sexta-feira, 7 de julho de 2017

No socialismo encontrarão, somente miséria e servidão


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O mito da qualidade de vida em Cuba

Tão débil quanto mito que sugere que os países nórdicos sejam socialistas (ou pelo menos Estado do bem-estar social) é a falácia da elevada qualidade de vida em Cuba. Como bem teorizaram Mises e Hayek é impossível para uma economia planificada produzir qualquer bom resultado socioeconômico devido ao “problema de calculo econômico” e “problema de dispersão do conhecimento”. O mito de que Cuba tenha uma elevada qualidade de vida, parte do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano, divulgado anualmente pela ONU. Com isto, socialistas no mundo inteiro, deixam de ignorar o absoluto fracasso da URSS, China e Coreia do Norte, dentre outras nações para focar seus argumentos em um suposto sucesso cubano. O que os militantes socialistas se esqueceram de relatar (é mais provável que desconheçam) é o fato de que Cuba não permite vistorias internacionais a fins de verificar sua qualidade de vida. Todos os índices publicados pela ONU são enviados pelo governo. É fato histórico que todas as ditaduras socialistas, jamais permitiram que sua pátrias fossem assistidas internacionalmente.

O motivo para Cuba proibir vistorias internacionais profundas é claro, historicamente notório e de fácil entendimento e herança de antigos regimes socialistas. A URSS, por exemplo, enviava dados à ONU que a colocava como 26º em IDH. Todavia em 1990, com a dissolução do bloco e a introdução da análise internacional, seu epicentro: a Rússia despencou mais de cinquenta posições. As demais nações que formavam a URSS apareceram em posições muito piores que o centro do governo comunista. Logo, confiar nos dados cedidos pela economia planificada de Cuba, seria como confiar nos dados cedidos pela URSS. Doravante, a ideia de um IDH cubano elevado é de fácil refutação. O IDH combina três fatores: o primeiro é o Índice de Educação que calcula o numero de pessoas alfabetizadas e a taxa de escolarização, o segundo é a Longevidade que analisa a expectativa de vida, mortalidade infantil e a qualidade da saúde, o terceiro fator é a Renda a partir do PIB per capita e do PPP (pode de paridade e compra). Tendo em base a metodologia de medição usada pelo IDH, podemos garantir que o IDH de Cuba é falso.

É de conhecimento internacional que o PIB cubano não é calculado nos padrões internacionais. A ditadura castrista soma valores referentes a todo setor público às precárias atividades econômicas da ilha, ,produzindo uma elevação artificial. Segundo a ditadura, a renda per capita cubana é de UU$ 10.200 (2015) enquanto a mais elevada média salarial anual chega a míseros UU$ 300 (médicos mais bem pagos) em uma desproporção assombrosa. Também cabe citar que o PPP é um método que não pode ser usado em uma economia fechada com uma taxa de câmbio arbitrada pelo governo. Outro fator é a saúde: acalmada pelos “baixos índices” de mortalidade infantil. De acordo com os números cedidos de Cuba à ONU, a ilha está na 44º colocação no ranking mortalidade infantil. Entretanto, segundo a ONU, em 1958, (um ano antes à revolução) Cuba estava na 13º colocação. Logo encontramos um nítido retrocesso neste quesito, embora Cuba divulgue valores muito superiores a realidade, através de mentiras estatísticas impostas pelo regime.

Em 2011 o Dr. Juan Felipe Garcia da Florida entrevistou diversos médicos refugiados que alegaram que pediatras falsificam registros a pedido do regime. Eles não somente encobrem a morte precoce de crianças, como fazem dezenas de abortos diariamente. Mesmo sem sinais de anomalia na gravidez o aborto é uma prática usada para reduzir as taxas de mortalidade infantil, quando a realidade socioeconômica as levaria inevitavelmente ao óbito. A realidade da medicina cubana é oposta as imagens filmagens de Michael Moore. Ele apenas filmara os hospitais pagos em dólar para estrangeiros e para as elites políticas. Vários cinegrafistas amadores gravaram hospitais como os que foram exibidos pela Fox News e que revelam a medonha realidade cubana: postos de saúde fechados ou com mínimos medicamentos, hospitais sem infraestrutura, imundos, repletos de sangue, com aparelhos ultrapassados há década, além de pacientes insatisfeitos e médicos frustrados. A medicina cubana é tão precária que em 2015 o governo de Cuba informou sobre um novo surto de cólera em seu território com 163 casos, incluindo 12 turistas.

Há um outro fato inegável sobre a ilha; há mais de 50 anos Cuba sofre de um severo racionamento, tal como ocorre em qualquer nação socialista. Devido ao problema de cálculo econômico, Cuba sofrera imensa escassez logo no início de seu revolução socialista. Em 1963, o governo criou uma caderneta de racionamento usada para que a população possa adquirir uma pequena quantidade de produtos nas distribuidoras estatais. Nestas distribuidoras quase tudo é de má qualidade. Em exemplo não há partes nobres de carnes a disposição da população. O leite é extremamente difícil de se adquirido de tal forma que não dura poucos dias. Toda a população passa horas enfrentando longas filas para conseguir uma unidade diária de pão. E esta situação piora gradativamente de modo que o número produtos disponíveis na lista estatal tem escolhido ao redor dos anos. A única forma de conseguir tais produtos é através do mercado negro por um preço elevado devido a marginalização do comércio privado.

Outra grande falácia a respeito da ilha é sobre seu sistema educacional. As escolas cubanas estão séculos de distancia das escolas na Coreia do Sul, com um computador por aluno, bibliotecas enormes, infraestrutura completa, professores altamente capacitados e até mesmo robôs em sala de aula. Um exemplo claro é que 75% dos estudantes que cursaram graduação de medicina em Cuba (seu suposto melhor curso) não foram capazes de revalidar seu diploma na UFMG em 2015. O mesmo ocorre em todo mundo. Cubanos não participam de análises internacionais para testar o conhecimento de seus alunos ou professores. Em  filmagens amadoras são deflagradas mentiras a respeito das nações capitalistas e ocidentais enaltecendo Cuba, tal como se fosse a nação mais prospera do globo. Cuba também é  notória na censura e reconhecida mundialmente por violar os direitos humanos através de práticas como tortura, prisões arbitrárias, julgamentos injustos, execução extrajudicial, pela perseguição e exclusão de negros, mulheres e homossexuais.


Basta um pequeno passeio pela ilha para notarmos o nível da obsolescência cubana. Prédios em ruínas, sem pintura, ruas sujas, banheiros imundos, lojas com absoluta escassez, filas enormes em toda a ilha, carros que são peças de museus, ruas lotadas de prostitutas, nenhum acesso à tecnologia em um clima de nostalgia que lembra os anos 50. Leigos em história e economia poderiam alegar que todo fracasso cubano deve-se ao embargo norte-americano, o que obviamente é uma mentira. Em 2015 Cuba negociou com 96 países incluindo os EUA. Suas importações cresceram acentuadamente nas ultimas décadas. O problema de Cuba esta em sua quase nula produtividade, pois não há espaço para empreendedores. Mesmo que Raul Castro tenha liberado terras a agricultores privados e o direito de comercializar a determinados indivíduos faltam equipamento para trabalhar a terra e bens para serem comercializados uma vez que tudo deve passar antes pelo governo. A única solução para Cuba é dar fim a ditadura, privatizar setores, desregulamentar a economia como fizera a Rússia, China e Vietnã. No socialismo encontrarão somente a miséria e servidão!

                                                        

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