segunda-feira, 23 de março de 2015

Em editorial desta segunda-feira, o jornal britânico Financial Times (FT) listou diversos pontos negativos que estão prejudicando o desempenho da economia brasileira e a imagem da presidente Dilma Rousseff. "Grande parte da culpa [do que está acontecendo hoje] é do próprio Brasil", afirma a publicação. "O governo, no poder há 12 anos, tem culpado fatores externos. Mas a bagunça é, em grande parte, culpa do próprio país", disse, em outro trecho do texto.
Citando a crise hídrica, as denúncias bilionárias de corrupção da Petrobras, a baixa popularidade da presidente e as perspectivas de recessão econômica, o jornal disse que nem parece que é o mesmo país que há pouco tempo estava predestinado ao sucesso. E foi além, afirmando que a situação pode piorar ainda mais. "Sua (do Brasil) queda do estado de graça foi espetacular. Infelizmente, a situação, ao que parece, piorará ainda mais", ao comentar que a economia pode ter o pior desempenho desde 1931 este ano e que 2016 também deverá ser um ano ruim.
A bonança vivida nos últimos anos, diz o FT, com o boom das commodities, a mudança nos termos do comércio exterior, a queda do desemprego e as receitas públicas infladas, estava assentada no esteroide do boom de crédito. "O Brasil colheu os frutos da globalização sem disciplina", aponta. Com isso, a forte desvalorização do real vista atualmente "reprecifica ( tradução: inflação) a economia" e o real podem enfraquecer-se ainda mais.
Por fim, o editorial comenta que países como Chile, Colômbia e Peru, também se aproveitaram o do boom das commodities e do crédito, mas sem "a ressaca" do Brasil e, por isso, continuam crescendo.
O nacionalismo tosco do brasileiro, sintomas da velha xenofobia terceiro-mundista que, aliada à mais profunda ignorância econômica, trata os recursos naturais como riquezas,
O problema é que tais manifestações costumam sensibilizar uma boa camada da opinião pública, completamente ignorante economicamente e, por isso mesmo, suscetível a essas falácias. Tentemos, então, desmistificar um pouco a questão.do balela petista do pré-sal.
Existem três diferentes tipos de capitais – natural (recursos naturais), produtivo (bens de capital) e intangível (capital humano e qualidade das instituições).
Quanto mais desenvolvidas (em termos de renda per capta) são as nações, menos elas dependem dos recursos naturais e mais utilizam os chamados capitais intangíveis, por aqui a esquerda primata pensa ao contrario.
O Banco Mundial publicou, em 2014, um extenso e detalhado trabalho intitulado “Onde está a Riqueza das Nações”,
A saber, de toda riqueza produzida no mundo, o estudo do BIRD estima que nos países prósperos em apenas 5% a contribuição dos capitais naturais, contra 17% dos capitais produtivos e nada menos que 77% dos intangíveis.
Infelizmente, na contramão da moderna teoria econômica encontram-se também diversas nações dessa (cada vez mais) atrasada América Latina. Apesar de todas as evidências acima, alguns de seus líderes ( por aqui Lula e Dilma) – apoiados por boa parte da opinião pública – mantêm uma fé inabalável na velha lenga-lenga nacionalista (temperada com doses cavalares de marxismo) e insistem no extemporâneo receituário da estatização de empresas e recursos naturais, como se aí estivesse a chave do progresso.
Esses verdadeiros arautos do subdesenvolvimento desprezam o exemplo dos países ricos, especialmente no que concerne às instituições e ao ambiente de negócios. Expressões como Estadas de direito, previsibilidade jurídica, respeito à propriedade privada, liberdade econômica, cumprimento de contratos, desburocratização, combate à corrupção, eficiência e parcimônia com o gasto público não têm qualquer significado para eles. Além disso, não aceitam o fato de que o grande protagonista do desenvolvimento é a iniciativa privada, não o governo

Quem causa a inflação não é o empresário ( remarcando preços ) é o estado deus que o brazuca tanto cultua, a burrice genética nacional é incapaz de enxergar tal fato e pede mais estado é inacreditável.
                                                                                       
                                                                            
                                                                                    

Nenhum comentário:

Postar um comentário