terça-feira, 4 de agosto de 2015

Manual para não economistas .Efeito dos erros do marxistas

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               Manual para não-economistas: 

Nos últimos meses, o real perdendo valor frente ao dólar. Ontem, a cotação chegou a R$3,45 o que preocupa quem planejava uma viagem ao exterior e os setores que depende de importações. 

O que significa dizer que o câmbio está desvalorizado (ou depreciado)?Uma depreciação do câmbio torna os bens e serviços produzidos no Brasil mais baratos para quem não mora no país, enquanto os produtos produzidos fora do Brasil ficam mais caros para nós. Quando ocorre uma apreciação (ou valorização) do câmbio, o inverso ocorre e o que é produzido aqui fica mais caro para estrangeiros, enquanto o que é produzido fora fica mais barato para brasileiros. Quando o câmbio está depreciado, como acontece hoje, precisamos de mais reais para comprar uma unidade de dólar.

Agora, o que causa estas apreciações e depreciações? No curto prazo, as forças do mercado ditarão quanto vale uma moeda em relação a outra. Se num determinado país a quantidade de dólares (oferta) cai, devido à uma fuga de capitais, por exemplo, o preço do dólar em relação ao real tende a subir. Logo, o real ficará mais barato em relação à moeda americana.
Fatores que influenciam:

Efeitos externos

Desde a crise na Zona do Euro, o Banco Central Europeu vem reduzindo as taxas de juros da região. O juro é o preço do dinheiro ao longo do tempo, a remuneração dada a quem prefere guardar o que tem agora para investir e gastar depois.filosofia que para o brasileiro é um acinte. Com juros mais baixos o que ajudaria o Brasil a sair do atoleiro que se meteu,, poupar passa a ser menos atrativo e as pessoas passam a fazer opções de consumo e investimento que não seriam feitas se a taxa fosse mais alta. Quem já comprou um eletrodoméstico nas Casas Bahia, financiou um imóvel ou um carro sabe bem a importância de juros baixos ( artificialmente mantidos pelo populismo petista) na hora de tomar decisões de compra. A nova demanda por bens e serviços incentiva a oferta de bens e serviços, e por isso se diz que a taxa de juros acelera a atividade econômica, ao menos no curto prazo. Um dos efeitos colaterais de uma medida como esta é a aceleração da inflação, mas o Banco Central Europeu julga que este não é o maior problema da região, que estaria vivendo justamente um período deflacionário ( as pessoas preferem guardar do que gastar) – o oposto do que acontece no Brasil, onde há inflação crescente.
A medida européia provavelmente inspirou-se na política econômica americana, só que la não existe o estado do bem estar social caro e dispendioso. Após a aplicação de uma política de juros baixos, o PIB dos Estados Unidos cresceu quase 4% no segundo trimestre de 2015, segundo o Departamento de Comércio, e o desemprego está convergindo para os níveis anteriores à crise. Como baixo crescimento e desemprego são dois dos maiores problemas da Europa, o Banco Central da União Européia decidiu seguir o exemplo americano. A medida, porém, teve seu custo: os gastos públicos cresceram rapidamente, bem como a dívida pública,  Afinal, nenhuma política baseada em juros artificialmente baixos pode durar por muito tempo sem deixar um estrago na economia.
A mudança de cenário já é nítida nos Estados Unidos lembre-se economia de livre mercado puro o estado só entra para regular possíveis desajustes, ao contrário de outras nações que insistem em dar ao estado poder de empresário,. A confiança do consumidor vem crescendo continuamente, o que indica que talvez as medidas já não sejam necessárias para incentivar a atividade econômica no país. Por isso, com a perspectiva de que a política de juros baixos do Banco Central acabe. Investidores de todo o mundo, que nos últimos anos tiraram seus dólares dos Estados Unidos para tentar fazer com que eles rendessem mais em países com juros mais altos (como o Brasil),  estão recolocando suas divisas em bancos americanos e títulos do governo, vistos como opções de investimento mais rentáveis e – principalmente – mais seguras. Os dólares voltam aos Estados Unidos e saem dos países onde estavam e a lei da oferta faz o resto: se agora existem menos dólares em um país, a moeda americana tende a ficar mais cara quando comparada à moeda local.
Os amigos devem se perguntar: se os dólares que estavam em outros países estão agora voltando aos Estados Unidos, logo, a moeda americana está se valorizando por todo o mundo. Sim, isto é verdade. Mas, no caso específico do Brasil, há um agravante: a desvalorização do Real perante o dólar é mais acelerada e intensa quando comparada com a variação das moedas do resto do mundo. Existe algo inerente ao Brasil, algum fator eminentemente interno, que explica esta desvalorização mais intensa. Que fator seria esse?

Fatores internos

O boletim Focus é uma pesquisa do Banco Central que analisa as expectativas do mercado com relação à economia do país. Segundo o boletim , o mercado espera que em 2015 o PIB brasileiro encolha cerca de 1,2%, a inflação fique em dois dígitos isso mesmo o PT conseguiu (segundo a medida pelo IPCA e acima da meta de 4,5%), e a produção industrial caia em cerca de 2,19%. Além disso, a taxa de desemprego subiu para 6,8%.
Existe um grave problema do lado da oferta da economia brasileira – ou seja, nossas instituições tradução aparelho público caro e corrupto, dificultam a produção de bens e serviços com uma alta carga tributária e custos trabalhistas, burocracia extenuante, etc. Além disso, os salários no Brasil estão subindo mais do que a produtividade ( politicas populistas). Isto gera uma grave distorção na economia do país, uma vez que o custo necessário para remuneração dos funcionários é cada vez maior sem que a produtividade dos funcionários – essencial para a saúde da economia no longo prazo – esteja crescendo em conjunto. Como o aumento na produção não é capaz de compensar os custos crescentes, as opções que restam às empresas brasileiras são poucas. Algumas das soluções possíveis para esta descoordenação, como a demissão de trabalhadores e o encerramento das atividades, são extremamente custosas. Quase sempre, a alternativa que resta ao empresário é o aumento de preços.( o PT conseguiu esta proeza)
Setores que dependem mais do trabalho (como o de serviços, por exemplo), vem sofrendo com isso. Tanto que, se decompormos o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, ou seja, o indicador que mede os preços que chegam a você, consumidor) é possível notar que a inflação de preços no setor de serviços entre os anos de 2011 e 2014 foi a maior no índice, 
Um fator que agrava ainda mais a situação é a queda da demanda, uma vez que o governo estimulou demais o consumo das famílias e acabou fazendo com que estas ficassem endividadas, sem capacidade de tomar novas decisões de consumo.mais uma obra do populismo mais medíocre do país. Dado que o consumo representa cerca de 70% do PIB, é pouco provável que ele alavanque o crescimento econômico no curto prazo. O resultado disso é uma queda dos investimentos
Em relação as contas públicas ou gastos com salários,aposentadorias,custeio da máquina administrativa do governo, a situação ainda preocupa.  Caso os ajustes não sejam feitos, a dívida pública (que já equivale a 70% do PIB) irá aumentar. É necessário, portanto, conter os gastos do Governo para garantir que haja dinheiro suficiente para segurar o crescimento a dívida pública o problema é como fazer isso em um país em que todas as classes sociais querem o estado-baba..
O governo financia sua dívida com a emissão de títulos públicos mais conhecido com fundos de renda fixa. Um investidor compra o título da dívida brasileira a X reais e espera, após algum tempo, receber o valor investido acrescido de juros. Algumas agências internacionais de classificação de risco analisam os títulos da dívida pública de vários países para sinalizar aos investidores quais deles servem como investimento confiável no longo prazo. O problema é que duas das três principais agências, que hoje recomendam a dívida brasileiro com o chamado “grau de investimento”, indicaram no ano passado que podem rebaixar a nota do país caso o problema da dívida pública não tenha uma solução encaminhada neste ano. E pior: milhares de fundos de investimento de todo o mundo são obrigados por lei a investirem apenas em ativos confiáveis e certificados por estas agências. Caso o governo não faça um ajuste em seus gastos, controlando agora o problema da dívida pública, a nota de crédito dada aos títulos da dívida brasileira pode ser rebaixado, dificultando ainda mais a já difícil situação fiscal, já que o governo teria mais dificuldade para financiar seus gastos e os juros da dívida pública fatalmente aumentariam. Não é uma obra de arte dos marxistas nacionais?
Com um cenário desses, o Brasil torna-se ainda menos atraente a investidores internacionais, que retiram seus dólares em busca de economias mais estáveis e rentáveis. Se a mudança da política econômica americana já era capaz de atrair dólares do mundo todo, no caso do Brasil esse movimento se agrava com as questões internas. Afinal, ninguém quer manter suas divisas numa economia que dá mostras de instabilidade e estagnação.
É importante lembrar que o câmbio ainda tem espaço para se desvalorizar ainda mais. Alguns analistas afirmam que o dólar pode chegar a R$3,50, ou até mesmo a R$4,00. Isso porque, o país fechou 2014 com déficit da ordem de US$90 bilhões em transações correntes (houve uma forte saída de dólares) e, para equilibrar esse déficit (demanda e oferta de dólares) o câmbio precisa se desvalorizar ainda mais.
Um câmbio excessivamente desvalorizado traz consequências graves para os brasileiros – afinal, quem recebe um salário em reais tem todo o interesse de ver a moeda brasileira cada vez mais valorizada. Os fatores externos são incontroláveis, mas os internos não. A mudança do cenário parte de um ajuste fiscal que resolva a questão da dívida pública e, em seguida, volte a fazer com que a economia brasileira seja atrativa. Com mais investimento estrangeiro no país, não só o dólar ficaria mais barato – talvez a produtividade também aumente, permitindo que as empresas contenham o custo aumentando a produção, e não os preços, e consequentemente aumentando a renda dos brasileiros. Hoje, já parece óbvio que o Brasil precisa conter a saída de dólares do país e isto não pode ser feito na marra. Sem que um aumento de confiança na economia brasileira, divisas continuarão saindo. Um ajuste fiscal não é suficiente e o objetivo só será alcançado através de reformas mais profundas. Resta saber se nossos políticos eleitos por eleitores distraídos, em especial a Presidente Dilma Rousseff, estão dispostos a tomar medidas que atraiam investimentos para o país.caso não impeachment é a solução

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