terça-feira, 14 de julho de 2015

Países que exportam commodities,estão na verdade exportando côco.

Priorizar venda de commodities enfraquece economia brasileira
Não havia dúvidas de que, em algum momento, a economia brasileira iria para o abismo, com seu crescimento puxado pelo forte consumo ( crédito) do mercado interno.
Alguns indicadores ainda nos envergonham e mostram que estamos muito distantes do mínimo necessário para nos considerarmos uma nação em desenvolvimento.
Como exemplo, podemos citar um quesito fundamental à saúde, que é o saneamento ambiental, cujos indicadores são alarmantes: aproximadamente 36 milhões de pessoas não têm acesso à água potável, 56% da população urbana brasileira não têm esgoto coletado etc..
Para universalizar o saneamento no Brasil seriam necessários investimentos de R$ 296 bilhões até 2025. Ou seja, o equivalente ao que gastamos com o pagamento de juros da dívida pública em aproximadamente um ano. Em saúde, educação, ciência e tecnologia a situação não é diferente. Nesses itens, o país gasta menos de um terço do que dispende com pagamento de juros e com o custo de carregamento das reservas. 
O Brasil sempre segue o caminho errado,prioriza a exportação de commodities ( côco)em detrimento das exportações de bens de maior valor agregado

No que se refere à política industrial a situação também é extremamente preocupante, pois o atual modelo econômico nos empurra para uma "primarização" da economia. O fato é que o Brasil está priorizando a exportação de commodities em detrimento das vendas de bens de maior valor agregado.
Falta de competitividade
A título de ilustração, desde o século 19 o Brasil é o maior produtor mundial e exportador de grãos de café, só tem um problema o maior exportador de café industrializado é a Alemanha, que não possui um pé de café. Cerca de 75% da soja produzida no país é destinada ao mercado externo, enquanto as exportações de derivados de soja, que possuem maior valor agregado, caem ano a ano. 
Cabe lembrar que não existe nenhum país desenvolvido que seja basicamente exportador de commodities, mas existem países ricos e desenvolvidos que são fornecedores de máquinas e equipamentos para a industrialização de produtos primários.
O minério de ferro, que é o insumo utilizado para produzir aço, é um dos principais itens da nossa pauta de exportações. Por outro lado, a balança comercial dos setores que possuem o aço como principal matéria-prima (automóveis, máquinas, equipamentos etc.) é totalmente deficitária. No caso específico do setor de máquinas e equipamentos, o deficit acumulado de 2004 a 2014 é superior a US$ 60 bilhões.  
Existem estudos bem fundamentados, que o Brasil é que não é competitivo. A falta de incentivo aos investimentos, o câmbio atual, a taxa de juros mais alta do mundo, o custo Brasil, a alta carga tributária e a ineficiência em nossa infraestrutura impõem à indústria brasileira de transformação uma perda de competitividade que pode vir a resultar na extinção de uma indústria que produz bens de alto valor agregado e conteúdo tecnológico, e que é responsável pela geração de milhões de empregos que exigem qualificação e que, portanto, pagam melhores salários.

                O mal que agendas econômicas esquerdistas fazem aos países que as adotam.
                                                                              
Lula e Dilma com o apoio de setores incultos do país destruíram o Plano Real

                     
          



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