terça-feira, 7 de outubro de 2014

O ESTADO segue sua própria lógica..

As experiências históricas com o socialismo jamais correspondem a "aquele" socialismo ao quais os vendedores desta ideologia estão se referindo. Você refuga a tese apontando os fracassos do socialismo e do comunismo (este definitivamente saiu do vocabulário com vergonha do próprio nome), e os vendedores de ilusões o interrompe para dizer que "aquilo" nunca foi o verdadeiro socialismo.. Sua principal sedução é assim apontada por Norberto Bobbio: “O socialismo é cativante porque cada um pode idealizá-lo como desejar”.
A grande acusação que lançam contra o capitalismo ou economia de mercado é a de ser um sistema que beneficia os ricos e responde pela miséria do mundo. No entanto, se dermos uma olhada no mapa da pobreza extrema do World Food Program, veremos que ela se concentra em regiões e nações que não têm e nunca tiveram uma economia baseada na livre iniciativa, no empreendedorismo. Não se conhece um único país cuja sociedade tenha sido rica e que empobreceu devido à sua inserção no mercado global. Do mesmo modo, não se conhece um único país cuja sociedade tenha evoluído econômica, social e politicamente enquanto se manteve num ambiente de economia estatizada e centralizada. Pelo viés oposto, os países europeus e asiáticos que se libertaram do comunismo em fins do século passado e adotaram a economia de mercado encontram-se, hoje, em diferentes mas ascendentes níveis de evolução econômica e social. Tampouco se conhece uma única sociedade que, tendo vivido sob o regime comunista e dele se libertado, manifeste desejo de retornar àquela desgraceira.
O Estado é capaz de destruir qualquer sociedade. E também as crises financeiras, a inflação e toda sorte de trapalhadas que o Estado moderno tem realizado. É possível dizer que o Estado é, desde o Renascimento, o lobo do homem. É para isso que existem Forças Armadas e polícias, para matar gente quando a ocasião se apresenta. Diante de um agente estatal o indivíduo torna-se insignificante, pois não está diante de um semelhante, mas da própria expressão de uma encarnação demoníaca, que é puro poder mundano.
A face mais sinistra do Estado pode ser um avião de caça-bombardeiro em missão de ataque. É ali representada toda a expressão do poder estatal, sua força, seu poderio devastador. Mas a má ação estatal contra o homem está presente nos tempos de paz também. Veja-se a política de controle de natalidade e a permissão legal para o infanticídio que é o aborto. E também as políticas racistas que violentam a natureza das coisas. As prisões são o signo de nosso tempo, cada vez mais abarrotadas, humilhando seus “clientes” e tornando-os incapazes de vida em sociedade. Ser prisioneiro do Estado é como dar um primeiro passo para a morte.
Nunca deixo de frisar que o Estado “é” a sua burocracia. O uso do termo genérico de personifica o autor da obra maligna. O agente estatal mesmo quando cumpre a lei pode praticar o mal, pois nos últimos quinhentos anos o direito foi desconectado de sua fonte natural. O Estado deixou de ter como fim o bem comum e passou a se mover pela sua própria lógica. Essa é a origem das razões de Estado.

Além de perder toda conexão com o sagrado, o Estado tornou-se um substitutivo das religiões, é a própria expressão de uma religião materialista e ateia. A burocracia estatal é sua classe sacerdotal ( seus funcionários públicos) e os balcões do Estado são os seus altares. São os agentes dessa religião laica que pregam diuturnamente a laicidade do Estado, em ação hipócrita e mentirosa. Os ateus querem ter o monopólio da expressão religiosa, disfarçada de simples ação do Estado.

                                               As urnas eletrônicas da para desconfiar.

                                                                      

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