quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O brasileiro vive em outra galáxia, só pode ser..

No dia em que a presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou em "ser impraticável a exata quantificação" dos desvios e prejuízos causados na estatal pelo escândalo do petrolão, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria o Dia Nacional do Milho. A partir de agora, a data será comemorada todo dia 24 de maio. Dilma também assinou a criação de mais três datas comemorativas, todas publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União. São elas: Dia Nacional do Técnico Agrícola (5 de novembro), Dia Nacional da Parteira Tradicional (20 de janeiro) e Dia Nacional da Vigilância Sanitária (5 de agosto).
51 milhões de desequipados cognitivamente elegeram esta agenda meus amigos,este discurso que o maior patrimônio do Brasil é o brasileiro,esbarra na realidade diária.
Se você me perguntasse qual o melhor país do mundo, sem dúvida, responderia Brasil. A resposta seria a mesma se perguntasse sobre o povo.
Obs:. Lembrando que estamos falando da maioria dos brasileiros e não estamos generalizando.a saber  Maioria = Número excedente a metade do todo; Grupo preponderante. sabe como é tem explicar.

As deformações coletivas dos brazucas. 

Brasileiro reclama de tudo e não resolve nada

Reclamação vem do latim reclamatione, que designa o ato de “desaprovação manifestada por gritos”, e do verbo reclamare (reclamar) que significa exigir ou reivindicar. Essa, sem sombras de dúvida, é a atitude mais adorada e praticada pelos brasileiros. Nosso povo reclama de tudo!

Brasileiros são um bando de maria-vai-com-as-outras

A explicação para o excesso de reclamação e para a falta de reação já virou estudo aqui no Brasil. O resultado não apresentou nenhuma novidade: O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.
“Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?”, diz Iglesias.  O brasileiro, de acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.”
Iglesias dá outro exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia.

Um dos piores defeitos

A apatia diante de um escândalo público também é freqüente no Brasil. 
O estudo da UnB constatou que a “cultura do silêncio” também acontece em outros países ( claro todos do mediterrâneo com vírus da cultura árabe). “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações mais individualistas ( anglo-saxões,germânicos,escandinavos,franceses,belgas,holandeses etc), e até na vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto-referência”, diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e protestos diários dos moradores. 
O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”, diz o antropólogo.
O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. A colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.

Brasileiro acha que a vida é resumida em futebol, fofoca, carnaval, cerveja e putaria
Oito em cada dez brasileiros tem o assunto do seu dialogo com outrem resumido nesses termos. Quando não está falando de futebol, está falando de sexo ou fofocando ou falando do quanto bebeu no final de semana e vice-versa. Qualquer tema que saia dessa esfera é rejeitado pela maioria
Tanto a filosofia quanto a Psicologia e a Sociologia explicam que essas paixões comprometem o intelecto humano. 
Vamos descrever as deformações mentais de um povo onde ja se viu dar:
Ronaldinho Gaúcho ganhando medalha Machado de Assis da Academia Brasileira das Letras;
Bruna Surfistinha ( garota de programa) virando best-seller e depois blockbusters;
Brigas de torcidas;
Brigas anuais nas apurações das campeãs do Carnaval;
Pesquisas mostrando que brasileiro gasta mais com cerveja do que com Educação;
Xvideos ( site pornográfico) como o vigésimo segundo site mais acessado do Brasil, perdendo apenas para sites de funções essenciais(como Google e sites de bancos) e para redes sociais. 

Brasileiro ama a hipocrisia

Os quatro cavaleiros do apocalipse fazem parte da alma nacional Impostura, fingimento, simulação, falsidade”. Dessas quatro facetas ligadas à definição da hipocrisia provavelmente a menos conhecida é a impostura, como “artifício para iludir, embuste, vaidade ou presunção extrema”. De qualquer maneira, o que se ressalta aí é a presença da mentira. No caso da hipocrisia, a mentira social por excelência.
Brasileiro gosta de  uma boa hipocrisia. São tantos os exemplos para provar essa ultima afirmação que até fiquei em dúvida sobre qual deveria escolher. Optei pelo mais conhecido: Brasileiros versus emissoras de TV. Não deve ser novidade para ninguém que o Brasileiro critica e repudia programas de TV os quais assiste. BBB, o maior exemplo de hipocrisia brasileira, mostra a real face desse povo: de um lado, pessoas engajadas, criticando, dizendo para os outros não assistirem o programa. De outro, um dos programas com uma das maiores audiências da era dos “reality shows”. Nem é preciso ser especialista comportamental para saber que alguém está mentindo nessa história, ou precisa? De maneira semelhante temos Rede Globo, os programas mais odiado pelo público brasileiro porém são lideres de audiência do seu horário. Oras, de onde provém essa controvérsia senão da mentira e falsidade de alguns que condenam diante do olhar alheio mas, no aconchego do seu lar, passa parte do seu tempo livre assistindo esses programas.

Vejam se é possível estes manés que povoam o país, podem serem sócios do clube dos civilizados.
Além dessa hipocrisia direta temos a hipocrisia indireta. Assumindo o mesmo exemplo anterior, podemos dizer que é um hipócrita de forma indireta aquele que reclama de quem assiste BBB, alegando que o último é um programa sem caráter cultural, contudo, não perde o jogo de futebol de quarta a noite ou mesmo, faz questão de assinar um canal de TV exclusivo de Futebol. São dois lados de uma mesma moeda. 
Esses são exemplos somente de uma pequena fração de todos os tipos de fanatismos babacas verde e amarelo. Deveria existir um projeto de lei que classificasse as pessoas por grau de idiotice fanática. Quem fosse reprovado deveria ser jogado, de imediato para evitar a contaminação aos demais, na Ilha de Queimada Grande para servir de alimento para as cobras do local.

Um exemplo clássico disso é a falta de leitura dos brasileiros atribuída aos preços dos livros. O Brasileiro consumiu a média 120 litros de cerveja por habitante em 2014.  A estimativa é que ultrapasse a marca de 15 bilhões de litro de cerveja em 2015 segundo a Sindicerv. Acredita-se que o gasto do brasileiro de classe C2 a B2 seja de R$ 360 reais anuais. O estudo da CBL (Camara Brasileira dos Livros) mostra que o brasileiro lê em média 1,8 livros/ano e os livros mais comprados no nosso mercado tem preço em torno de 35 reais. Desse modo, assumindo todos esses fatos, fica claro que a falta de leitura do brasileiro vem pela ausência de vontade. Oras, comprar R$ 360 reais de cerveja pode mas gastar R$ 35 reais com um livro é muito caro? Eita “paísinho”….

3. Brasileiro é o câncer da Internet

A raça mais odiada da Internet tem nome: Brasileiros. Não é questão de xenofobia, o repúdio dos brasileiros por outros povos na Internet é pela total falta de postura e ética nossa no meio virtual. O comportamento baderneiro incomoda muitos povos, por isso que os brasileiros tem seu acesso restrito em diversos MMORPG, fóruns, sites, redes sociais, entre outros. Somos o povo mais irritante e troll da Internet.


Brasileiro não sabe a própria Língua
A Educação no Brasil é lastimável, isso não é segredo para ninguém. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que para  2.773 entrevistados (27,3% ), que avaliaram nosso sistema educacional, não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. Já o IBGE mostrou no seu estudo de 2014 que apenas 11% dos brasileiros conseguiram concluir o ensino superior ( percentual baixo se analisarmos outros países, tais como Russia (54%) , Cuba (92%), Chile (24%)).
Apesar dos pesares, com toda essa estrutura educacional precária, ainda é inexplicável o domínio débil do brasileiro sobre a sua língua. Não estou me referindo ao domínio completo – compreendendo todas aquelas regras exageradas e chatas -, estou dizendo do “basicão”.
Você leitor deve estar pensando que isso é resultado da falta de investimento do governo, ou não? Logicamente, essa é uma das possíveis causas, contudo, não é a única. Existem outras causas para explicar as anomalias do nosso sistema educacional, como a pesquisa feita por uma das principais empresas de contratos de estágio do país, que constatou no ano de 2014 nem mesmo os graduando de jornalismo dominam a língua. Através de um ditado de 30 palavras, a empresa verificou que o índice de erro ficou na média 1/3 das palavras.

Esse defeito pode ser verificado em todas as áreas, desde das melhores escolas particulares até mesmo no próprio Sistema Judiciário.
Percebeu leitor? Estamos falando do topo da escala financeira e não um bando de pobre coitado que não tem aonde cair morto. Os grandes nomes da Língua Portuguesa do país, como o autor do livro “Preconceito Linguístico” Marcos Bagno, afirmam que a explicação para esses acontecimentos é mais simples do que parece:
  1. o completo desinteresse do povo por sua Língua devido a dificuldade que a mesma apresenta;
  2. a ausência do hábito da leitura.
Por esse e outros motivos, nesse país, a Língua virou arma de manipulação e fator gerador de preconceito.                                                                      

https://www.youtube.com/watch?v=akk7UgSNfuk

E por fim
1. Brasileiro adora dar reconhecimento para babacas cujas circunstâncias os contemplaram com patrimônio
Quantas vezes você viu uma homenagem para o Carlos Chagas no horário nobre da TV? Releia a pergunta e substitua “Carlos Chagas” por Pelé e mentalize  a resposta. No Brasil, quanto mais você faz pela sociedade, menos reconhecimento você tem dela. Em contrapartida, quanto menos você faz, maior notoriedade tem o seu trabalho. Assim temos cientistas, pesquisadores, juízes, médicos, engenheiros, bombeiros, policiais, professores, entre outros, que dedicam a sua vida em prol de todos e tem reconhecimento zero pela sociedade. Muitos deles sequer recebem um salário justo.
quem não faz nada pela sociedade, como atletas – principalmente jogadores de futebol – , artistas, atores, músicos, mulheres de bundas grandes e perfeitas, entre outros que exercem uma “profissão” que não presta qualquer serviço para o bem comum, somente beneficiando aos próprios, além de receber salários altíssimos, são ovacionados pelo público.
Esse culto as celebridades e o total descaso com quem realmente faz acaba gerando a insatisfação da maior parte das pessoas cultas seja aqui ou em qualquer parte do mundo. Como as pessoas com considerável grau intelectual são minorias, tal comportamento se espalha feito vírus, recebendo o apoio das mídias. Cabe a você e eu, que temos consciência desse tumor, espalhar nossa ideologia e derrubar essa idolatria e admiração aos falsos feitores originada da ignorância humana
                                                                     

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