segunda-feira, 6 de abril de 2015

Os impostos não aceitam desaforo, nobres esquerdistas

O Ajuste Fiscal necessário, graças a irresponsabilidade da esquerda deste país que desperdiçou nossos impostos.


O ajuste fiscal que a dupla Levy-Barbosa está preparando deve conter um elemento forte de aumento de impostos: seja a volta da CIDE nos combustíveis, o fim da “desoneração” do IPI e, se depender de alguns aliados, até uma nova tributação sobre dividendos.
Esse pacote de maldades tem causado apreensão e desânimo no setor privado, que prefere um Governo criativo ( algo raro de se encontrar entre latinos) que ache onde cortar a um Governo que faça o mesmo de sempre: aumentar uma carga fiscal que já está entre as maiores do mundo.
Mas com o arrocho fiscal com cara de fato consumado, a recusa de cada setor da sociedade em ser ele a pagar a conta do ajuste remete à velha questão da “meia-entrada” no debate econômico.
A evidência mostra que quando todos na sociedade desfrutam de algum benefício particular — como a meia-entrada no cinema para estudantes e idosos — os preços acabam subindo para todos. Como não existe almoço grátis, o que as empresas e governos fazem é deslocar o custo do benefício de um setor para os ombros de outro. No final, cada setor se vangloria de ter a sua vantagem, o seu cartório, mas os custos para a sociedade como um todo sobem.
Traduzindo isto para o debate fiscal: todo mundo é a favor do superávit primário, desde que seus impostos não subam, ou que os benefícios e privilégios públicos recebidos não sejam reduzidos.
O economista Marcos Lisboa tem alertado a sociedade para o problema da meia-entrada, que ele considera um traço marcante do desenvolvimento institucional do Brasil. Hoje vice-presidente do insper, Lisboa trabalhou na agenda de micro reformas Na época, a equipe conseguiu avanços importantes como na área de crédito (com o consignado e as letras de crédito), a reforma do mercado imobiliário, a nova lei de falência e a abertura do mercado de resseguros.

Mesmo morto, Ronald Reagan nunca envelhece

Ronald Reagan completaria 104 anos no dia 6 de fevereiro.
O ator que se elegeu presidente dos EUA tornou-se, ao lado de Margaret Thatcher, o porta-voz da mensagem de que o Estado deve ser minúsculo e eficiente.
No Brasil, onde a ideia getulista de que o Estado é o pai de todos moldou gerações, muita gente ainda acha que reduzir o Estado é coisa do demônio, ou, numa versão muito popular na esquerda, “de empresários que querem comprar as estatais barato”.
Estas pessoas agora estão aprendendo que nada desvaloriza mais uma estatal do que uma gestão feita por políticos, com políticos e para os políticos.
Ideologia à parte, a realidade do Brasil dos últimos anos é a seguinte: desde o Plano Real os gastos do Estado crescem mais do que o PIB (e, nos últimos anos, mais do que a arrecadação). O Governo plantou subsídios e colheu baixo investimento e estagflação, enquanto a gigantesca máquina pública foi ‘privatizada’ — mas não do jeito que você imaginava.
Até os que sempre satanizaram Reagan deveriam se perguntar o óbvio: Quanto é que cada um de nós paga ao Estado em impostos, e quanto recebe de volta em serviços? Que tarefas devem ser do Estado, e quais deveriam ser deixadas nas mãos da iniciativa privada?
Vamos a algumas de suas máximas:

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