Em editorial desta segunda-feira,
o jornal britânico Financial Times (FT) listou diversos pontos negativos que
estão prejudicando o desempenho da economia
brasileira e a imagem da presidente Dilma Rousseff. "Grande parte da culpa
[do que está acontecendo hoje] é do próprio Brasil", afirma a publicação.
"O governo, no poder há 12 anos, tem culpado fatores externos. Mas a
bagunça é, em grande parte, culpa do próprio país", disse, em outro trecho
do texto.
Citando a crise hídrica, as denúncias bilionárias de corrupção da Petrobras, a baixa
popularidade da presidente e as perspectivas de recessão econômica, o
jornal disse que nem parece que é o mesmo país que há pouco tempo estava
predestinado ao sucesso. E foi além, afirmando que a situação pode piorar ainda
mais. "Sua (do Brasil) queda do estado de graça foi espetacular.
Infelizmente, a situação, ao que parece, piorará ainda mais", ao comentar
que a economia pode ter o pior
desempenho desde 1931 este ano e que 2016 também deverá ser um ano ruim.
A bonança vivida nos últimos
anos, diz o FT, com o boom das
commodities, a mudança nos termos do comércio exterior, a queda do desemprego e
as receitas públicas infladas, estava assentada no esteroide do boom de crédito. "O Brasil colheu os frutos da
globalização sem
disciplina", aponta. Com isso, a forte desvalorização do real
vista atualmente "reprecifica ( tradução: inflação) a economia" e o
real podem enfraquecer-se ainda mais.
Por fim, o editorial comenta que
países como Chile, Colômbia e Peru, também se aproveitaram o do boom das
commodities e do crédito, mas sem
"a ressaca" do Brasil e, por isso, continuam crescendo.
O nacionalismo tosco do
brasileiro, sintomas da velha xenofobia terceiro-mundista que, aliada à mais
profunda ignorância econômica, trata os recursos naturais como riquezas,
O problema é que tais
manifestações costumam sensibilizar uma boa camada da opinião pública,
completamente ignorante economicamente e, por isso mesmo, suscetível a essas
falácias. Tentemos, então, desmistificar um pouco a questão.do balela petista do
pré-sal.
Existem três diferentes tipos de
capitais – natural (recursos naturais), produtivo (bens de capital) e
intangível (capital humano e qualidade das instituições).
Quanto mais desenvolvidas (em
termos de renda per capta) são as nações, menos elas dependem dos recursos
naturais e mais utilizam os chamados capitais intangíveis, por aqui a esquerda primata
pensa ao contrario.
O Banco Mundial publicou, em 2014,
um extenso e detalhado trabalho intitulado “Onde está a Riqueza das Nações”,
A saber, de toda riqueza
produzida no mundo, o estudo do BIRD estima que nos países prósperos em apenas
5% a contribuição dos capitais naturais, contra 17% dos capitais produtivos e
nada menos que 77% dos intangíveis.
Infelizmente, na contramão da
moderna teoria econômica encontram-se também diversas nações dessa (cada vez
mais) atrasada América Latina. Apesar de todas as evidências acima, alguns de
seus líderes ( por aqui Lula e Dilma) – apoiados por boa parte da opinião
pública – mantêm uma fé inabalável na velha lenga-lenga nacionalista (temperada
com doses cavalares de marxismo) e insistem no extemporâneo receituário da
estatização de empresas e recursos naturais, como se aí estivesse a chave do
progresso.
Esses verdadeiros arautos do subdesenvolvimento
desprezam o exemplo dos países ricos, especialmente no que concerne às
instituições e ao ambiente de negócios. Expressões como Estadas de direito,
previsibilidade jurídica, respeito à propriedade privada, liberdade econômica,
cumprimento de contratos, desburocratização, combate à corrupção, eficiência e
parcimônia com o gasto público não têm qualquer significado para eles. Além
disso, não aceitam o fato de que o grande protagonista do desenvolvimento é a
iniciativa privada, não o governo
Quem causa a inflação não é o empresário ( remarcando preços ) é o estado deus que o brazuca tanto cultua, a burrice genética nacional é incapaz de enxergar tal fato e pede mais estado é inacreditável.
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