segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Os brasileiros tem inclinação ao masoquismo econômico.



                                                                                                                                    
O Brasil, nos próximos 3,6 meses  de governo Dilma, crescerá apenas 1,8% ao ano, patamar inferior ao do governo FHC. Só o governo Collor foi pior que Dilma. Já em relação à inflação, em 1998 (durante o mandato FHC) foi de apenas 1,6%, a menor da história do Brasil. A inflação de Dilma está acima de 9%, extrapolando a meta de 4,5%. Se compararmos a taxa Selic, nos dois últimos anos de FHC ela foi de 17,5% em média, enquanto nos dois primeiros anos de Lula foi de 19,3% em média, ou seja, foi maior.
E temos a dívida pública. Em valor absoluto, a dívida bruta total, que FHC entregou em R$ 750 bilhões, hoje ultrapassa R$ 2,2 trilhões – nos 13 anos e meio do governo petista a dívida interna bruta aumentou em R$ 1,45 trilhão, ou seja, 193% maior que FHC. Enquanto isso, com FHC, o superávit primário médio foi de 3,3% do PIB. Hoje em dia, é de apenas 1,3%. Em Julho houve déficit de R$ 10,5 bilhões, um recorde negativo.
E os investimentos em infraestrutura? No primeiro mandato de FHC, foram de 2,6% do PIB. Nos quatro anos e meio de Dilma, ficaram abaixo de 1% do PIB. Há ainda o pagamento de juros ( remuneração oferecida em títulos de renda fixa para que o governo perdulario nacional feche suas contas)do governo federal. No governo FHC foram pagos R$ 600 bilhões em juros. No de Lula, mais que dobro disso (R$ 1,289 trilhão); e, nos quatro anos e meio de Dilma, já foram pagos quase R$ 800 bilhões em juros. Isto significa que o governo petista, nos seus 13 anos e meio, já torrou mais de R$ 2 trilhões em juros, ou cerca de 250% a mais que FHC.
O governo petista aumentou a carga tributária em 4 pontos porcentuais do PIB, o que corresponde a cerca de R$ 200 bilhões a mais por ano. Assim, os brasileiros tiveram de pagar a mais cerca de R$ 2,25 trilhões em tributos. E o pior é que, mesmo assim, o descontrole das contas públicas é total.
Na era do PT, nenhuma obra termina no prazo e com o orçamento previsto. Há o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que de um valor inicial de US$ 2,5 bilhões já consumiu US$ 18 bilhões e deve ultrapassar seguramente os US$ 20 bilhões. Na transposição do Rio São Francisco, Lula e Dilma já torraram o dobro e nem metade da obra está pronta. Há centenas de outras obras na mesma situação.
De 1999 a 2002 (governo FHC), os gastos do governo federal com a educação foram de 0,8% do PIB. Com Lula (2003-2006), o porcentual foi menor, de 0,75% do PIB. Em 1995, a União era responsável por 23,8% dos investimentos na área. Atualmente está abaixo de 20%, porque aumentou a participação dos municípios. E, em relação ao investimento na saúde, de 1999 a 2002 os gastos foram de 1,7% do PIB. Com Lula, no primeiro mandato o porcentual foi levemente menor (1,697% do PIB), e atualmente não passa de 1,6% do PIB.
E, para finalizar, no caso da atual baixa taxa de desemprego (algo próximo a 5%) há uma enorme distorção, porque ela não capta os cerca de 15 milhões de pessoas que estão permanentemente se revezando na política de salário-desemprego, que vai custar, em 2015, algo como R$ 30 bilhões. Esta política virou uma indústria para não se trabalhar.
Sugiro que os brasileiros comprem chicotes com ponta de aço e se auto imolem, pois vai gostar de sofrer assim la longe, troca-se uma agenda realista por fantasia bando de zumbis amestrados. 
                                                                        

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