segunda-feira, 20 de abril de 2015

Midia militante:O Globo, a Folha, o Estadão e o UOL lamentável

Manchetes e matérias que distorcem a pauta dos movimentos que tomaram as ruas nestes tempos de esgotamento petista, além do Jornal Nacional que tenta sem sucesso ignorar por completo pauta dos brasileiros descentes deste país. É uma vergonha para o jornalismo brasileiro que a CNN realize coberturas com mais conteúdo e imparcialidade.

Vamos comparar a diferença entre movimentos patrocinados pelo PT ( Foro de São Paulo ) com os capitaneados pelo Vem Pra Rua:

Protestos petistas X Protestos anti-PT: a diferença de cobertura da imprensa
Parte I.
Este foi o ato dos militantes petistas em uma  quinta-feira em São Paulo, em resposta aos protestos anti-PT do dia 1 de novembro e do dia 15.
Manifestação CUT MTST
Na foto, que não mostra bandeira alguma do Brasil, você pode ver:
1) O símbolo do comunismo – foice e martelo – na bandeira do PCB.
A imprensa apaetralhada disse que manifestantes querem o implantar o comunismo no Brasil? Não! Explicou que os regimes comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas no século XX em tempos de suposta paz? Não!
Dilma UJS2) A bandeira da União da Juventude Socialista (UJS).vejam a cara de Dilma
A imprensa informou que foram os militantes deste grupo que depredaram e picharam a sede da Editora Abril às vésperas da eleição, após VEJA publicar a notícia de que Lula e Dilma sabiam da roubalheira da Petrobras (como o próprio Estadão viria a ratificar em editorial)? Não! Disse que manifestantes lutam contra a liberdade de imprensa em prol da censura no Brasil? Não!
3) A faixa da “Ocupação Carlos Marighella”.
A imprensa informou que Carlos Marighella foi um terrorista de extrema esquerda de um dos grupos mais violentos da luta armada – a Ação Libertadora Nacional (ALN) -, que explodia bombas em locais públicos e matava inocentes? Não! Que ele defendia abertamente em seu “Minimanual de guerrilha” a “execução sumária” que seu grupo praticava? Não! Disse portanto que os manifestantes defendem os métodos homicidas de Marighella na luta política em prol de uma ditadura socialista? Não!
Folheto CubaAcha que nós liberais e democratas estamos exagerando?
Manifesto – aí ao lado – o panfleto distribuído na manifestação petista,
A imprensa fez alguma manchete dizendo que manifestantes pediam que Brasil virasse uma grande Cuba? Não!
Explicou que se trata de um regime ditatorial responsável pela morte de ao menos 100 mil pessoas, mais de 17 mil delas sendo opositores políticos fuzilados no paredón, como até Che Guevara admitiu que fazia em discurso na ONU em 1964? Não!
Parte II.
Este foi o protesto anti-PT que reuniu em São Paulo cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, em estimativa para lá de modesta.
Dia 15 Controle da Mídia 2
Na foto, além de numerosas bandeiras do Brasil, você vê pedidos de investigação da roubalheira na Petrobras, de impeachment da presidente, de liberdade política; além do repúdio ao controle petista da mídia e a ditaduras em geral.
Conforme o esperado, no entanto, um grupo minoritário de sabotadores do protesto levou um carro de som que pedia intervenção militar e, mesmo tendo a imensa maioria se afastado do dito-cujo e seguido para a Praça da Sé com os líderes que repudiam o militarismo, as manchetes apetralhadas dos grandes portais de notícias ficaram assim:
No Globo Online:
“Ato contra Dilma em São Paulo se divide entre defensores da democracia e da ditadura”.
Na Folha Online:
“Pedido de ação militar racha protesto contra Dilma na Paulista”.
No Estadão Online:
“Pedido de intervenção militar racha protesto anti-Dilma na Paulista”.
No UOL:
“Lobão abandona ato após pedido de ação militar”.
Se no protesto do dia 1 bastou um tal de Sérgio Salge – curiosamente entrevistado por Folha e Estadão – pedir intervenção para que a imprensa ajudasse a tachar o movimento inteiro de golpista, agora um carrinho de som não ia mesmo sair barato.
Sim: o cantor e compositor Lobão protestou no Twitter contra o carro de som dos intervencionistas, mas depois se juntou à massa na Praça da Sé.
Dia 15 Aloysio NunesO senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que foi candidato a vice na chapa de Aécio Neves, foi certeiro:
“Há um exagero da imprensa em relação a meia dúzia de gatos pingados que defendem a intervenção militar. É evidente que sou contra e o PSDB também.”
Mas nada disso importa a jornalistas consciente ou inconscientemente militantes. O protesto anti-PT mostrou que o monopólio esquerdista dos movimentos de massa já acabou. O que não acabou foi a cobertura esquerdista dos grandes portais de notícia.
E o que eles não fazem para não falar do Foro de São Paulo, não é mesmo?

                                                                             
                                                                        

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