A insignificância
do Brasil e dos latinos, até quando
Estima-se que o comércio exterior de todos os latino americanos
segundo o Banco Mundial, represente míseros 39 por cento da soma de riquezas
que todos eles produzem ( PIB) bem abaixo dos 70 por cento nos paises em
desenvolvimento do Leste da Asia e Pacífico.
Os poucos países do continente que não adotaram a
agenda bolivariana,e que são mais comprometidos com o livre comércio, vêem o
Brasil e outros que seguem esta cartilha antiga, adotando mais protecionismo,
diminuindo importações e protegendo industrias desatualizadas, já que o estado
gera custos tributários elevados e trabalhistas.
Vejam a mídia apetralhada fala que
estamos sofrendo com a crise
internacional, acredito ser falsa a informação de 2011 a 2014 o PIB dos países do
continente cresceu 3,1 %, Colômbia,Chile e México que não adotam a agenda bolivariana, 4,6 % e
os emergentes dos BRICS 5 % já aqui em nossa reserva caiapó 2 %.
Os países
emergentes são como os adolescentes: propensos aos acidentes. Caem, escorregam,
se empurram, correm riscos desnecessários… Lógico que, tal como demonstraram há
pouco os EUA e a Europa, às vezes as nações maduras também se comportam de
maneira imatura. Seus acidentes são menos freqüentes, mas quando acontecem são
de enormes proporções. O mundo ainda está pagando com o desemprego e a pobreza
as irresponsáveis audácias financeiras de bancos, Governos e consumidores dos
países mais ricos. E agora surge uma crise nos emergentes, esses países de
menores rendimentos cujas economias e o bem-estar da população vinham
expandindo a um ritmo sem precedentes.
Há duas perguntas de cujas respostas depende o prognóstico da
economia mundial. Primeira: contagiarão as economias emergentes as economias
dos países desenvolvidos ? Segunda: os investidores diferenciarão os
países emergentes “bons” dos “maus”? Em outras palavras, retirarão seu dinheiro
e deixarão de investir por um tempo em todos os países emergentes sem fazer
distinções ou serão seletivos? Mas o que significa “mau” ou “bom” neste caso? Um governo “mau” é aquele que sofre de
necrofilia ideológica ou apegado ao Estado baba Brasil entre eles: um apaixonado amor por ideias mortas; por enfoques que
foram provados e que fracassaram repetidamente, mas pelos quais os poderosos
sentem uma irresistível atração. Um governo “bom”, em mudança, aprende com os
erros e tende a adotar políticas que dão resultados e são sustentáveis no
tempo.
O caso da Argentina bolivariana e do Chile uma economia aberta e
liberal é muito ilustrativo: a economia argentina é um desastre e o Governo de Cristina Fernández de Kirchner entrará na história como um dos mais catastróficos que teve um país
viciado em eleger governantes catastróficos. Em contraste, Chile é um país
cujos Governos vieram fazendo as coisas
bem, e de maneira sustentada, independentemente da ideologia de quem está
no poder. Assim, a economia chilena vai bem e é um exemplo para o mundo,
enquanto a Argentina vai muito mau e também é um exemplo para o mundo… do que
não se fazer. É muito racional, então, retirar o dinheiro da Argentina. E isso
está sendo feito tanto por argentinos como por estrangeiros. As reservas
internacionais chegaram a seu nível mais baixo em sete anos, apesar dos
controles e de outras medidas punitivas que o Governo improvisa em reposta a
uma crise que o afoga.
Como está se mantendo Chile nesta crise? Muito melhor. Como ocorre
em todos os demais países emergentes, sua moeda se desvalorizou nos últimos
meses, mas de uma maneira bem mais
ordenada e sem maiores traumas. O mesmo acontece com outras economias
sólidas: Coreia do Sul, México e
Filipinas estão sofrendo menos com esta crise que Argentina, Ucrânia ou
Venezuela, os três países que, segundo as agências especializadas, têm o pior gerenciamento econômico e o
maior risco financeiro do mundo. Isto significa que, por agora, os investidores
internacionais não põem todos os países emergentes em um mesmo saco e
diferenciam em suas decisões os que administram mau suas economias daqueles que
o fazem melhor.
Mas, o que aconteceu? Quando os EUA e a Europa estavam em recessão,
os emergentes eram um pilar da economia mundial e agora são uma ameaça. “Estes
países, sobretudo os latino-americanos,
são muito melhores manipulando as crises econômicas que manipulando a
prosperidade”, me disse Luis Alberto Moreno, o presidente do Banco
Interamericano de Desenvolvimento. “Estamos vindo de uma época de abundância
que, ao se atenuar, revela as precariedades dos países emergentes que não aprofundaram as reformas econômicas que
precisam. Estas reformas os fariam menos vulneráveis aos impactos que
periodicamente vêm de fora”, afirma Moreno.
Desta vez, as economias emergentes estão sofrendo uma tripla
surra: a queda dos preços das
matérias-primas que tanto exportam, o acréscimo das taxas de juros
internacionais e a ressaca de anos de abundância vividos como se ela não
fosse acabar nunca. A primeira origina-se na China, a segunda nos EUA e a
terceira é feita em casa; um gol contra que cada dispendioso Governo emergente
marcou em seu país. A abundância permitiu viver acima das possibilidades e,
como diz Moreno, não fazer as reformas necessárias.
Guardando as devidas proporções agendas econômicas irresponsáveis geram o que vai abaixo Venezuela parceira de Lula e Dilma.
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