segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quem vota PT no Brasil ?

Classificação dos eleitores brasileiros que votam no PT em grupos ordenados segundo as prováveis motivações.Vamos lá
O primeiro, e certamente o que abriga maior número de cidadãos, é composto por aqueles que recebem ( os humildes em geral concentrados no Nordeste, Norte e periferias das grandes cidades)l do governo (nossos impostos)  algum benefício de natureza social compensatória. Ainda que os principais programas assistenciais em vigor venham de governos anteriores, parece fácil iludir tais pessoas com a ameaça de que uma mudança no comando do país implica o risco de extinção de tais auxílios.
O segundo grupo é formado pelo numeroso e privilegiado contingente de membros da nomenklatura petista, investidos em posições de mando ou ocupando postos de indicação partidária no governo, em empresas estatais, no próprio Estado e na administração pública. Para esses eleitores não existe qualquer dúvida: uma derrota petista significa o fim do contracheque. Frequentemente, esses contracheques guardam nenhuma simetria com a qualificação e os serviços prestados pelos recebedores.
 O terceiro grupo inclui o vasto contingente de pessoas cujos postos de trabalho e fontes de renda provêm dessa miríade de organizações não governamentais (ONGs) cujos recursos, paradoxalmente, procedem do nossos impostos.Para franquear acesso aos aos nossos impostos, o governo e seu partido levam em altíssima conta a posição política daqueles que as dirigem. Vale o mesmo para o recrutamento de recursos humanos às atividades fins.
O quarto grupo é formado pelos aficionados ideológicos. São eleitores que colocam a ideologia acima de tudo. São cegos a toda evidência.
O quinto grupo agasalha (o verbo agasalhar cabe bem para estes) todos os que, graças ao PT, vivem à vida regalada sem serem do governo. Atuam no restrito universo das grandes empresas ( sempre o papai e mamãe BNDES), no mundo da cultura, da publicidade, fazendo negócios multimilionários com o governo. E com os governantes.Com 16 anos de indicações de ministros para o STF, diga adeus à independência no Judiciário. Com 16 anos de trocas de cargos técnicos por cargos indicados em empresas estatais, por parte do mesmíssimo governo, diga adeus à eficiência e à transparência nos serviços públicos. Com 16 anos de controle sobre verbas publicitárias bilionárias, diga adeus à liberdade de mídia. Com 16 anos de controle rígido ideológico sobre a grade escolar, diga adeus à liberdade curricular.

Nenhuma democracia foi projetada para sobreviver décadas a fio sem alternância de poder, porque é fácil demais fazer do fim de um governo o próprio governo e não o povo, os cidadãos.

Sem alternância de poder, sem alternância de ideologia, corre-se o risco enorme de termos um Partido se confundindo com a própria ideia de Estado, e depois ver esse Partido-Estado se confundindo com a natureza de uma Nação. Sem alternância e limitação de poder, temos qualquer coisa, menos democracia.
                                                                                                     





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