Eu sou um conservador essencialmente por três razões
fundamentais. Em primeiro lugar, acho que o indivíduo – e, portanto, seu
direito à vida – é a pedra angular da civilização. Em segundo lugar, porque
nenhum coletivismo de manada consegue me parecer, ainda que remotamente, uma
alternativa aceitável ao sistema de liberdades individuais construídos pelo
ocidente. E, em terceiro, porque me recuso a acreditar em soluções mágicas.
Nós, conservadores( que não significa reacionário como querem classificar alguns descerebrados) sabemos que o ser humano é cheio de vícios (nós cristãos dirão que é um pecador)
e que há que se estar sempre vigilantes para que regras básicas de convivência
sejam observadas. Não falo de nenhuma novidade. Nada que não tenha sido
revelado a Moisés, por exemplo. Mas o revolucionário despreza do cristianismo
e dos valores que ele legou ao mundo, fingindo não ver que ali estão algumas
das bases daquilo que hoje podemos chamar de civilização.
O conservador é aquele que, como bem observou Chesterton,
entendeu que a melhor forma de manter em bom estado os postes brancos de uma
rua é pintando-os periodicamente, não os substituindo por postes brancos novos.
Essa metáfora é uma obra de arte e revela que as experiências adquiridas ao
longo da história devem servir para nos ensinar como agir no presente, bem como
a planejar o que será do futuro. Ela nos mostra que nem sempre grandes
revoluções são o melhor caminho. Aliás, raramente o são. “Não haveria
totalitarismo não fossem as massas e suas rebeliões”, ensinou Ortega y Gasset,
Um revolucionário de esquerda, ao contrário do que ensinou
Chesterton, quer criar o Ministério dos Postes Brancos, empregar uma manada de
companheiros nos cargos públicos e ganhar uma grana por fora nas licitações
para aquisição de postes brancos novos todo mês – que será usada para cooptar a
base aliada e garantir o projeto de poder do partido. ( Algum parentesco com as ações petistas?)
A desenvoltura com que certo pensamento simplesmente jogaria
na lata do lixo séculos de experiência política em nome de um amanhã utópico,
que ninguém sabe explicar de forma concreta como aconteceria na prática, me
assusta bastante. Ainda bem que existem os conservadores, para garantir que a
vida siga normalmente, enquanto as crianças brincam de qual utopia é melhor.
Esquerdismo, desde a revolução francesa, é obra de radicais
da classe média. Alguns são artistas e intelectuais que sonham com um regime de
força tutelado por eles, outros são sindicalistas corruptos que assediam
empresários para fazer dinheiro fácil, outros que buscam a proteção de empregos
estáveis na burocracia estatal, além dos milionários culpados que, levados por
suas pulsões de morte, financiam os revolucionários que vão cortar sua cabeça.
Encerrando
Se o povo brasileiro em tese é conservador, se dá
todas as provas nas ruas e nas urnas de que rejeita o estatismo, a destruição
sistemática e planejada da família tradicional, dos valores judaico-cristãos e
as aventuras da heterodoxia econômica, por que não há políticos brasileiros
dispostos a empunhar essa bandeiras conservadoras?
Antes de se pensar em candidaturas, é preciso tratar da
ausência de uma produção cultural e política que defenda esses valores, que
faça o combate ideológico em todas as frentes possíveis, que lute por cada
centímetro do campo de batalha da política. Sem ideias claras, sem uma mensagem
bem articulada e persuasiva, os políticos chamados conservadores não terão como seduzir um eleitorado
sedento por alternativas.
Enquanto isso as esquerdas caviars tupiniquins amealharam desde 2002 segundo US$ 10 bilhões de dólares. o resultado do saque sem precedentes supera o PIB de 52 países. Este recorde não será batido tão cedo. e lembremos´são os nossos impostos envolvidos neste gangsterismo vermelho. Quadro abaixo mostra asoma de riquezas de alguns países só para termos uma ideia do que os vermelhos ricos fizeram .
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