O sistema do planejamento central
é, simplesmente, o reino do caos e da pobreza programada. Não é possível, em
nenhum plano analítico, estabelecer uma equivalência moral entre o capitalismo
e a dita “economia” socialista.
Foi o liberalismo moderno, e não
o Socialismo, que tirou as “massas” (como gostam os marxistas de dizer!) da
pobreza, libertando-as de uma condição de penúria que, há poucos séculos, se
julgava normal e humanamente inultrapassável.
Antes da Revolução Industrial,
passava-se fome na Europa, as cidades não eram iluminadas, a higiene pública
era precária e a esperança de vida, em muitos países hoje desenvolvidos, não
chegava sequer aos 40 anos.
O pão de trigo era um “objeto” de
luxo e o homem do povo, vergado por uma miséria secular, andava descalço.
Roupas baratas e confortáveis? Não havia. O inverno era penoso e mortífero.
Pasta de dentes, escovas
económicas de limpeza diária, tratamento bucal, nada disto existia.
O poderoso rei Luís XIV, dono da
elegante França de então, tinha os dentes estragados e exalava como é óbvio, um
mau hálito.
Se há uma coisa que o capitalismo
liberal faz, e tem feito, com notável êxito, nos últimos 3 séculos, é ESPALHAR
A PROSPERIDADE.
O capitalismo, democrático por
definição, é uma inigualável fonte de progresso e bem-estar da maioria. Faz com
que o conforto deixe de ser um privilégio dos nobres ou da realeza.
Só mesmo por crassa ignorância
ou, de qualquer forma, por um ódio pueril e incurável à liberdade e aos
benefícios advindos da empresa capitalista, cujo cerne é a “destruição criativa”
de que falava Schumpeter.
O mercado é, sem qualquer dúvida,
o mais poderoso instrumento de justiça social que a humanidade inventou até
hoje.
Papaguear o estalinismo, como
diria um Jean.Francois Revel, não nos leva a parte alguma. Pelo contrário.
No meu caso, só abracei a defesa
da economia de mercado e da inerente liberdade de iniciativa quando, mediante
uma honesta e demorada pesquisa, feita durante vários anos, percebi a sua
superioridade (aliás imensa e incomparável!) relativamente ao fracassado
socialismo totalitário, que, de Cuba à Coreia do Norte, só produziu miséria,
atraso tecnológico e repressão política.
O socialismo é uma sociedade amordaçada e policial, é sinónimo de
opressão e decadência. O progresso social só existe quando se salvaguarda a
Liberdade humana (composta de várias liberdades instrumentais), através das
instituições do Estado de direito e do chamado “governo representativo”,
legítimo e prestador de contas.
A propriedade privada e a
autonomia individual são a mola inconcussa da Riqueza das Nações. Eis o
"governo das leis", por oposição à arbitrariedade do Príncipe.
O progresso social só existe
quando se salvaguarda a Liberdade humana (composta de várias liberdades
instrumentais), através das instituições do Estado de direito e do chamado
“governo representativo”, legítimo e prestador de contas.
A propriedade privada e a
autonomia individual são a mola inconcussa da Riqueza das Nações. Eis o
"governo das leis", por oposição à arbitrariedade do Príncipe.
Não há outra via, desenganem-se
os utópicos de meia tigela. Mas é preciso pesquisar e compreender porquê,
desfazendo, assim, as falsas ilusões de outrora e os equívocos ideológicos.
As três condições essenciais do
progresso são, ainda hoje, aquelas que Adam Smith identificou em 1755: paz
social, impostos leves e uma boa administração da justiça.
Os POBRES fogem, aos milhares, de
Cuba para Miami [não conheço nem 1 só norte-americano que tenha feito o
percurso inverso; vocês conhecem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário