quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

As razões para a reforma da previdencia social no Brasil

Resultado de imagem para Charges aposentadoria CLT versus a do funcionario Publico

O povo hedonista e distraido chamado brasileiro, sempre acha que, o custeio de seu conforto deve ser transferido para o vizinho.e porque chegamos neste ponto porque os sindicatos e corporações de servidores públicos tornam os orçamentos ( nossos impostos) refém de suas demandas Segundo tudo que é arrecadado pelo INSS custeia 4 despesas a saber: Aposentadorias CLT, Aposentadorias Públicas, Saúde e Pensões por morte. não ha em nenhum lugar do planeta,tal experiência.só nesta selva Aposentadoria de servidor público custa quase 30 vezes mais do que a do particular (CLT),O rombo da previdência para os servidores públicos federais alcançou, no ano passado, R$ 51 bilhões que sairão de outras rubricas para cobrir este rombo Em uma conta simples, equivale a dizer que cada trabalhador do setor custa, por ano, R$ 53.684 para os nossos bolsos, além daquilo que o INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) tem para pagá-los. No ano passado, o INSS precisou dos tais R$ 51 bilhões a mais para poder pagar os salários dos 950 mil servidores públicos federais aposentados, entre eles ex-funcionários do governo, da Receita, da Polícia Federal, etc. Eles se aposentam com o salário integral, independentemente do valor da contribuição.
A previdência também banca a aposentadoria de todos os trabalhadores brasileiros, sendo que a maioria deles não tem um plano complementar de investimento para ter uma velhice tranquila. Mais de 24 milhões de aposentados do setor privado estão no chamado RGPS (Regime Geral da Previdência).
Em 2015, esse regime teve um déficit de R$ 43 bilhões. Isso significa que o Tesouro ( o seu e o meu bolso )teve de desembolsar R$ 1.791 por trabalhador, por ano, para complementar o dinheiro que o INSS paga para cada um.
As aposentadorias dos trabalhadores do setor privado não passam de R$ 3.691 por mês, mesmo que ele tenha contribuído sobre um salário maior durante anos. No setor público, estima-se que o salário médio da aposentadoria saia por R$ 9.000 por mês.
É para acabar com essa disparidade que está em debate a criação de um plano de previdência complementar para os servidores federais. A ideia é limitar, assim como ocorre com os aposentados do setor privado, o limite de quanto os ex-servidores podem receber do INSS. Ou seja, se quiserem o salário integral, terão de pagar uma previdência extra.
A aposentadoria deles, portanto, seguiria as mesmas regras dos demais trabalhadores brasileiros: a previdência social paga os benefícios até um limite, e para manter o salário integral na aposentadoria o trabalhador precisa contribuir para uma previdência extra, como as feitas pelos bancos.
Se aprovado, o projeto vai tirar da conta do Tesouro o complemento dessas aposentadorias e o novo regime só irá valer para funcionários que ingressarem no setor público após a regulamentação. Os servidores públicos que hoje estão na ativa, portanto, não sofreriam mudanças no regime.
A necessidade da criação da previdência complementar do servidor público foi definida pelas emendas constitucionais 20 de 1998, e 41 de 2003, mas até hoje não foram regulamentadas.Se o regime de aposentadoria do servidor público não mudar, o déficit deste regime, que cresce 10% ao ano, irá crescer muito mais do que isso, uma vez que nos próximos cinco anos, 40% dos funcionários públicos federais atingirão idade para se aposentar.Simples assim.




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