Detalhe: Nenhum deles ficou rico depois que saiu do governo
O historiador Wander Pugliese no link abaixo esclarece em 20 minutos, como se construiu uma mentira, repetida várias vezes, sobre o regime autoritário de 1964 e que como os autores desta mentira vivem hoje dentro do estado brasileiro, enriquecendo a si e aos seus protegidos, com este discurso.
http://www.hulkshare.com/radionereu/jornal-da-nereu-31032014-wander-pugliesi-professor-e-historiador
Do Descobrimento do Brasil é 22 de abril de 1500. Dessa data até 7 de setembro de 1822, decorreram 322 anos de Brasil-Colônia; e de 7 desetembro de 1822 até o dia de hoje, contam-se 191 anos de Brasil-Independente.
Somente daqui a 131 anos, portanto em 2144, o Brasil-Independente estará empatado com o Brasil-Colônia. Com certeza, nenhum de nós estará aqui!
A partir dessa curiosidade contábil, o Brasil-Independente contemporâneo pode ser analisado por três abordagens:
Primeira abordagem: Devemos à Família Imperial Bragança, nas pessoas dos Imperadores do Brasil, Pedro I e Pedro II, a unidade territorial do país, que se encontra intacta no tempo, ontem e hoje;
Segunda abordagem: Devemos a Getúlio Vargas, a idéia atual de Brasil-Nação-Unida-e-Soberana. Nesse sentido Getúlio Vargas, a despeito de todas as críticas, foi um “estadista” e esse reconhecimento já faz parte da História do Brasil; e
Terceira abordagem: O Brasil foi pensado em termos de longo prazo e planejado estratégicamente, nos governos de Getúlio Vargas, Jucelino Kubitschek , e no período do Regime Militar (1964 a 1985), nas palavras do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Em tempo, sobre a matéria postada no Plano Brasil, de segunda-feira, 09/09/2013: “HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA: HÁ 30 ANOS, FOI NOTÍCIA NA ZERO HORA DE PORTO ALEGRE (RS), “GOVERNO BRASILEIRO VETA A COPA DO MUNDO NO BRASIL””, o filho do Presidente, João Figueiredo (1979-1985), Paulo Figueiredo, conta do porque o seu pai se recusou a trazer a Copa do Mundo para o Brasil .
“O Velho (João Figueiredo) não concordava que o país dispendesse quase 1 bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da Fifa, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava. Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional – taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot – agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento.
Para se ter uma idéia: produzíamos apenas, em 1979 (quando houve o segundo “oil shock”) 164.000 barris de petróleo por dia, contra uma demanda de 1,2 milhões. Um forte investimento nos programas de prospecção e mudança no perfil do refino, associado à criação e implementação do Proácool, permitiu que em 1985 se atingisse uma produção de 640 mil barris/dia , fora a triplicação das reservas cubadas de gás, e ainda tivéssemos grande parte da bacia de Campos instalada (o que, sem medo de falar bobagem, até hoje garante o abastecimento do nosso carro ou o óleo diesel do nosso busão.)
Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes :
– várias hidrelétricas, começando por Itaipu – até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, etc, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras – que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço) ;
– conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos – graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa “Plante que o João garante”;
– um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas;
– multiplicação da malha rodoviária – a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs : Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino ; e,
– o que não vejo ninguém da mídia mencionar (até porque não lhes interessa) : a construção de 2,4 milhões de casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais do que a soma de todos os outros governos (?!) que sucederam.”
A destruição do Brasil paulatinamente sem OSPB. Educação Moral e Civica
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