terça-feira, 7 de abril de 2015

Diante de encargos despóticos sobre as empresas, terceirização sim.

Porque tanto medo da terceirização?

(PL 4330), 90 % da população nem sabe o que é , estão mais preocupados quem sairá vencedor do BBB .
É só explicar que o objetivo do projeto é tornar ágil, a contratação através de empresas comprovadamente especializadas de mão de obra qualificada para execução de tarefas.
A legislação dará confiança e base legal para algo que  esta ai, que é a terceirização do trabalho.
A proposta abrange o setor privado e público, claro os barnabés concursados ( o projeto prevê que o setor público possa contratar terceirizados em vez de abrir concursos públicos, além de arcar com os encargos previdenciários). ficam apavorados, e não haverá brechas para sonegação de impostos, daqueles empresários que se acham espertos.
As empresas vão ganhar mais competitividade e liberdade operacional. A ideia é que as contratantes fiscalizem se as terceirizadas estão cumprindo com todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias, tais como pagamento de salários, horas-extras, 13º salário, férias, entre outros. Neste ponto, o governo quer que as contratantes fiquem responsáveis por recolher a contribuição previdenciária dos trabalhadores terceirizados (depósito dos empregados no FGTS).
As esquerdas corporativistas estão preocupadas com o que?O projeto também prevê que o contratante fiscalize suas terceirizadas. Se não o fizer, a empresa arca como responsável 'solidária' de problemas trabalhistas na terceirizada, ou seja, responde conjuntamente na Justiça por eventuais débitos tributários, por exemplo.
Haverá um espécie de Security Bond ( Seguro Garantia) Fundo -  o depósito obrigatório pela fornecedora de mão de obra para um fundo que será utilizado pela empresa contratante, caso a empresa terceirizada não cumpra com suas obrigações trabalhistas. A previsão é que seja recolhido entre 4% a 6% do valor do contrato.
Vejam porque os sindicatos estão contra, não é pelas perdas entre aspas dos trabalhadores mais sim pela perda do recolhimento da contribuição sindical compulsória que hoje é feito ao sindicato da categoria correspondente à atividade do terceirizado e não da empresa contratante.
Vejam como isto é inacreditável, para que estas agremiações que financiam, manifestações a favor do governo vermelho e outras sinecuras para a aristocracia sindical viverem numa boa é que eles são contra.  

Encargos despóticos sobre as empresas O custo do trabalhador, em média, pode chegar a 2,83 vezes - ou 183% - o salário que ele recebe da empresa, no caso de vínculo de 12 meses de duração do contrato, de acordo com estudo que o Centro de Microeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgaram nesta quarta-feira em São Paulo.
Neste caso, se um trabalhador tem salário mensal bruto R$ 730, o custo dele é de R$ 2.067,44 para a empresa. Isto, segundo o estudo, não deriva apenas de encargos, mas de um conjunto de obrigações acessórias, benefícios negociados, burocracia e até da gestão do trabalho.
No total, a pesquisa contemplou 34 componentes, entre eles o décimo terceiro salário, adicional de férias, vale-transporte, INSS do empregador, administração de pessoal, licença maternidade e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "Estes itens não exaurem todos os custos porque há nas planilhas das empresas outros custos indiretos que não foram contemplados na pesquisa", disse o professor da FGV, André Portela. "O trabalhador que é doente, por exemplo. Por faltar mais, ele custa mais para a empresa."
A pesquisa utilizou como objeto de estudo, segundo seus organizadores, duas empresas do setor têxtil, uma de Santa Catarina e outra de São Paulo. A FGV e a CNI acreditam que a metodologia pode ser aproveitada em outras empresas de outros setores.
O custo do trabalhador, no entanto, pode cair para 2,55 vezes o salário - ou 155% - se o vínculo se estender para cinco anos. Neste caso, utilizando o mesmo exemplo, um trabalhador que recebe R$ 730 mensais representa um custo para a empresa de R$ 1.858,89. Esse valor cai devido a fatores como aviso prévio indenizado, multa do FGTS e investimentos em treinamento e formação específicos. Isso ocorre porque, segundo a pesquisa, no prazo mais longo o empresário tem mais tempo para diluir vários custos. 
Pesquisa calcula salário sem direitos trabalhistas
O trabalhador adepto das ideias liberais como o amigo que vos fala, disposto a abrir mão dos direitos trabalhistas, poderia ter ao fim do mês um aumento salarial de 58,64% a 134,67%.
Para o contrato com duração de um ano, se o empregado conseguisse negociar com o patrão a incorporação ao salário dos valores destinados aos encargos trabalhistas, o salário subiria para R$ 1.158,12. Para o contrato de cinco anos, o repasse dos valores para o bolso do trabalhador equivaleria a um reajuste de 134,67%, o que levaria seu vencimento mensal de R$ 730 para R$ 1.713,14. "É o que na pesquisa chamamos de salário equivalente", explicou o professor da FGV, Vladimir Pinheiro Ponczek.
Para a situação mencionada acima Sugestão ao invés de dar 18 % que representa o FGTS, a multa sobre o FGTS que juntos respondem por 18% dos custos totais da empresa com a contratação e manutenção de um trabalhador.Que tal pegar este custo e depositar em uma conta capitalizada em nome de cada trabalhador para formatar um fundo de previdência complementar?

                    Vejam o manicômio que uma empresa brasileira  é obrigada asuportar
                                                                             





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