Judeus tiveram papel fundamental
na fundação dos Estados Unidos
Em 1492, Colombo foi enviado para
descobrir uma rota marítima para a Índia e China. Ele foi enviado pelos
monarcas espanhóis Fernando e Isabel, que haviam acabado de libertar a Espanha
de 700 anos dos exércitos muçulmanos de ocupação.
A Espanha então forçou os judeus
sefarditas a fugir.
Alguns judeus foram para o
Império Otomano, e alguns foram para Portugal e então foram para Amsterdã. De
Amsterdã, alguns judeus acompanharam, de navio, mercadores holandeses para a
América do Sul, se estabelecendo na cidade de Recife. Em Recife, eles
construíram a primeira sinagoga do continente americano, a Sinagoga Kahal Zur
Israel.
Quando a Espanha e Portugal
atacaram Recife, os judeus fugiram de novo.
Vinte três foram de navio para
Port Royal, na Jamaica. Daí, no navio francês Sainte Catherine, eles chegaram
em 1654 à Colônia Holandesa de Nova Amsterdã, se tornando os primeiros judeus
da América do Norte.
O governador holandês Peter
Stuyvesant tentou expulsá-los, mas eles tiveram permissão de ficar, pois a
Companhia Holandesa das Índias Ocidentais na Holanda considerava a Espanha e
Portugal seus principais inimigos, não os judeus ou outros dissidentes.
Os holandeses estavam numa
disputa mundial com a Espanha e Portugal para possuir a Indonésia, a Índia, a
África e a América do Sul, de modo que eles queriam rapidamente povoar a
colônia da Nova Holanda para defendê-la e fazê-la dar lucro.
Em 1663, a Companhia Holandesa
das Índias Ocidentais, embora estivesse estabelecendo oficialmente a fé
reformada holandesa, instruiu Peter Stuyvesant com relação aos quacres “e
outros membros de seitas”: “Precisamos favorecer a imigração… nesta fase
inicial da existência do país. Portanto, você pode fechar seus olhos, pelo
menos não forçando nada na consciência das pessoas, mas permitindo que todos
tenham suas próprias crenças, enquanto se conduzirem de forma pacífica e de
acordo com as leis, não afrontando seus vizinhos e não se opondo ao governo.”
Os judeus na Nova Amsterdã não
tinham permissão dos anglo saxões, de fazer reuniões religiosas fora de seus lares nem de se
juntar ao exército municipal que protegia a cidade.
Então, em 1664, exércitos
britânicos assumiram o controle da Nova Amsterdã, mudando seu nome para Nova
Iorque, e os judeus ganharam mais liberdade.
Em 1730, os cidadãos judeus de
Nova Iorque compraram terra e construíram a pequena “Sinagoga da Rua Mill,” a
primeira sinagoga da América do Norte.
Durante a era colonial, a população
dos Estados Unidos aumentou para 3 milhões, com uma população judaica de cerca
de 2 mil em sete congregações sefarditas:
· A congregação Shearith Israel, na
cidade de Nova Iorque, começou em 1655;
· A congregação Yeshuat Israel, em
Newport, Rhode Island, começou em 1658;
· A congregação Mickve Israel, em
Savannah, Georgia, começou em 1733;
· A congregação Mikveh Israel, na
Filadélfia, começou em 1740;
· A congregação Shaarai Shomayim, em
Lancaster, Pensilvânia, começou em 1747;
· A congregação Kahal Kadosh Beth
Elohim, Charleston, na Carolina do Sul, começou em 1749;
· E a congregação Kahal Kadosh Beth
Shalom, Richmond, Virgínia, começou em 1789.
Desde o terceiro século, o
ensinamento do Rabino Samuel da Babilônia, de que “a lei da terra é a lei,”
resultou em que os judeus se refreavam de tentar mudar sua situação política. A
Guerra Revolucionária Americana foi a primeira vez desde o exílio deles de
Jerusalém que os judeus lutaram ao lado de vizinhos cristãos como iguais na
luta pela liberdade.
Mercadores judeus, como Aaron
Lopez de Newport e Isaac Moses da Filadélfia, manobravam seus navios através
dos bloqueios britânicos para fornecer roupas, armas, pólvora e alimento para
os necessitados soldados revolucionários. Alguns mercadores perderam tudo.
Um número estimado de 160 judeus
lutaram no Exército Americano Continental durante a Guerra Revolucionária, tais
como o tenente Solomon Bush e Francis Salvador da Carolina do Sul, o primeiro
deputado estadual judeu, que foi morto numa batalha da Guerra Revolucionária;
Mordecai Sheftall de Savannah era vice-diretor do serviço de intendência para
as tropas americanas, em 1778; Abigail Minis supria provisões para os soldados
americanos em 1779; e Reuben Etting de Baltimore lutou e foi nomeado delegado
federal para Maryland pelo presidente Jefferson, em 1801.
O Dr. Philip Moses Russell,
médico judeu de George Washington, sofreu com ele no Vale Forge.
O presidente Calvin Coolidge
relatou em 3 de maio de 1925: “Haym Solomon, financista judeu polonês da
Revolução. Nascido na Polônia, foi feito prisioneiro dos exércitos britânicos
em Nova Iorque, e quando escapou estabeleceu seus negócios na Filadélfia. Ele
negociou para Robert Morris todos os empréstimos levantados na França e
Holanda, empenhou sua fé e fortuna pessoal em prol de quantias enormes, e
pessoalmente adiantou grandes montantes para homens como James Madison, Thomas
Jefferson, Baron Steuben, General St. Clair e muitos outros líderes patriotas
que testificaram que sem a ajuda dele eles não teriam conseguido avançar a
causa.”
Em 1975, um selo postal dos EUA
honrou Haym Solomon, com a mensagem: “O empresário, financista, corretor e
herói Haym Solomon foi responsável por levantar a maior parte do dinheiro necessário
para financiar a Revolução Americana e mais tarde salvou a nova nação do
colapso.”
George Washington enviou cartas
para a Congregação Judaica de Newport, Rhode Island, e de Savannah, Georgia,
declarando: “Que a mesma Deidade operadora de maravilhas, a qual muito tempo
atrás livrou os hebreus de seus opressores egípcios, os plantou numa terra
prometida, cuja intervenção providencial foi nos últimos tempos evidente na
fundação dos Estados Unidos como nação independente, continue a regá-los com orvalhos
do céu.”
Judeus asquenazes eram poucos nos
EUA até que uma perseguição na Bavária na década de 1830 resultou na imigração
de muitos milhares.
O presidente Martin Van Buren
enviou uma carta aos turcos otomanos muçulmanos pedindo-lhes que parassem de
matar os judeus na Síria. Foi uma carta “em prol de uma raça oprimida e
perseguida, que tem parentes que são alguns dos cidadãos americanos mais dignos
e patriotas.”
David Yulee, “Pai das Ferrovias
da Flórida,” foi o primeiro judeu eleito ao Senado dos EUA em 1845. Ele foi
acompanhado em 1853 pelo senador Judah P. Benjamin da Louisiana.
O governador David Emanuel da
Georgia foi o primeiro governador judeu de um estado dos EUA.
Em 1818, Solomon Jacobs foi
prefeito de Richmond, Virginia.
Uriah P. Levy foi o primeiro
comodoro judeu da Marinha dos EUA, lutando na Guerra de 1812 e comandando a
esquadra do Mediterrâneo. Ele foi responsável por acabar com a prática de
punição de chicote na Marinha. Uma capela em Annapolis e um destroier da 2ª
Guerra Mundial ganharam o nome dele.
Quando a casa Monticello do
presidente Jefferson estava caindo em ruínas, Levy a comprou em 1836,
consertou-a e a abriu ao público. Ele comissionou a construção da estátua de
Jefferson que está na rotunda do Capitólio dos EUA.
Samuel Mayer Isaacs, editor do
jornal Jewish Messenger (Mensageiro Judaico), escreveu acerca dos Estados
Unidos em 28 de dezembro de 1860: “Esta república foi a primeira a reconhecer
nossas reivindicações de igualdade, com homens de quaisquer denominações
religiosas. Aqui podemos nos sentar cada um debaixo de sua videira e figueira,
sem ninguém para nos amedrontar.”
Em 1862, o jornal London Jewish
Chronicle (Crônica Judaica de Londres) noticiou: “Agora temos algumas palavras
dos judeus dos Estados Unidos em geral… Tendo a Constituição estabelecido
perfeita liberdade religiosa, os judeus eram livres nos EUA… Eles… num tempo
comparativamente curto, prosperaram e tiveram sucesso ali num grau que nunca
aconteceu na Europa.”
Na época da Guerra Civil, a
população dos Estados Unidos era 31 milhões, inclusive em torno de 150 mil
judeus. Um número estimado de 7 mil judeus lutou no exército da União e 3 mil
lutou no exército confederado, com cerca de 600 soldados judeus morrendo em
batalha.
Os generais judeus da União eram:
Leopold Blumenberg; Frederick Knefler; Edward S. Salomon e Frederick C.
Salomon.
Os oficiais confederados judeus
incluíam: Judah P. Benjamin, ministro da Guerra; coronel Abraham Charles Myers,
general intendente; e o Dr. David Camden DeLeon, ministro da Saúde. O Dr. Simon
Baruch, que era cirurgião, serviu na equipe pessoal do general Robert E. Lee.
O major Raphael J. Moses era o
Oficial Comissário da Georgia e depois da guerra começou uma indústria de
pêssegos na Georgia.
Enquanto que o primeiro capelão
católico do Exército dos EUA foi nomeado durante a Guerra entre EUA e México, o
primeiro capelão judeu foi nomeado durante a Guerra Civil, o Rev. Jacob
Frankel, da Congregação Rodeph Shalom da Filadélfia.
Em 1 de março de 1881, o czar
Alexandre II da Rússia foi assassinado e um pogrom começou contra os judeus,
fazendo com que mais de 2 milhões fugissem para os EUA.
Em 1916, a população dos Estados
Unidos era 100 milhões, dos quais 3 milhões eram judeus.
Durante a 1ª Guerra Mundial, o
presidente Woodrow Wilson escreveu: “Enquanto que em países em guerra há 9
milhões de judeus, a maioria dos quais estão destituídos de comida, abrigo e
roupas; expulsos de suas casas sem aviso… provocando fome, doença e sofrimento
imensurável… o povo dos Estados Unidos ficou sabendo, com tristeza, dessa
horrível situação… Proclamo 27 de janeiro de 1916 como dia para fazer
contribuições, mediante a Cruz Vermelha Americana, para a assistência dos
judeus assolados.”
Exato fazem muito bem, diante de uma imprensa socialista pro palestinos.
E uma resposta de um rabino ao lanterninha de Igreja Edir Macedo que acha junto com seus fiéis vira latas que eles são a continuação de Israel
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