terça-feira, 15 de setembro de 2015

O que são as escolhas de uma nação.......

Resultado de imagem para Charges- O Brasil é uma economia fechada.



                                                                                  
A crise atual não decorre apenas do descontrole das contas públicas ( gastos irresponsáveis dos nossos impostos) nos últimos anos; em que pesem os equívocos do atual governo, os problemas são anteriores. A trajetória de aumento dos gastos públicos é insustentável e exigirá um ajuste maior, sob risco de um desastre econômico.

A crise é mais profunda e requer um ajuste muito mais severo e estrutural, para permitir a retomada do crescimento, por solicitação de um povo dependente do estado, existe um desequilíbrio estrutural; desde 1991, a despesa pública no Brasil tem crescido a uma taxa maior do que a renda nacional”
Diversas normas legais que regulam as politicas públicas no Brasil esta mania de dar configuração normativa a demandas insustentáveis, da concessão de benefícios, como no caso da Previdência, aos recursos alocados em áreas especificas, como saúde e educação, têm como resultado o alto crescimento dos gastos, implicando a necessidade de aumento da carga tributária, onerando a produção.
Não bastasse a irresponsabilidade da esquerda caviar no manejo do estado, ainda O Brasil  apresenta uma carga tributária bem mais elevada do que a grande maioria dos países emergentes. Porém, a trajetória prevista para diversas despesas nos próximos anos requer novos e expressivos aumentos dos tributos com o objetivo de evitar o crescimento da divida e a possibilidade de insolvência fiscal.
Desde a estabilização da economia, em 1994, o país têm enfrentado crises econômicas, como em 1999 e 2003 e que não tem nada a ver com neo-liberalismo como dizem os petistas. Nessas duas ocasiões, após um ajuste relativamente curto, a economia retomou uma trajetória de crescimento, precocemente interrompida no primeiro caso pela crise da energia de 2001.
Vejam que dado interessante,a carga tributária passou de cerca de 25% do PIB em 1991 para pouco mais de 35% em 2014, enquanto a maior parte dos países emergentes apresenta carga abaixo de 30%. Nesse período, a renda real do país cresceu 103%, enquanto a receita de impostos cresceu quase 184%.observem os amigos o desequilíbrio.
Nesses 23 anos, o setor público ( mais estado significa isso)  apropriou-se de 45% do crescimento da renda nacional para financiar seus gastos, incluindo programas de transferência de renda ( Bolsa Família) e demais políticas públicas. Esse forte aumento da receita foi concomitante ao crescimento da despesa primária, excluindo transferências para Estados e municípios, que desde 1991 aumentaram em nove pontos percentuais a sua participação no PIB.A maior parte do aumento do gasto ocorreu em políticas sociais – incluindo aposentadorias. Porém, essa impressionante elevação dos gastos anuais de quase R$500 bilhões, entre 1991 e 2014,
O Bolsa Família, são relativamente baratos (0,5% do PlB) e pouco relevantes para explicar o aumento das despesas. Os gastos com Previdência estes são perigosíssimos aumentaram em 4,3 pontos percentuais do PIB entre 1991 e 2014, sendo particularmente preocupantes pelo aumento esperado nos próximos anos. A aposentadoria média por tempo de contribuição para mulheres ocorre aos 52 anos de idade, e para homens, aos 54 anos – patamares significativamente inferiores aos verificados na grande maioria dos países.Como cada idoso custa aproximadamente o dobro do que uma criança na escola, o quadro torna-se mais dramático. 
Segundo estimativas oficiais, o gasto do INSS deverá aumentar de 7,14% do PIB, em 2014, para 7,87% em 2018, atingindo 8,67% em 2030 e 12,63% em 2050 ja que os brasileiros estão vivendo mais.
Com um congresso formado pela média ponderada dos descerebrados nacionais,a recente aprovação por eles congressistas deputados e senadores, de mudanças no fator previdenciário e no universo dos beneficiados pela correção do salário mínimo ocasionará um crescimento adicional da despesa da Previdência de pelo menos 0,3 pontos percentuais do PIB de 2019 a 2022, caso a economia cresça 2% ao ano.
Para agravar o quadro, também foram aprovadas regras que demandam despesas ainda maiores nos próximos anos. O gasto com saúde foi vinculado a 15% da Receita Corrente Liquida da União (RCL), enquanto o Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que os gastos na área deverão aumentar para 10% do NB até 2022.
A soma dos aumentos previstos dos gastos com Previdência, educação e saúde totaliza 6% do PIB até 2030 (1,5% INSS, 3,5% educação e 1% saúde), o que representa 0,38 pontos percentuais a mais do PIB por ano, sem considerar o impacto da mudança do fator previdenciário e da expansão dos beneficiados pelo reajuste do salário mínimo. As despesas públicas anuais serão FLS 300 bilhões maiores em 2030, o que representa uma elevação de RS 20 bilhões por ano.
So para ilustrar  a dimensão do desafio, as propostas de contenção das despesas com pensão por viu vez, abono salarial e seguro desemprego, enviadas pelo governo em dezembro de 2014, previam uma economia de pouco mais de R$ 18 bilhões por ano. A CPMF, no seu auge em 2007, arrecadava R$ 80 bilhões ou 1,5% do PIB, enquanto as propostas de imposto sobre grandes fortunas estimam um potencial de arrecadação entre RS 6 bilhões a R$ 12 bilhões por ano. Portanto, o aumento previsto dos gastos públicos anuais até 2030. No início de 2015, os subsídios ( nossos impostos transferidos para empresários kaiapós avessos a concorrência) concedidos e não pagos pelo Tesouro eram de R$ 52 bi.
Começamos 2015 com um deficit ( dívida) de RS 150 bilhões, que corresponde ao montante necessário para estabilizar a relação dívida/ PIB. A dinâmica do gasto indica a necessidade de um ajuste pelo menos duas vezes maior até 2030 – sem contar os mais de R$ 50 bilhões de subsídios já concedidos e ainda não pagos. Por outro lado, o aumento de receita gerado pelas medidas adotadas neste ano não chega a R$ 49 bilhões.

O peso do estado baba

Por sua vez, as despesas com custeio ( salários, aposentadorias do funcionalismo, material de consumo, energia elétrica, água etc) continuam a subir mais de 4% em termos reais (descontada a inflação) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Mesmo se o custeio (sem Previdência) não aumentasse e o governo cortasse R$ 30 bilhões do investimento previsto, faltariam ainda R$ 56 bilhões para o ajuste prometido para 2015.
E de quem é a culpa pelo descalabro, de um povo sem cultura que fica vendo novelas que escolhe agendas demagógicas, as consequências estão ai, o grave problema fiscal do Brasil reflete a concessão desenfreada de benefícios incompatíveis com a renda nacional. Prometemos mais do que temos, adiando o enfrentamento das restrições existentes. Deixamos para as próximas gerações as contas a serem pagas, porém o futuro tem o inconveniente hábito de se tornar presente.
A menos que uma agenda extensa de reformas seja iniciada, com a reversão da trajetória de aumento do gasto público ( abandonar a crença no estado baba), o Brasil estará condenado, na melhor das hipóteses, a uma longa estagnação.
A agenda esquerdista muita apreciada pelos tupinambás com terno e gravata.foi que levou a atual estagnação e quais seriam elas

As seguidas intervenções setoriais prejudicaram diversas atividades econômicas e comprometeram o crescimento da produtividade e a capacidade de investimento das empresas.
A alteração do marco regulatório do pré-sal; a intervenção no setor elétrico; o controle do preço dos combustíveis e seu impacto negativo sobre os setores sucroalcooleiro e de óleo e gás; as regras de conteúdo nacional; a proteção do setor automotivo; a tentativa de recriar a indústria naval pela terceira vez desde 1950; e a concessão de subsídios e proteções a empresas privadas agravaram o quadro fiscal e prejudicaram o crescimento da produtividade.Essas políticas resultaram em benefícios para alguns grupos de interesse, mas não em ganhos sociais ou expansão do investimento, e colaboraram para a estagnação da economia nos últimos anos.
A concessão de benefícios setoriais aumentou as distorções da estrutura tributária, prejudicando o setor produtivo e o crescimento econômico. A multiplicidade de regimes tributários e a complexidade da legislação, com diversas ambiguidades sobre os requisitos legais, resultam no grande contencioso que onera o setor produtivo e no elevado custo para cumprir as obrigações tributária, significativamente maior do que em outros países – penalizando a produção.
A saída deste labirinto esquerdista, seriam normas que garantam o tratamento homogêneo para os diversos setores isto implica perda de benefícios e privilégios – e encontram resistência dos grupos de interesse ( empresários preguiçosos, sindicalistas e esuqerdistas em geral que enriquecem com o atual modelo).A mesma dificuldade se observa na reforma de diversas intervenções protecionistas adotadas nos últimos seis anos, que aumentaram a complexidade institucional, a burocracia e os custos para o acesso a tecnologias mais eficientes – caso das restrições ao comércio exterior e das regras de conteúdo nacional.
A maior proteção para alguns gera perda de produtividade para os demais, que foram obrigados a comprar bens de capital ou insumos mais caros ou menos eficientes, e maiores preços para o consumidor final. 
Outro mantra esquerdista,as restrições ao comércio exterior comprometem a competição e o acesso a tecnologias mais eficientes disponíveis em outros países, prejudicando a produtividade e a inserção do país nas cadeias internacionais de produção.
TIGRE TROPICAL
O aumento da corrupção é somente mais um dos efeitos colaterais da tentativa fracassada de tropicalizar o modelo de desenvolvimento do leste asiático, sem a escolaridade, as elevadas taxas de poupança, e, principalmente, os mecanismos de controle e qualidade na implantação das políticas públicas.
As restrições existem e arcamos com o custo das escolhas fáceis, porém incompetentes. As medidas que anunciavam proteger o crescimento ecoam as que prometeram proteger a indústria nacional. O resultado tem sido o inverso do prometido: recessão prolongada na economia, enquanto a indústria, beneficiada por medidas de proteção e incentivos que há muito demandava, definha.
Para um país que vivencia a escassez de insumos básicos, como energia e água, o custo social do populismo que nega as restrições não deve surpreender.
                                           Tudo é resultado de nossas escolhas como povo
                                                                    
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