um Estado forte. E tem os que entendem que a centralização do poder era o único caminho para colocar a Rússia numa trajetória mais justa e democrática. Mas pode não ser nada disso. Pode ser simplesmente uma retomada dos anos de chumbo, da cortina de ferro, do totalitarismo. O recado para os demais oligarcas está claro: siga as ordens do Kremlin…. ou morra! Isso caracteriza o fascismo, onde a empresa pode ser privada, mas obedece ao governo como um cachorrinho adestrado. Se Putin irá utilizar tamanho poder para fazer de fato as reformas necessárias para o país ainda é uma incógnita. O recente anúncio de atraso na privatização do fundamental setor elétrico não corrobora essa hipótese. Mas uma coisa parece certa, sem espaço para dúvidas: o próximo oligarca que desobedecer Putin, que tentar enfrentá-lo, terá o mesmo destino que os demais. Será empalado por Vlad

                                                                                           
                         

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Quem são os burgueses socialistas brasileiros

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Os burgueses socialistas brasileiros não ama o pobre. Os burgueses socialistas brasileiros ama a pobreza do indivíduo. Deseja e cobra que o Estado ( nossos impostos ) e que a sociedade ofereçam dignidade ao pobre, porém, não aceita que o indivíduo se liberte da pobreza e se torne independente; repudia a possibilidade do pobre se tornar um agente capitalista ou empresário e acabar se tornando seu vizinho. Em sua perversão ideológica, ignora que o desejo do pobre é fazer parte do sistema capitalista ( o Sr. Mercado ), ser patrão, ficar rico para poder comprar o que quiser e na quantidade que desejar, viver num bairro nobre e fazer compras em Miami ou em qualquer outro lugar..
O burguês socialista brasileiro adora viajar para as praias nordestinas onde a cerveja, a comida, a maconha e a pousadinha na praia são quase de graça. Ele pode pagar muito mais por tudo o que consome no paraíso, mas faz questão de pagar pouco. De vez em quando até dá uma gorjeta, mas sempre em tom de esmola.
O burguês socialista brasileiro ama o povão, mas fica feliz mesmo é com uma praia deserta, só para ele.
O burguês socialista brasileiro, passa uma ou duas semanas em alguma vila miseravelmente paradisíaca tecendo longas poesias sobre a pobreza ao redor. “Quanta dignidade!”, não cansam de exclamar. Sim… todos eles querem que aquele bichinho (o pobre) tenha um pouco mais de conforto – um banheiro melhor, um posto de saúde melhor, uma escola melhor… – mas nada além disso. Asfaltamento da estrada que leva ao paraíso? Nunca! A construção de uma fábrica? Jamaix! O burguês socialista brasileiro não admite que nada ameace acabar com pobreza daqueles que lhe servem tão bem, por tão pouco. Não quer saber das dificuldades dos dias de chuva, quando estradas de terra são interditadas. Não quer saber da falta de opções de trabalho. Não quer saber da baixa renda da população. O burguês socialista brasileiro quer ter a certeza de que todos os anos encontrará aquela vila de pescadores do mesmo jeito, com sua economia resumida à meia dúzia de quitandas, pousadas e botecos, com a metade da população sobrevivendo à custa do governo ( nossos impostos) e com a outra metade trabalhando duro para oferecer peixe fresco e barato para os turistas.
O burguês socialista brasileirose posiciona contra a construção de resorts simplesmente porque cada resort remete à sua própria vida burguesa, burguesíssima! O quarto do hotel é igual ao seu quarto!
Auge de uma aventura entre os pobres: ser convidado por uma Dona Maria qualquer a tomar um cafezinho em seu barraco, comendo aquela broa de milho que ele nunca compraria se fosse vendida na padaria da rua onde mora.
Apesar de gostarem mesmo é de gastar dinheiro ( nossos impostos ) na Europa esnobe e liberal, o burguês socialista brasileiro também vai, de vez em quando, a paraísos de pobreza mais distantes como Bolívia e Índia, onde repetem os mesmos suspiros de prazer diante da pobreza dos outros. Assim como muitos muçulmanos sentem-se obrigados a ir a Meca pelo menos uma vez na vida, alguns representantes da burguesia esquerdista brasileira, vão à Cuba sentir os ares socialistas, mas sempre voltam rapidinho para o conforto capitalista.
De volta a sua cidade, o burguês socialista brasileiro, junta os amigos num bar bacana para esnobar o quanto “se deu bem” nas férias. Saboreando maravilhosas cervejas importadas, relembra das cervejas vagabundas que tomou junto com pobres num boteco. Para comprovar, tira seu Iphone do bolso e mostra a selfies para os amigos claro todos marxistas de araque..

                                                  Este discursinho de falsa indignação de um típico burgues socialista, foi proferido em uma Universidade americana cuja anuidade é de U$$ 70 mil dólares. 


                                                                                             
                                                                                                

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Porque existe tanta injustiça? e se existe porque Deus não acaba com ela.?

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Por que Deus com seu poder não acaba com todos os males do mundo?

Você pergunta: A Bíblia mostra Deus como sendo o Todo Poderoso, o Criador de todas as coisas. Mas não entendo por que Ele não usa todo esse poder para resolver os grandes males do mundo! Tanta gente morrendo de fome, tanta gente sendo morta por bandidos e Deus parece não fazer nada. Fico confuso com isso. Ele não quer fazer ou Ele não tem poder para fazer? Se Ele tem poder, com apenas uma palavra Ele acabaria com a fome, acabaria com os crimes, acabaria com todos os males. Por que Ele não faz isso?
Meus caros, essa é uma pergunta que aflige muitas pessoas, quando elas observam os males existentes no mundo e têm um desejo forte de que Deus resolvesse estes males como num passe de mágica. No entanto, esse pensamento leva a conclusões erradas a respeito de Deus e da forma como Ele criou as coisas. Vamos refletir juntos sobre algumas verdades e sobre as perguntas que você colocou:
(1) Somos muito propensos a querer soluções mágicas para as coisas, não é verdade? Como seria bom se não precisássemos estudar, antes, toda a matéria simplesmente entrasse em nossa mente e, de um dia para o outro, soubéssemos de tudo! Como seria bom se não precisássemos trabalhar todos os dias para obter o nosso sustento, antes, ele chegasse a nós com o mínimo esforço! Como seria bom se Deus resolvesse todos os meus problemas (e os do mundo) e eu pudesse apenas curtir aquilo que eu gosto da vida.
O grande problema desses desejos é que eles ignoram que cada coisa tem uma forma de ser feita, tem uma ordem natural, tem uma organização determinada por Deus. É por isso que aprendemos sempre aos poucos, é por isso que temos problemas que nos ajudam a crescer, é por isso que nascemos crianças e bem devagar viramos adultos. Deus estabeleceu ordem para as coisas. E isso é algo bom, pois toda a criação de Deus é boa. A vida é forjada em um ritmo diferente do que queremos, mas é assim que as coisas foram feitas para ser.
(2) Muitos questionam, por exemplo, por que Deus não acaba com a fome no mundo? Quando dizem isso estão, na realidade, querendo transferir para Deus a responsabilidade que Deus deu a nós. A minha pergunta é: na ordem natural criada por Deus, existem condições dadas por Ele e alimentos suficientes no mundo para alimentar todas as pessoas da terra? A resposta é sim!
Mas porque tem gente que ainda passa fome? Simples: nós não fazemos o que devemos fazer. O governo não faz o que deve fazer. Desperdiçamos comida. Somos egoístas. Produtores jogam alimento fora porque eles não têm beleza suficiente para estar nas prateleiras. Governos colocam altos impostos nos alimentos e eles ficam cada vez mais caros. O mercado quer lucrar cada vez mais e os alimentos ficam cada vez mais longe da mesa dos mais pobres! Nós deixamos alimentos estragarem dentro de nossas geladeiras ao invés de os dar a um necessitado. Esses são só exemplos que mostram que Deus nos proveu do necessário, porém, o homem com seu egoísmo e sua distância de Deus não usa a provisão de Deus da forma correta e, claro, depois coloca a culpa em Deus.
(3) Por que Deus não acaba com as guerras? Os mesmos que perguntam porque Deus não acaba com as guerras amaldiçoam pessoas, odeiam seus semelhantes, guerreiam em seu dia a dia. Nós é que não acabamos com a guerra. Se todos os homens resolvessem hoje que iriam dialogar, que iriam sentar e resolver seus conflitos, que iriam valorizar mais a vida do que os interesses financeiros, que iriam respeitar as escolhas de cada um e cada um iria se comprometer a fazer escolhas com base no amor ao próximo, porventura, não se acabariam (ou diminuiria muito) as guerras?
Por que Deus teria a responsabilidade de resolver algo que está ao nosso alcance? Essa responsabilidade é dele ou é nossa? Deus, porventura, não nos deu em sua Palavra orientações de como vivermos pacificamente neste mundo? O nosso pecado dá vazão a tantos maus desígnios que nós mesmos sofremos por eles e fazemos outras pessoas também sofrerem. Guerreamos com palavras, com violência ou de outras formas que achamos. E isso não é culpa de Deus!
(4) Por que não aproveitamos as condições que Deus nos deu e resolvemos os males? Por que não convertemos o nosso coração passando a amar o próximo como a nós mesmos? Por que os governos não gastam menos com guerras e usam esse dinheiro para socorrer os menos abastados? Por que não damos uma roupa que está sem uso há anos em nosso guarda-roupas a alguém que não tem o que vestir e passa frio? Por que não separamos um pouco do que nos sobra para socorrer alguém que está numa fase difícil da vida passando por problemas? Por que não denunciamos criminosos que estão debaixo do nosso nariz cometendo crimes? Por que não cuidamos dos nossos idosos ao invés de os entulhamos em asilos? Por quê? Será que não fazemos todas essas coisas porque Deus não quer ou porque nós não queremos? Será que é Deus que não resolve os males ou somos nós seres humanos que não temos tido essa disposição, já que temos as ferramentas para fazê-lo?
Eu sozinho não posso acabar com todos os problemas do mundo, mas posso abençoar pessoas dentro da minha casa, em minha escola, em meu bairro, em minha cidade, enfim, pessoas que estão ao meu alcance e possibilidades. Se todos fizessem isso o mundo já seria diferente! Podemos acabar com muitos males que acontecem debaixo de nosso nariz! Basta querer.

(5) Nós temos todas as condições de resolver muitos dos males que acontecem. Mas não o fazemos! Mas Deus está ciente de tudo isso e já escolheu um dia em que Ele irá pôr fim a nossa maldade, a nossa falta de compromisso com o bem e transformará todas as coisas com a sua justiça implacável. Deus corrigirá aquilo em que nós falhamos. Ele fará justiça, colocará ordem, perdoará arrependidos e transformará a situação dos afligidos: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13).