O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) é uma pesquisa
idealizada em parceria entre o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação
Educativa e realizado com o apoio do IBOPE Inteligência com o objetivo de
mensurar o nível de alfabetismo da população brasileira entre 15 e 64 anos,
avaliando suas habilidades e práticas de leitura, de escrita e de matemática
aplicadas ao cotidiano.
É considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo
ler e escrever algo simples, não tem as competências necessárias para
satisfazer as demandas do seu dia a dia e viabilizar o seu desenvolvimento
pessoal e profissional.
Mais de 80 % hoje dos universitários brasileiros, estão
enquadrados em algum dos três critérios abaixo
Elementar 32 % dos universitários - As pessoas classificadas
neste nível podem ser consideradas funcionalmente alfabetizadas, pois já leem e
compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo que seja
necessário realizar pequenas inferências, resolvem problemas envolvendo
operações na ordem dos milhares, resolvem problemas envolvendo uma sequência
simples de operações e compreendem gráficos ou tabelas simples, em contextos
usuais. Mostram, no entanto, limitações quando as operações requeridas envolvem
maior número de elementos, etapas ou relações;
Intermediário 42 % dos universitários – Localizam informações
em diversos tipos de texto, resolvem problemas envolvendo percentagem ou
proporções ou que requerem critérios de seleção de informações, elaboração e
controle de etapas sucessivas para sua solução. As pessoas classificadas nesse
nível interpretam e elaboram sínteses de textos diversos e reconhecem figuras
de linguagem; no entanto, têm dificuldades para perceber e opinar sobre o
posicionamento do autor de um texto.
Proficientes e somente
vejam isto 22 % dos universitários estão
nesta categoria - Classificadas neste nível estão as pessoas cujas habilidades
não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos em situações
usuais: leem textos de maior complexidade, analisando e relacionando suas
partes, comparam e avaliam informações e distinguem fato de opinião. Quanto à
matemática, interpretam tabelas e gráficos com mais de duas variáveis,
compreendendo elementos como escala, tendências e projeções.
Agora imaginem os amigos, os seus chefes ou superiores, que
veem novelas a noite, e aos domingos programas estúpidos de auditório,
governando você que lê Miguel de Cervantes, Gonçalves Dias, Graciliano Ramos,
Jorge Luiz Borges, etc. já pensaram
nisso.?
Nenhum comentário:
Postar um comentário