terça-feira, 13 de outubro de 2015

Um povo doente, contrai dívidas impagáveis.


                                    

                                         Um povo doente, contrai dívidas impagáveis

Para uns, é a necessidade. Para outros, a vaidade. Para muitos, um impulso tão forte que não dá para controlar. E lá se vão o saldo da poupança, os limites do cheque especial e do cartão de crédito, as moedas do cofrinho do filho. Os motivos podem ser diferentes. Mas, no fim das contas, o que sobra é uma pessoa endividada. Segundo relatório 80 milhões de brasileiros devendo dinheiro a bancos e outras instituições, segundo o Banco Central. Em maior ou menor grau. A maior facilidade promovida pelo PT com amplo apoio da TV Globo, de se conseguir crédito no nos últimos anos tem o seu peso. Mas especialistas em finanças e no comportamento humano apontam o descontrole emocional como o grande vilão dessa história.

Vamos lembrar dos fatores que fogem ao controle pessoal e contribuem para o endividamento. Eles geralmente começam com a letra D: desemprego, divórcio, desastre – um acidente que impede a pessoa de trabalhar por um tempo -, doença (do corpo ou da alma). Tem gente deprimida que toma remédio, bebe, faz terapia. Outros fazem compras. “A compra provoca a produção de dopamina, aumentando a sensação de bem estar”, povo doente.


Para o povo doente, o principal motivo de tantas dívidas é a impulsividade. “Dinheiro é emoção”, dizem. A dificuldade de controlar as emoções levou a universitária Helen (que pediu para não ter o sobrenome divulgado) a entrar no rol dos devedores. Aos 22 anos, prestes a se formar em administração de empresas ( adestramento funcional ), ela tem um débito superior a R$ 4 mil. A dívida original era de R$ 500. Consumista assumida ( doente), fã de roupas e sapatos, Helen não tem mais cartão de crédito e está com o nome sujo na praça. As dificuldades não acalmaram muito o instinto comprador da universitária. O local onde trabalha recebe a visita de vendedoras porta a porta de roupas e cosméticos.
“Meu salário (R$ 1.550) é contado para pagar essas compras”, confessa Helen. Ela jura que está tentando se controlar um pouco mais. Em outubro, vão sobrar R$ 50 para outras despesas. Já é um começo. “Hoje, as pessoas não conseguem se sentir vistas se não estiverem consumindo”,  o consumo exacerbado visto atualmente está associado ao contexto social e cultural. Antes, os ideais eram muito mais ligados à questão do ser. Os valores eram repassados pelos pais.alô reprodutores e incubadoras de plantão.
Com o avanço da tecnologia e da ciência, a humanidade foi quebrando limites, o que acabou gerando um sentimento de onipotência. “As pessoas começam a não ter limites com relação ao ter. Os ideais apontam hoje para a aparência e objetos concretos. Tudo é para o consumidor”. .Por mais absurdo que pareça, as pessoas se acostumam com a situação. Não querem enxergar o problema. Ou não conseguem.
Os brasileiros precisam urgentemente, reaprenderem a lidar com o dinheiro não sei como, ja que são tribos dinheiristas.  Vale procurar ajuda de um financista, psicólogo ou psicoterapeuta. Também não custa nada fazer um pedido à Santa Edwiges, protetora dos endividados. O dia dela está chegando. É 16 de outubro.

                                        Seguir a austeridade de nossos avós nem pensar.
                                                                          
                                            

                                                                        

Nenhum comentário:

Postar um comentário