Uma
educação fraudada custeada pelos impostos
Se tudo
der certo, o tipo se completa com um boné virado para trás, um baseado na
mochila e uma camiseta do Che. A pergunta é: quem quer alguém assim na sua
empresa ou local de trabalho?
Temos hoje após a chegada da esquerda caviar ao poder, a hegemonia marxista nos ambientes
acadêmicos. Há exceções, claro, mas são isso mesmo. A coisa funciona mais ou
menos assim:
1) cursos
voltados para educação intoxicam universitários com conteúdo marxista e explicações
simplistas da realidade;
2) professores licenciados,
elevados à condição de intelectuais orgânicos, vão para as salas de aula do
ensino fundamental e médio ensinar o que aprenderam.
É a
miséria da educação. Ao longo do curso foram instruídos para serem agentes de
uma “educação libertadora”, na qual o adjetivo é muito mais importante do que o
substantivo. Aprenderam direitinho a conduzir seus alunos através dos estágios
da investigação, da tematização e da problematização, tendo em vista fazê-los
protagonistas da transformação da sociedade. Desde essa perspectiva, atividades
escolares que enfatizem o conteúdo das disciplinas são uma rendição às
“exigências do mercado” e indisfarçada posição de direita, certo? Então,
ensinam-se convenientes versões da história, uma geografia política muito
política, pouca matemática e se reverencia a linguagem própria do aluno.
Consequência: mais de meio milhão tiram zero na redação do ENEM. Tais
professores julgam perfeitamente honesto serem pagos para isso. Consideram absurdo
que lhes pretendam cobrar desempenho. Julgam-se titulares do direito de fazer a
cabeça dos alunos. .
Qual o
produto dessa fraude custeada pelos impostos que pagamos como contribuintes à
rede pública ou como pais à rede privada de ensino? Se você pensa que seja
preparar jovens para realizarem suas potencialidades e sua dignidade, cuidando
bem de si mesmos e de suas famílias, numa integração produtiva e competente na
vida social, enganou-se. Ou melhor, foi enganado. O objetivo é formar
indivíduos com repulsa ao “sistema”, a toda autoridade (inclusive à da própria
família) e às “instituições opressoras impostas pelo maldito mercado”. Se
possível, recrutar e formar transgressores mediante anos de tolerância e
irresponsabilidade legalmente protegida, prontos para fazer revolução com muita
pedrada e nenhuma ternura.
Se tudo
der certo, o tipo se completa com um boné virado para trás, um baseado na
mochila e uma camiseta do Che. A pergunta é: quem quer alguém assim na sua
empresa ou local de trabalho? Em poucos meses, essa vítima de seus maus
professores, pedagogos e autoridades educacionais terá feito a experiência
prática do que lhe foi enfiado na cabeça. Ele estará convencido de que “o sistema”
o rejeita de um modo que não aconteceria numa sociedade igualitária,
socialista, onde todos, sem distinção de mérito ou talento, sentados no colo do
Estado, fazem quase nada e ganham a mesma miséria.
É a
educação da miséria. Os intelectuais orgânicos que comandam o processo não se
importam com o para-efeito do que fazem. O arremedo de ensino que criaram
cristaliza a desigualdade, atrasa o país, frustra o desenvolvimento humano de
milhões de jovens e lhes impõe um déficit de formação dificilmente recuperável
ao longo da vida. De outro lado, quem escapa à sua rede de captura e vai
adiante estudará mais e melhor, lerá mais e melhor, investirá tempo no próprio
futuro e, muito certamente, criará prosperidade para si e para a comunidade. O
mercado separará o joio do trigo. No tempo presente, as duas maiores causas dos
nossos grandes desníveis sociais são: a drenagem de 40% do PIB para o setor
público e a incompetência que a tal “educação libertadora” e a respectiva
ideologia impuseram ao ensino no Brasil.
Apesar de tudo o que eles estão fazendo, existe vida inteligente no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário