segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O maior problema do Brasil? o brasileiro claro.

O trabalho de infiltração das esquerdas e  a ocupação de espaços, de formação de quadros, de organização da massa; continua lento e sutil, o  aparelhamento das instituições de ensino, das cátedras, dos cursos de formação para o magistério; também desenvolveu-se a ocupação das redações dos veículos de comunicação, do ambiente cultural e dos seminários de formação religiosa. , mesmo com o  país já redemocratizado

Desnecessário falar sobre os 12 anos de governo petista. Nós, que percebemos para onde ele vem conduzindo o Brasil, não devemos supor que uma possível derrota do governo nas urnas do dia 26 equivalha ao desmonte da máquina que está em operação no país, destruindo reputações, manipulando a sociedade, comprando votos e gerando violência. No governo, o PT desgoverna, na oposição, não deixa governar.
Para uma parcela expressiva de brasileiros  não considera mal algum,que a tentativa de tomada do país por um grupo ideológico, que, além de tudo, age como uma máfia.seja um mal em sí.
Esta campanha política, relativa à corrida presidencial, apesar de estar se tornando uma disputa acirrada, como nunca foi vista em eleições anteriores, em seu conteúdo,percebam que não se fala em valores, mais sim somente em economia e corrupção. De alguma maneira, são realmente as duas grandes preocupações do brasileiro e, não coincidentemente, as duas envolvem dinheiro.
O brasileiro,valoriza demais sua vida material. Ele é, sem nenhuma dúvida, um consumista. Ele, certamente, mede seu sucesso e seu fracasso pelas conquistas financeiras que obtém.Acha que patrimônio é uma vacina que o torna civilizado.
Não que isso seja um problema,. A questão é que, diferente de outras nações, que experimentaram a abundância material como consequência da liberdade, o brasileiro está disposto a abandonar a sua, em favor de uma, ainda que pequena, pretensa prosperidade econômica, talvez heranca da escravidão, que deixou marcas, o agradecimento aos sinho e sinhozinhos de ocasião quando lhe proporciona conforto.
Tanto que não importa o quanto fique claro que o atual governo impõe sobre o país um projeto de poder que beneficia apenas sua rede de conchavos e seus grupos de interesses. Parece que quanto mais se prova que os mandatários do momento fazem parte de uma quadrilha, que tem como uma de suas principais atividades expropriar as riquezas ( via nossos impostos ) da nação em favor de seu partido, esta parcela de brasileiros se convencem que eles devem continuar no poder.
E que não venham me dizer que tais pessoas não têm acesso à informação, pois os fatos estão abundantemente sendo divulgados em jornais e na tevê, que alcançam todas as parcelas da população.
O fato é que o brasileiro, em geral, não está muito preocupado com isso. Ele até se incomoda com a corrupção, mas só quando sente que está sendo prejudicado por ela ( ausência de valores republicanos). Se, porém, junto à corrupção vierem benesses estatais que garantam o churrasquinho do final de semana, isso basta para arrefecer muito do descontentamento que poderia surgir.
Quem escolhe um governante porque ele oferece um prato de comida ( financiado claro com o seu e o meu imposto), ainda que isso lhe custe a liberdade, certamente sofre do que eu chamaria de Síndrome de Esaú.

Síndrome de Esaú"
Trata-se de uma doença espiritual muito antiga, com certeza a mais antiga ainda existente. e que pode levar a morte. Começou a milhares de anos, em uma região onde hoje é conhecido como Iraque. Na época, este local tinha outro nome e outra aparência. Era um grande, bonito e muito bem cuidado jardim, e chamava-se JARDIM DO EDEN.
Essa síndrome primeiro apareceu em um casal, chamado Adão e Eva. Eles viviam uma vida muito boa, comiam somente frutas, tudo muito natural, porem esse vírus encontrou espaço na vida deles.
Essa síndrome  obteve esse nome por causa de um outro homem, que foi infectado por ela, chamado Esaú.
Podemos conhecer rapidamente a historia de Esaú em Genesis 25:27-34
Esaú e Jacó eram irmãos gêmeos, porem Esaú foi tirado primeiro, no momento do parto. Como regra naquela época, o primeiro filho (primogênito) tinha direito sobre tudo da família, tanto material, quanto o direito da benção paternal (espiritual)
Esaú era um ótimo caçador, porem Jacó, seu irmão, era mais caseiro, e ficava praticamente o dia ajudando sua mãe nos afazeres domésticos. 
Certo dia, Esaú saiu para caçar, e não conseguiu pegar nada. Voltando para casa com muita fome e desapontado com o dia ruim, viu que seu irmão havia cozido um guisado de lentilhas, e pediu para que Jacó (nome que significa “Enganador”) vendesse a refeição a ele.
Jacó, que foi o segundo a nascer, não tinha os direitos reservados ao seu irmão Esaú, e viu nesse momento a oportunidade de conseguir o que ele queria: o direito a primogenitura.
Aproveitando a fragilidade do irmão, Jacó vendeu o prato de lentilhas ao seu irmão, e o pagamento foi o direito sobre tudo o que tinha a família, e também sobre as bênçãos espirituais que repousava sobre o irmão.
Nesse momento entra a síndrome de Esaú: TROCAR O QUE É ETERNO PELO QUE É PASSAGEIRO. 
Esaú, em um momento de fraqueza, vendeu seu direito eterno que Deus havia lhe proporcionado, por algo que foi passageiro, que supriu suas necessidades carnais.
Essa síndrome ainda existe nos dias de hoje, em todas as pessoas que trocam a liberdade que Deus nos dá, a salvação (que não tem preço, pois ninguém poderia pagar) por algo que é passageiro, que supre as necessidades da carne por apenas algum tempo. 
Muitos  trocam o que Deus tem pra eles por algo que o inimigo oferece e que irá trazer algum tipo de prazer para a carne.
O problema é que eles descobrem, normalmente de uma maneira muito ruim e dolorosa, que as necessidades carnais são passageiras, e uma escolha errada pode causar um grande desastre na vida da pessoa.
Trocar o que é eterno pelo que é passageiro é trocar as bênçãos de Deus por momentos de “prazer” em algum lugar, ou com alguma pessoa.

No meu caso, porém, ainda que houvesse conquistas econômicas, elas não me convenceriam a querer que tiranos conduzam minha nação. Não troco meus direitos, incluída aí minha liberdade, por um prato de lentilhas

                                                                         
  
                                                                      

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