segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Qual deve ser o tamanho do estado ( burocracia cara e inepta) brasileiro. .

                           Resultado de imagem para O Estado que sufoca o cidadão.   
              Este blog liberal abre espaço para os libertários.
Pois é, parece que todos adoram um ditador benevolente. Ou até mesmo um brutal. Desde que a fúria dele esteja apontada na outra direção. Igualmente, todos amam ver o aprofundamento de sua agenda, desde que as partes não tão legais estejam apontadas para a outra direção. Aceitamos rapidamente abrir mão de nossas liberdades em troca da promessa de que nossos líderes amados irão esmagar a nossa diabólica oposição.
Porém, sempre vale repetir: todo o poder utilizado para controlar nossos inimigos sociais e políticos também pode ser utilizado para nos controlar.
Vocês progressistas adoram quando um líder iluminado recorre a medidas provisórias para avançar uma agenda esquerdista, contornando todo o Congresso e todo o sistema de freios e contrapesos. E também adoram rotular os oponentes, dizendo que eles são "reacionários" que "impedem o progresso" e que não querem que um "governo do povo" faça mais pelo povo.
Vocês, em suma, adoram quando o estado impõe medidas intervencionistas que são de sua total aprovação.
Mas vocês se esquecem de que este mesmo poder sempre poderá cair nas mãos de um indivíduo que irá utilizá-lo para perseguir vocês. Tal possibilidade é de real concretização nos EUA. E poderá ocorrer também no Brasil. Sim, deve estar sendo apavorante. As liberdades de que vocês abriram mão em troca de segurança e os poderes que ajudaram a entregar ao governo podem nunca mais voltar.
Quem aceita abrir mão de suas liberdades individuais em troca das promessas de um governo benevolente entrará em desespero tão logo esse governo cair em mãos de alguém que vocês consideram tirânico e ditatorial.
Mas, e se o governo não tivesse nenhum poder sob sua vida pessoal? E se Trump ou Bolsonaro se limitassem apenas a fazer "ameaças" (sob o ponto de vista seus), sem no entanto ter qualquer meio para agir de acordo com seus desejos "maldosos"? Em suma, e se nossos políticos jamais tivessem o poder de nos tolher em nossas liberdades civis e econômicas?
É exatamente isso o que defendemos nós, os libertários. Foi exatamente para evitar esse tipo de totalitarismo que nós nos opomos veementemente ao governo quando vocês estavam no poder e o expandiam continuamente sobre todas as áreas. Sabíamos o que estava sendo criado. E vocês agora também saberão.
Que tal vocês agora finalmente começaram também a se opor ao estado, ajudando a limitar seu tamanho e o poder de seus ocupantes?
Nós libertários acreditamos que o governo não tem o direito de 1) dizer o que você pode ou não pode comprar; 2) estipular um pedágio que você deve pagar ao comprar produtos estrangeiros; 3) confiscar uma fatia da sua renda, não importa qual seja o destino dela; 4) fechar uma parte do mercado para suas empresas favoritas; 5) subsidiar pessoas ou empresas; 6) determinar com quem você pode se casar; 7) determinar com quem você pode se relacionar comercialmente; 8) especificar em quais áreas da economia você pode ou não empreender.
Nossa filosofia é simples e justa: não agredimos pessoas inocentes, não confiscamos sua propriedade honestamente adquirida e não impomos nenhum estilo de vida. E também não aceitamos que um determinado estilo de vida — seja ele alternativo ou progressista — seja imposto a nós como sendo um novo normal. Acreditamos que ninguém deve roubar nada de ninguém, por mais "belas e justas" que sejam suas intenções redistributivas.
Sob esse arranjo, o governo — caso ele sequer existisse — seria comandado por um presidente tão restringido, que nem sequer seria importante saber quem ele é. Viveríamos em uma sociedade livre que não é controlada por ninguém, exceto por seus membros em suas qualidades de cidadãos, pais, trabalhadores e empreendedores.
Seria uma sociedade na qual as pessoas deveriam governar a si mesmas e planejar sua própria economia, e não tê-la planejada por burocratas em uma capital distante.  O presidente nunca se interessaria pelo bem-estar do povo porque o governo federal não teria voz nesse assunto. Isso seria deixado para as próprias comunidades decidirem.
O resultado das eleições seria altamente irrelevante porque a sociedade é regida por leis e não por homens. Não tememos o governo porque ele não nos tira nada, não nos dá nada, e nos deixa em paz para moldarmos nossas vidas, comunidades e futuros.
Para nós, o único governo bom é aquele que não existe.  O segundo melhor governo é aquele que menos governa.  Como disse Thomas Paine, governo, em seu melhor estado, é um mal necessário e, no seu pior estado, é intolerável. A melhor coisa que qualquer governo poderia fazer seria simplesmente nos deixar em paz.
Essa filosofia é chamada de liberalismo clássico. 
Funcionaria nos dias de hoje? Pense nas questões litigiosas da sociedade atual. Cada uma certamente envolve uma área que está relacionada com alguma forma de intervenção governamental. Os conflitos atuais giram em torno do desejo de apoderar-se da propriedade de terceiros usando para esse fim o aparato político de coerção que é o estado. A nossa sociedade seria mais pacífica e próspera se tivesse seguido o programa liberal? A pergunta carrega sua própria resposta.
       
                                                    
                                                        

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