sexta-feira, 3 de julho de 2015

Tupinambá (”tenho o direito de beber cerveja…”) e a liberdade econômica (”… às suas custas”.).claro.

Tupinambá (”tenho o direito de beber cerveja…”) e a liberdade econômica (”… às suas custas”.).claro.

Aliás, o que é um “conservador”? A esquerda costuma rotular todos os que a criticam de “conservadores” e também de “liberais”

Um conservador é um sujeito que não curte aborto. Ou o namoro entre gêneros iguais. Adora o liberalismo econômico, mas não necessariamente as liberdades individuais. Um liberal é o cidadão que se parece com o conservador, mas gosta da diversidade social e valoriza a liberdade individual. Todo “beatnik” foi (ou é) um liberal. Claro, faltou falar dos libertários. Todo libertário é um liberal mais apegado aos seus direitos individuais. Todos acreditam mais nos indivíduos do que no Estado agindo em nome dos indivíduos.

Nem todos os liberais, conservadores ou libertários concordam que a liberação regulamentada das drogas seja uma boa forma de se diminuir a violência derivada de seu uso. O mesmo se observa quanto à sua opinião sobre o papel do governo na economia. Diferentes liberais, conservadores e libertários possuem diferentes graus de aversão ao poder do governo de lhes ditar o que devem fazer com suas vidas.

É difícil ver um partido destes no Brasil porque os liberais possuem uma rejeição natural ao uso de mecanismos políticos como forma de alocar impostos na sociedade. Qual seria a agenda positiva de um partido conservador (ou uma confederação de liberais, conservadores e libertários)na terra de Macunaíma?

Em princípio, é necessário defender o Estado eficiente (que é, sim, menor do que este que temos hoje) e as liberdades individuais (incluindo a de imprensa e a religiosa). Mas há que se atentar para um problema que, creio, é fundamental: muitas pessoas na aldeia de Anchieta acham justo usar do dinheiro alheio, através do governo, para se beneficiar. Explica-se isto porque o sujeito raciocina com uma dicotomia entre a liberdade individual (”tenho o direito de beber cerveja…”) e a liberdade econômica (”… às suas custas”.).


Aqui neste manicômio vinculado ao realismo mágico chamado Brasil, um empresário pedir subsídios, enquanto até defende seu direito de ir e vir é normal. Ou então você vê um estudante que defende o vale-transporte para si, mas nem liga para a responsabilidade fiscal no setor público. Quem paga o subsídio? Quem paga o vale-transporte? Para Caiapós daqui com ou sem diploma universitário.não importa.
Claro que alguém esta ganhando com o atraso do país como mostra o quadro abaixo, tupinambás engravatados sem pedigree querem é manutenção desta atmosfera senão vão virar garis de rua.
                                                                                                          

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